sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Mês da Bíblia 2012

     A proposta para o mês de setembro de 2012 é o estudo do Evangelho segundo Marcos associada ao Projeto nacional de Evangelização: O Brasil na missão Continental. Este projeto foi elaborado pela América Latina após a Conferência de Aparecida e reassumido pela Assembléia dos Bispos do Brasil em 2011.
O Evangelho segundo Marcos foi escolhido em sintonia com o ano Litúrgico que estamos vivenciando, o qual, juntamente com o Projeto Nacional de Evangelização, nos ajudará a revisitar os escritos da Comunidade de Marcos, percorrendo os cincos aspectos fundamentais do processo de formação do discípulo missionário: o encontro com Jesus Cristo, a convenção, o discipulado, a comunhão fraterna e a missão.
O tema escolhido pela Comissão Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é: Discípulos Missionários a partir do Evangelho de Marcos, e o lema é: Coragem!Levanta-te!Ele te chama!É a expressão presente na narrativa da cura do cego Bartimeu em Mc 10,49. È um texto relevante em Marcos, que nos mostra cada etapa do processo de discipulado e de seguimento de Jesus Cristo.
Com esse projeto da CNBB e o aprofundamento do Mês da Bíblia, damos um novo passo na nossa ação evangelizadora, em continuidade com as ricas experiências e conquistas da Animação Bíblica no Brasil, que tem por objetivo proporcionar a todos os batizados uma experiência mais profunda da fé cristã, possibilitando um encontro pessoal com Jesus Cristo vivo e, por ele, com o Pai, no Espírito Santo. 

Quem é o autor? 
Quem é Marcos? A tradição mais antiga o identifica com João Marcos (At 12,12), acompanhante do apóstolo Paulo (At 13,5. 13; FM 24), primo de Barnabé (CI 4,10), natural de Jerusalém. Ele era cristão convertido do judaísmo e discípulo de Pedro (1 Pe 5,13). Essa tradição remonta a Papias, bispo de Hierápolis (c. de 120-130 E.C.).
Conforme os estudos do Segundo Testamento, o evangelista Marcos ou a sua “escola” teria escrito o evangelho em Roma ou, com maior probabilidade, na região Siropalestinense, entre os anos 65 e 70, imediatamente após a destruição de Jerusalém (cf. Mc 13).
Porém não há como conhecê-lo sem ser mediante os elementos presentes no texto, como sua linguagem, estilo e outros aspectos literários. Marcos escreve de forma simples, numa linguagem muito própria à literatura popular grega. As narrativas são apresentadas de forma bem elaborada e o autor é muito cuidadoso nos detalhes.
Tudo indica que ele era um judeu-cristão de língua grega e aberto á missão universal.
O Subsídio está dividido em quatro temas, preparados para o estudo e aprofundamento destes capítulos, além de uma celebração final para a conclusão dos encontros. 

No primeiro tema:
O chamado dos primeiros discípulos, “Siga-me”.
O Evangelho segundo Marcos, provavelmente, foi o primeiro texto da catequese das primeiras comunidades. Ele tinha como principal finalidade responder à pergunta: “Quem é Jesus?” e ao mesmo tempo mostrar o que significa ser discípulo.
Os textos para a nossa reflexão (Mc 1,16-20; 2,13-14) têm como cenário a Galiléia. Nesta região cruzavam-se importantes estradas que se dirigiam por todas as direções. É considerada uma terra pagã, pois sua população é bem mesclada entre gregos e os povos da região, resultado de inúmeras invasões. Por isso, é vista com desprezo e desconfiança e na época chamada de a Galileia das nações ou dos pagãos. Porém, para o Evangelho de Marcos é uma região importante, visto que a maioria dos acontecimentos ocorreu na Galiléia e foi lá que Jesus passou a maior parte de sua vida e de seu ministério. 

No segundo tema:
Quem é Jesus? “Tu és o Messias”.
A pergunta “Quem é Jesus” (cf. Mc 8,27) é o centro do Evangelho segundo Marcos, ponto de chegada da primeira metade do Evangelho. Essa pergunta nasce da necessidade da comunidade de conhecer Jesus, para melhor segui-lo. Dentro da comunidade havia vários questionamentos sobre a pessoa de Jesus. Uns acreditavam que ele fosse João Batista; outros que ele fosse Elias; e outros, ainda, um grande profeta. Por isso o evangelista vai delineando a identidade de Jesus por meio das suas palavras, de suas ações e atividades, para que a própria comunidade pudesse responder a essa pergunta. 

No terceiro tema:
Coragem! Levanta-te! Ele te chama! “Mestre que eu possa ver novamente”.
Jesus atende à súplica do cego que grita por ele, não obstante à repreensão dos que o acompanhavam, e chama-o. O cego deixa o manto. Isso é revelador se considerarmos que o manto é figura da própria pessoa; era também o que ele tinha para cobrir o seu corpo, a sua segurança. Ele então deixa de lado, de algum modo, sua vida e sua segurança. Com esse gesto O evangelista indica que o cego/discípulo cumpre agora as condições do seguimento: Ele deixa tudo para seguir Jesus, aceitando carregar a cruz e disposto, se preciso for, a dar a vida. 

No quarto tema:
Aonde nos leva o medo? Como vencer o medo?
Lendo os últimos capítulos do Evangelho segundo Marcos, ficamos impressionados com as atitudes negativas dos discípulos em contraste com o dom total de Jesus. Os doze tinham vivido com Jesus durante um bom tempo, decididos a segui-lo até se realizar o Projeto do Reino de Deus que ele pregava. Jesus lhes tinha avisado o que os esperava: perseguição, sofrimento e morte. Mas também ressurreição.

Na celebração final, aprofundamos a fé. “A tua fé te salvou!” 

Fonte: Paulinas

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Melhores momentos da chegada dos símbolos

Acompanhe os melhores momentos da chegada dos símbolos da Jornada Mundial da Juventude em nossa paróquia, através do vídeo produzido pelo Grupo de Oração Línguas de Fogo.


Matéria: João Paulo / Finalização: Bruno Araújo / Redação: http://matrizdesantana.blogspot.com.br/  Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant’Ana

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Entenda as riquezas do Concílio Vaticano II na vida da Igreja

Um verdadeiro "fermento de novidades" na Igreja Católica. Um acontecimento que fez a Igreja retomar a consciência sobre o que ela é e qual é sua missão no mundo. Assim foi o Concílio Vaticano II, que completa 50 anos de existência neste Ano da Fé, proclamado pelo Papa Bento XVI para o período de 11 de outubro de 2012 a 24 de novembro de 2013. 
Com 16 documentos publicados, o Concílio enfrenta as dimensões do que é ser Igreja, procurando olhar tanto para sua história quanto para o futuro. Isso foi o que explicou o presidente da Comissão Episcopal Pastoral de Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Armando Bucciol.
Ele destacou que, nas próprias orientações do Papa Bento XVI, é possível perceber que o Concílio Ecumênico Vaticano II representou continuidade e ruptura da vida da Igreja. "Eu aceito sem dúvida, como o Papa insiste, que foi continuidade com a história precedente da Igreja; também em si marca a nossa história eclesial e podemos considerá-lo como o evento que o Espírito Santo gerou com a atuação concreta de pessoas, o evento de maior peso do último século da nossa história".
Em 50 anos, muitas foram as mudanças, de forma que é difícil expressar em poucas palavras tantas alterações. "É todo um movimento de reforma que acontece em diversos âmbitos, começando pela Liturgia, depois no campo do relacionamento da Igreja com o mundo, com as outras religiões. Ousaria dizer que o elemento talvez mais importante é a respeito da Palavra de Deus”, elencou o bispo.

O que levou ao Concílio Vaticano II? 
Dom Armando contou que ele era adolescente e estava no seminário quando foi anunciado o Concílio. Ele explicou que a Igreja na época do Papa Pio XII tinha grandes valores e méritos, mas se defendia de um mundo agressor caracterizado pelo materialismo, comunismo e racionalismo. De acordo com o bispo, o sucessor de Pio XII, Papa João XXIII, soube captar os finais dos tempos e compreender a necessidade de mudança na Igreja.
“Ele (Papa João XXIII) percebe que a Igreja deve se abrir, entrar em diálogo, não pode ser uma Igreja fechada e, portanto, eis que propõe o Concílio, como momento de partilha, de busca. Eu acredito mesmo, à luz de tudo aquilo que aconteceu, que foi um grande presente de Deus por meio dos Papas que nossa Igreja recebeu. Com certeza, nesta época em que o Concílio aconteceu, muito coisa precisava ser revista e, com a graça de Deus, isso se deu”. 

Documentos
Os frutos que o Concílio trouxe para a Igreja estão organizados em 4 constituições, 3 declarações e 9 decretos. De acordo com Dom Armando, a constituição é algo de peso maior, discorrendo sobre temas como Liturgia, Palavra de Deus e Igreja no mundo contemporâneo, por exemplo. Já os decretos se fundamentam nas constituições, que são as grandes luzes, mas isso não significa que tenham menor valor.
O bispo disse ainda que, nesses documentos, praticamente toda a vida da Igreja é revista à luz da Palavra de Deus, da Tradição e do Magistério. Ele também explicou que o processo para definir uma autocompreensão da Igreja acerca de sua existência e missão envolve o trabalho de comunhão eclesial.
“A Igreja em sua comunhão eclesial, o Papa com todos os bispos, faz uma leitura com a ajuda de um grande número de peritos, assessores, teólogos, que procuram fazer uma revisão nas diferentes dimensões para depois dizer como é que ela se autocompreende e pretende ser em sua caminhada futura”. 

Ano da Fé: aproveitar as riquezas do Concílio 
Diante das riquezas oferecidas pelo Concílio, o bispo acredita ser oportuno retomar os documentos, não ao pé da letra, mas atentando para seus conteúdos essenciais, de forma a captar aquilo que aconteceu no século passado e que ainda hoje precisa ser compreendido.
“Eu mesmo li dezenas de vezes os documentos, sobretudo os que mais mexem com minha competência específica, sobre Liturgia. Nós podemos perceber que quando se lê e relê, estes documentos são grandes luzes, frutos de tantas cabeças a corações”.
Em especial neste Ano da Fé, Dom Armando acredita que o Papa Bento XVI nos convida a termos uma fé mais sólida, mais madura. Para ele, a luz de Cristo deve iluminar todos os tempos, luz esta que se reflete de formas diferentes em diferentes situações. 
“Penso que é importante que as novas gerações que não viveram a época conciliar procurem conhecer, com uma leitura atenta, profunda e bem fundamentada desses documentos. Nós somos chamados a viver e testemunhar o Evangelho e o Concílio nos ajudou e nos ajuda.

Jéssica Marçal - Canção Nova Notícias

Umari recebe os símbolos peregrinos da Jornada Mundial da Juventude

    A estadia dos símbolos na cidade foi encerrada no último sábado, 25/08, com a Santa Missa presidida pelo nosso vigário paroquial, Pe. Jorge José de Sousa. A solenidade ainda contou com a belíssima apresentação artística da Escola São Francisco de Assis, com a interpretação coreográfica da canção “Nova Geração”, composição do Padre Zezinho. Após a Santa Missa os símbolos da Jornada Mundial da Juventude seguiram em carreata com destino ao distrito de Umari, onde foram recebidos com grande festa.

    A visita dos símbolos contribuiu para despertar em nossos jovens o compromisso com a disseminação da Boa Nova. A Igreja nos convoca através da Jornada Mundial da Juventude para revigorarmos a nossa fé, viver intensamente o Evangelho e romper as barreiras da segregação impostas pelo mundo. Nesse contexto, fica a missão proposta pela visita dos símbolos, que é a de anunciar o Ressuscitado aos povos com o compromisso de viver intensamente o Seu Evangelho.


Matéria: Bruno Araújo / Redação: http://matrizdesantana.blogspot.com.br/  Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant’Ana

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

CNBB conclui reunião sobre projetos litúrgicos

Terminou nesta sexta-feira, 24, a reunião da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia. O encontro realizado nos dias 23 e 24 de agosto buscou definir, analisar, e avaliar os projetos de liturgia da Igreja no Brasil. A proposta da reunião foi fazer uma avaliação de todas as atividades realizadas este ano no setor litúrgico por parte da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

A comissão é formada por Dom Armando Bucciol, presidente, pelo bispo auxiliar de São Paulo, Dom Edmar Perón, e pelo bispo da Diocese de Crato (CE), Dom Fernando Panico. Os bispos são auxiliados por três assessores da Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB): o responsável pela Pastoral Litúrgica, padre Hernaldo Pinto Farias, no Setor de Música Litúrgica, padre José Carlos Sala, e no Espaço Litúrgico, João Martins.

Na reunião, cada um dos assessores da comissão informou como tem sido o andamento dos trabalhos nas suas respectivas áreas. “Tivemos uma panorâmica da realidade litúrgica no Brasil, assim como nós a percebemos, no debate e na troca de ideias, detectar algumas áreas, atividades, âmbitos, nos quais precisamos trabalhar mais ou de uma maneira diferenciada”, explicou Dom Armando.

Os três bispos responsáveis pelo setor são informados das atividades, dos passos dados e dos programas que anteriormente tinham sido planejados e foram executados. “Partilhamos das dificuldades enfrentadas, propostas, e avaliação de tudo que ocorreu neste último período”, disse o presidente.
“É sempre muito positivo o intercâmbio e ver em conjunto o que compete à comissão litúrgica”, finalizou Dom Armando.

Fonte: CNBB / Canção Nova