quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Confissões

Na noite de ontem, 27/02, os sacerdotes do setor Surubim estiveram reunidos para atender as confissões da comunidade bonjardinense. A realização da noite penitencial em nossa paróquia tem a finalidade de exortar os fiéis para uma vivência qualitativamente santa, fundamentada nos princípios da conversão, para que mereçam desfrutar da Páscoa por meio da reconciliação com o Senhor após um criterioso exame de consciência, revisando a sua conduta com o propósito de não mais pecar. 
Devidamente instruídos, recobremos uma vida de santidade para enfrentarmos os desafios propostos pelo mundo. Fortalecidos na fé, e cada vez mais comprometidos com o Evangelho de Jesus Cristo.


Matéria: Bruno Araújo / Redação: Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant’Ana - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Para uma confissão frutuosa

1 - Para confessar bem é necessária uma preparação imediata com a oração. Em seguida, faz-se um atento exame de consciência a partir da última confissão bem feita. Isto significa confrontar-se com a palavra de Deus para distinguir as próprias incoerências, defeitos e fraquezas em pensamentos, palavras, atos e omissões frente às exigências do Evangelho.

2 - Sentir dor e aversão dos pecados cometidos com o propósito de não mais incorrer nos mesmos erros.

3 - Confessar ao sacerdote, "embaixador de Deus", todos os pecados graves ou mortais segundo a espécie e o número; é muito útil confessar-se com frequência, mesmo os pecados vêniais, porque se recebe um dom da graça que dá força no caminho de imitação de Cristo.

4 - Fazer todo possível para reparar o mal. A absolvição apaga o pecado, mas não corrige todas as desordens que ele causou. Por isso perdoado do pecado, o pecador deve ainda recuperar a plena saúde espiritual. O exercício penitencial que o confessor sugere não é dado só para expiação dos pecados cometidos e para reparar eventuais danos causados, mas também como ajuda para iniciar uma vida nova e favorecer a plena reparação da enfermidade do pecado.

Esta reparação é a expressão de uma revisão autêntica da vida, na qual o penitente procura suportar e reparar os efeitos maléficos de suas ações ou omissões, no seguimento de Cristo e em solidariedade com seus irmãos, sobretudo com aqueles diretamente atingidos pelos seus pecados. Ela pode consistir em orações, mortificações, e em obras de misericórdia.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O Sacramento da Confissão

Os batizados são chamados a viver esse sacramento, pois embora no batismo o homem seja liberto do pecado, arrebatado da morte e destinado a uma vida na alegria dos redimidos, à nova vida da graça, recebida neste sacramento, a fragilidade da natureza humana e a inclinação para o pecado (isto é, a concupiscência) não foram suprimidas. Desta forma, Cristo instituiu o sacramento da confissão para a conversão dos batizados, os quais d’Ele se afastaram devido ao pecado.

O sacramento da reconciliação foi instituído pelo Senhor, na tarde de Páscoa, quando apareceu aos apóstolos e lhes disse: «Recebei o Espírito Santo; àqueles a quem perdoardes os pecados serão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes serão retidos» (Jo 20, 22-23). O próprio Jesus perdoou os pecados de muita gente, para o Senhor isso era mais importante que fazer milagres. Ele via aí o maior sinal da irrupção do Reino de Deus, em que todas as feridas são curadas e todas as lágrima enxugadas. O Senhor transmitiu aos Seus apóstolos a força do Espírito Santo, na qual Ele perdoava os pecados. Dessa forma, quando nos dirigimos a um sacerdote para confessarmos nossos pecados, caímos nos braços do nosso Pai celeste.

Assim, o homem arrependido de seus pecados, após um sincero exame de consciência; e uma verdadeira contrição (arrependimento) de seus pecados, motivada pelo amor a Deus e do propósito de não mais pecar, dirige-se ao sacerdote e diante dele descreve seus pecados, obrigando-se a realizar certos atos de penitência, que o confessor lhe impuser para reparar o dano causado pelo pecado. O sacerdote, por sua vez, exerce o dever que Cristo confiou aos seus apóstolos, aos bispos, sucessores destes e aos presbíteros, seus colaboradores, os quais, portanto, se convertem em instrumentos da misericórdia e da justiça de Deus. Eles exercem o poder de perdoar os pecados no Nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

Todo o fiel, obtida a idade da razão, é obrigado a confessar os seus pecados graves ao menos uma vez por ano e antes de receber a Sagrada Comunhão. E quando mais se fizer necessário a partir de um diligente exame de consciência, confessando todos os seus pecados graves. A confissão dos pecados veniais é muito recomendada pela Igreja, embora não estritamente necessária, porque nos ajuda a formar uma consciência reta e a lutar contra as más inclinações, para nos deixarmos curar por Cristo e progredirmos na vida do Espírito.

Desta forma, o dinamismo do «coração contrito» (cf. Sal 51,19), movido pela graça divina, responde ao amor misericordioso de Deus. Isso implica a dor e a repulsa pelos pecados cometidos e o propósito firme de não mais pecar e a confiança na ajuda de Deus. Alimenta-se da esperança na misericórdia divina.

Os elementos essenciais do sacramento da reconciliação são dois: os atos realizados pelo homem que se converte sob a ação do Espírito Santo e a absolvição do sacerdote, que, em Nome de Cristo, concede o perdão. Os efeitos do sacramento da penitência são: a reconciliação com Deus e, portanto, o perdão dos pecados; a reconciliação com a Igreja; a recuperação, se perdida, do estado de graça; a remissão da pena eterna, merecida por causa dos pecados mortais e, ao menos em parte, das penas temporais que são consequência do pecado; a paz e a serenidade da consciência e a consolação do espírito; o acréscimo das forças espirituais para o combate cristão.

Em casos de grave necessidade (como o perigo iminente de morte), pode-se recorrer à celebração comunitária da reconciliação com confissão genérica e absolvição coletiva, respeitando as normas da Igreja e com o propósito de confessar individualmente os pecados graves no tempo oportuno. Um detalhe muito importante, dada à delicadeza e à grandeza deste ministério e o respeito devido às pessoas, todo o confessor está obrigado a manter o sigilo sacramental, isto é, o absoluto segredo acerca dos pecados conhecidos em confissão, sem nenhuma exceção e sob penas severíssimas.

Enfim, pela confissão o homem reconcilia-se com Cristo, com a Igreja e com os irmãos, é, portanto, um sacramento de cura, de recomeço de uma vida de santidade, de acolhimento nos braços do Pai. Assim, como ensinado por São João Maria Vianney, o Cura D'Ars, depois de cada pecado reconhecido, e confessado, ressuscitamos. A confissão concede ao homem a oportunidade de uma vida nova por meio da misericórdia do Senhor.

Aproveite esta Quaresma e se empenhe na vivência da penitência, reconhecendo seus pecados a partir de um exame de consciência sincero, e com o coração contrito, desejando não mais pecar, e procure um sacerdote a fim de receber este sacramento e gozar da vida nova destinada a você por meio da reconciliação com o Senhor.

Fonte: Catecismo da Igreja Católica / Canção Nova

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Avisos

Na próxima quarta-feira, 27/02, os sacerdotes do setor Surubim estarão reunidos para atender as confissões da comunidade bonjardinense. A cerimônia acontecerá na Igreja Matriz de Sant’Ana, às 19h00. É importante enfatizar que os fiéis participem dos atos iniciais, para que instruídos, realizem uma confissão com simplicidade e humildade, expondo os fatos que transgridem da lei de Deus e que mais intensamente pesam na consciência.


Atenção catequistas e crismandos da cidade! No próximo domingo, 03/03, realizaremos mais um encontro de espiritualidade em preparação para o sacramento da Crisma. O evento acontecerá no auditório do Colégio Sant’Ana, das 08h00 às 12h00.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Confira as palavras do Papa antes do Angelus deste domingo

Angelus
Praça São Pedro
Domingo, 24 de fevereiro de 2013
Queridos irmãos e irmãs,
Obrigado pelo vosso afeto!

Hoje, segundo domingo da Quaresma, temos um Evangelho particularmente belo, aquele da Transfiguração do Senhor. O Evangelista Lucas coloca especial atenção para o fato de que Jesus se transfigurou enquanto rezava: a sua é uma experiência profunda de relacionamento com o Pai durante uma espécie de retiro espiritual que Jesus vive em um alto monte na companhia de Pedro, Tiago e João, os três discípulos sempre presentes nos momentos da manifestação divina do Mestre (Lc 5,10; 8,51; 9,28). O Senhor, que pouco antes tinha predito a sua morte e ressurreição (9, 22) oferece aos discípulos uma antecipação da sua glória. E também na Transfiguração, como no batismo, ressoa a voz do Pai celeste: “Este é o meu filho, o eleito; escutai-o!” (9, 35). A presença então de Moisés e Elias, que representam a Lei e os Profetas da antiga Aliança, é ainda mais significativa: toda a história da Aliança é orientada para Ele, o Cristo, que cumpre um novo “êxodo” (9, 31), não para a terra prometida como no tempo de Moisés, mas para o Céu. A intervenção de Pedro: “Mestre, é bom estarmos aqui” (9, 33) representa a tentativa impossível de parar esta experiência mística. Comenta Santo Agostinho: “[Pedro] … sobre o monte … tinha Cristo como alimento da alma. Por que ele iria descer para voltar aos trabalhos e dores, enquanto lá estava cheio de sentimentos de amor santo para Deus e que o inspiravam, portanto, a uma conduta santa? (Discurso 78,3: PL 38,491).

Meditando sobre esta passagem do Evangelho, podemos aprender um ensinamento muito importante. Antes de tudo, o primado da oração, sem a qual todo o empenho do apostolado e da caridade se reduz ao ativismo. Na Quaresma aprendemos a dar o tempo certo à oração, pessoal e comunitária, que dá fôlego à nossa vida espiritual. Além disso, a oração não é um isolar-se do mundo e das suas contradições, como no Tabor queria fazer Pedro, mas a oração reconduz ao caminho, à ação. “A existência cristã – escrevi na Mensagem para esta Quaresma – consiste em um contínuo subir ao monte do encontro com Deus, e depois voltar a descer trazendo o amor e a força que daí derivam, para servir os nossos irmãos e irmãs com o próprio amor de Deus” (n. 3).

Queridos irmãos e irmãs, esta Palavra de Deus a sinto de modo particular dirigida a mim, neste momento da minha vida. Obrigado! O Senhor me chama a ‘subir o monte’, a dedicar-me ainda mais à oração e à meditação. Mas isto não significa abandonar a Igreja, ao contrário, se Deus me pede isto é para que eu possa continuar a servi-la com a mesma dedicação e o mesmo amor com o qual tenho buscado fazê-lo até agora, mas de modo mais adequado à minha idade e às minhas forças. Invoquemos a intercessão da Virgem Maria: ela nos ajude a todos a seguir sempre o Senhor Jesus, na oração e nas obras de caridade.

Fonte: Canção Nova / Especial Papa

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Campanha da Fraternidade 2013: Entenda a campanha

1. A Campanha da Fraternidade de 2013, que retoma o tema Juventude, se propõe olhar a realidade dos jovens, acolhendo-os com a riqueza de suas diversidades, propostas e potencialidades; entendê-los e auxiliá-los neste contexto de profundo impacto cultural e de relações midiáticas; fazer-se solidária em seus sofrimentos e angústias, especialmente junto aos que mais sofrem com os desafios desta mudança de época e com a exclusão social; reavivar-lhes o potencial de participação e transformação.

2. Esta Campanha deseja, no contexto do Ano da Fé, mobilizar a Igreja e, o quanto possível, os segmentos da sociedade, a fim de se solidarizarem com estes jovens, favorecer-lhes espaços, projetos e políticas públicas que possam auxiliá-los a organizarem a própria vida a partir de escolhas fundamentais e de uma construção sólida do projeto pessoal, a se compreenderem como força de transformação para os novos tempos, a desenvolverem seu potencial comunicativo pelas redes sociais em vista da ética e do bem de todos, a assumirem seu papel específico na comunidade eclesial e no exercício do protagonismo que deles se espera, nas comunidades e na luta por uma sociedade que proporcione vida a todos.

3. Evangelizar, hoje, é uma via de mão dupla. Saem de cena os “públicos” ou “destinatários” da evangelização para dar lugar aos “interlocutores”. Os interlocutores da evangelização são pessoas que, numa relação dialogal, se enriquecem pela troca de experiências. Portanto, “escutando e compreendendo os gritos e clamores dos jovens, a Igreja é chamada não somente a evangelizar, mas também a ser evangelizada na atualidade”. Torna-se imprescindível, cada vez mais, caminhar com os jovens e refazer com eles a experiência de Jesus. Na prática, isso significa que “nas atividades pastorais com a juventude, faz-se necessário oferecer canais de participação e envolvimento nas decisões, que possibilitem uma experiência autêntica de corresponsabilidade, de diálogo, de escuta e o envolvimento no processo de renovação contínua da Igreja. Trata-se de valorizar a participação dos jovens nos conselhos, reuniões de grupo, assembleias, equipes, processo de avaliação e planejamento”.

4. Para atingir tal intuito, são estes os objetivos da Campanha da Fraternidade de 2013:

Objetivo geral
Acolher os jovens no contexto de mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na construção de uma sociedade fraterna fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz.

Objetivos específicos
1. Propiciar aos jovens um encontro pessoal com Jesus Cristo a fim de contribuir para sua vocação de discípulo missionário e para a elaboração de seu projeto pessoal de vida;

2. Possibilitar aos jovens uma participação ativa na comunidade eclesial, que lhes seja apoio e sustento em sua caminhada , para que eles possam contribuir com seus dons e talentos;

3. Sensibilizar os jovens para serem agentes transformadores da sociedade, protagonistas da civilização do amor e do bem comum.

(Introdução do texto-base CF 2013) Fonte: http://www.cf2013.org.br/entenda-a-campanha.html

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

O que é a Quaresma?

A quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja marca para nos preparar para a grande festa da Páscoa. É tempo para nos arrepender de nossos pecados e de mudar algo de nós para sermos melhores e poder viver mais próximos de Cristo.

A Quaresma dura 40 dias; começa na Quarta-feira de Cinzas e termina na Quinta-Feira Santa, com a Missa vespertina. Ao longo deste tempo, sobretudo na liturgia do domingo, fazemos um esforço para recuperar o ritmo e estilo de verdadeiros fiéis que devemos viver como filhos de Deus.

A cor litúrgica deste tempo é o roxo, que significa luto e penitência. É um tempo de reflexão, de penitência, de conversão espiritual; tempo e preparação para o mistério pascal.

Na Quaresma, Cristo nos convida a mudar de vida. A Igreja nos convida a viver a Quaresma como um caminho a Jesus Cristo, escutando a Palavra de Deus, orando, compartilhando com o próximo e praticando boas obras. Nos convida a viver uma série de atitudes cristãs que nos ajudam a parecer mais com Jesus Cristo, já que por ação do pecado, nos afastamos mais de Deus.

Por isso, a Quaresma é o tempo do perdão e da reconciliação fraterna. Cada dia, durante a vida, devemos retirar de nossos corações o ódio, o rancor, a inveja, os zelos que se opõem a nosso amor a Deus e aos irmãos. Na Quaresma, aprendemos a conhecer e apreciar a Cruz de Jesus. Com isto aprendemos também a tomar nossa cruz com alegria para alcançar a gloria da ressurreição.

40 dias

A duração da Quaresma está baseada no símbolo do número quarenta na Bíblia. Nesta, é falada dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias e Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou a estada dos judeus no Egito.

Na Bíblia, o número quatro simboliza o universo material, seguido de zeros significa o tempo de nossa vida na terra, seguido de provações e dificuldades.

A prática da Quaresma data desde o século IV, quando se dá a tendência a constituí-la em tempo de penitência e de renovação para toda a Igreja, com a prática do jejum e da abstinência. Conservada com bastante vigor, ao menos em um princípio, nas Igrejas do oriente, a prática penitencial da Quaresma tem sido cada vez mais abrandada no ocidente, mas deve-se observar um espírito penitencial e de conversão.

Fonte: ACI / Canção Nova Formação

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O cristão pode participar do Carnaval?


A alegria é uma necessidade básica do ser humano. Povos, raças e culturas das mais remotas origens encontraram formas para exteriorizar esse desejo. Cada país, de acordo com sua cultura e costume, possui suas datas festivas. Porém, o grande problema dessas festividades, assim como o Carnaval, é que, após os dias de festa, muitos voltam à vida real amargando desilusões e arrependimentos, pois já não podem mais usar a máscara. É hora, então, de fazer um balanço. 

Fé e consciência limpa são inseparáveis na vida do cristão, inclusive durante essas festividades. "Tudo o que não procede da fé é pecado", ensina São Paulo (cf. Rm 14,23). A fé é a luz que ilumina a consciência e a confirma nas convicções morais. Por isso a pergunta não deve ser: "é pecado pular Carnaval?".

Quem se guia pela consciência do que é bom, digno e justo, possui um "faro moral". Sabe posicionar-se, escolher e decidir onde, como e com quem se divertir ou não. 

Não passa, pois, de preconceito — às vezes de má fé —, achar que a religião é contrária à alegria, levando os fiéis à tristeza. O Evangelho é uma mensagem alegre e feliz! Dele nos vêm as festas religiosas, as celebrações e solenidades festivas, as comemorações de datas e fatos históricos.

A alegria cristã é autêntica, simples e espontânea. Mobiliza os serviços de caridade e fortalece o ser humano em suas angústias e sofrimentos. Inspira todas as artes e os costumes sadios e nobres.

Nada disso se encontra nas diversões barulhentas, superficiais, cheias de dissipações e desregramentos morais. A alegria carnavalesca é, em geral, uma cortina de fumaça que esconde o vazio do espírito, o desencanto consigo mesmo, as frustrações da vida!

Apesar da folia contagiante nas ruas, quadras e salões, o fim do Carnaval é triste. Não porque é o fim, mas pelas inúmeras perdas que sofremos por nossas próprias escolhas. Por isso, escolher viver bem um Carnaval com Cristo é a melhor opção para se divertir e não ter preocupações posteriores.

Canção Nova











Existem várias opções perto de você... Escolha uma!!

A origem e o significado do Carnaval


Vários autores explicam o nome Carnaval a partir do latim “carne vale”, isto é, “adeus carne” ou “despedida da carne”. Isso significa que, no Carnaval, o consumo de carne era considerado lícito, pela última vez, antes dos dias de jejum quaresmal. Outros estudiosos recorrem à expressão “carnem levare”, suspender ou retirar a carne.

O Papa São Gregório Magno (590-604) teria dado ao último domingo, antes da Quaresma (domingo da quinquagésima), o título de dominica ad carnes levandas; o que teria gerado “carneval” ou carnaval. Um grupo de etimologistas apela para as origens pagãs do Carnaval: entre os gregos e romanos, costumava-se fazer um cortejo com uma nave dedicado ao deus Dionísio ou Baco, festa que chamavam em latim de “currus navalis” (nave carruagem), de onde teria vindo a forma Carnavale.

As mais antigas notícias do que hoje chamamos “Carnaval” datam, como se crê, do século VI a.C., na Grécia: há pinturas gregas em vasos com figuras mascaradas desfilando em procissão ao som de músicas em honra do deus Dionísio, com fantasias e alegorias; são certamente anteriores à era cristã. Outras festas semelhantes aconteciam na entrada do novo ano civil (mês de janeiro) ou pela aproximação da primavera, na despedida do inverno.

Eram festas religiosas dentro da concepção pagã e da mitologia com a intenção de, com esses ritos, expiar as faltas cometidas no inverno ou no ano anterior e pedir aos deuses a fecundidade da terra e a prosperidade para a primavera e o novo ano. 

Tudo isso parece ter gerado abusos estimulados com o uso de máscaras, fantasias, cortejos, peças de teatro, etc. As religiões ditas “de mistérios” provenientes do Oriente e muito difusas no Império Romano, concorreram para o fomento das festividades carnavalescas. Estas tomaram o nome de “pompas bacanais” ou “saturnais” ou “lupercais”. 
Como essas demonstrações de alegria tornaram-se subversivas à ordem pública, o Senado Romano, no séc. II a.C., resolveu combater os bacanais e os seus adeptos acusados de graves ofensas contra a moralidade e contra o Estado.

Essas festividades populares podiam ser no dia 25 de dezembro (dia em que os pagãos celebravam Mitra ou o Sol Invicto) ou o dia 1º de janeiro (começo do novo ano), ou outras datas religiosas pagãs.

Quando o Cristianismo surgiu, já encontrou esses costumes pagãos. E como o Evangelho não é contra as demonstrações de alegria, desde que não se tornem pecaminosas, os missionários, em vez de se oporem formalmente ao Carnaval, procuraram cristianizá-lo, no sentido de depurá-lo das práticas supersticiosas e mitológicas. 
Aos poucos, as festas pagãs foram sendo substituídas por solenidade do Cristianismo (Natal, Epifania do Senhor ou a Purificação de Maria, dita “festa da Candelária”, em vez dos mitos pagãos celebrados a 25 de dezembro, 6 de janeiro ou 2 de fevereiro).
Portanto, a Igreja não instituiu o Carnaval; teve, porém, de reconhecê-lo como fenômeno existente e procurou subordiná-lo aos princípios do Evangelho. A Igreja procurou também incentivar os retiros espirituais e a adoração das Quarenta Horas nos dias anteriores à Quarta-feira de Cinzas.



XVIII Festa de Nossa Senhora de Lourdes da comunidade de Sapucaia


A festa teve início no dia 03 e encerrará na próxima segunda-feira 11/02/2013.

Na quarta-feira dia 06/02 a comunidade contou com a presença de membros do Grupo de Oração Línguas de Fogo da Renovação Carismática Católica que proporcionaram momentos de louvor, oração, partilha da palavra de Deus e muita alegria.

O encerramento da Festa, contará com a procissão saindo da Capela Madre Paulina às 18:45h. A Celebração Eucarística será presidida pelo Pe. Isaías e animada pelo Grupo de Oração Línguas de Fogo.


Festa de São Brás - 03/02/2013

Podemos tirar da liturgia de hoje os seguintes trechos para a nossa reflexão:
Jr1, 5 “Antes de formar-te no ventre materno, eu te conheci; antes de saíres do seio de tua mãe, eu te consagrei e te fiz profeta das nações”. 
I Cor 12, 9-10 “Com efeito, o nosso conhecimento é limitado e a nossa profecia é imperfeita. Mas, quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito”. 
Lc, 4- 24 “Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria.”

Bênção da garganta




  



Entrega da Bandeira da Festa de São Sebastião 2014 aos novos juízes


  


O santo de hoje nasceu na cidade de Sebaste, Armênia, no final do século III. São Brás, primeiramente, foi médico, mas entrou numa crise, não profissional, pois era bom médico e prestava um ótimo serviço à sociedade. Mas nenhuma profissão, por melhor que seja, consegue ocupar aquele lugar que é somente de Deus. Então, providencialmente, porque ele ia se abrindo e buscando a Deus, foi evangelizado. Não se sabe se já era batizado ou pediu a graça do Santo Batismo, mas a sua vida sofreu uma guinada. Esta mudança não foi somente no âmbito da religião, sua busca por Nosso Senhor Jesus Cristo estava ligada ao seu profissional e muitas pessoas começaram a ser evangelizadas através da busca de santidade daquele médico.
Numa outra etapa de sua vida, ele discerniu que precisava se retirar. Para ele, o retiro era permanecer no Monte Argeu, na penitência, na oração, na intercessão para que muitos encontrassem a verdadeira felicidade como ele a encontrou em Cristo e na Igreja. Mas, na verdade, o Senhor o estava preparando, porque, ao falecer o bispo de Sebaste, o povo, conhecendo a fama do santo eremita, foi buscá-lo para ser pastor. Ele, que vivia naquela constante renúncia, aceitou ser ordenado padre e depois bispo; não por gosto dele, mas por obediência.
Sucessor dos apóstolos e fiel à Igreja, era um homem corajoso, de oração e pastor das almas, pois cuidava dos fiéis na sua totalidade. Evangelizava com o seu testemunho.
São Brás viveu num tempo em que a Igreja foi duramente perseguida pelo imperador do Oriente, Licínio, que era cunhado do imperador do Ocidente, Constantino. Por motivos políticos e por ódio, Licínio começou a perseguir os cristãos, porque sabia que Constantino era a favor do Cristianismo. O prefeito de Sebaste, dentro deste contexto e querendo agradar ao imperador, por saber da fama de santidade do bispo São Brás, enviou os soldados para o Monte Argeu, lugar que esse grande santo fez sua casa episcopal. Dali, ele governava a Igreja, embora não ficasse apenas naquele local. 
São Brás foi preso e sofreu muitas chantagens para que renunciasse à fé. Mas por amor a Cristo e à Igreja, preferiu renunciar à própria vida. Em 316, foi degolado.
Conta a história que, ao se dirigir para o martírio, uma mãe apresentou-lhe uma criança de colo que estava morrendo engasgada por causa de uma espinha de peixe na garganta. Ele parou, olhou para o céu, orou e Nosso Senhor curou aquela criança.
Peçamos a intercessão do santo de hoje para que a nossa mente, a nossa garganta, o nosso coração, nossa vocação e a nossa profissão possam comunicar esse Deus, que é amor.

São Brás, rogai por nós!

87ª Festa do Glorioso Mártir São Sebastião - Missa da tarde, Procissão e Bênção do Santíssimo (02/02/2013)


Jubilosos celebramos a 87ª Festa do Glorioso Mártir São Sebastião (02 de fevereiro). Queremos agradecer a todos que colaboraram pelo bom êxito das festividades de São Sebastião, ano 2013. Pastorais e Movimentos, Equipes de Liturgia, Comissão da Festa, Equipe de Coleta, Juízes, Patrocinadores, Pregadores, Rádio Cult FM, Sites, Blogs e demais homenageados. Agradecemos ainda, a todo povo de Deus pela participação, presença e alegria na realização de mais uma tradicional Festa do Glorioso Mártir São Sebastião. Até o próximo ano!




















Mensagem da PASCOM no encerramento desta belíssima festa: É o amor de nosso Senhor Jesus Cristo que nos impele a evangelizar. Hoje, Ele nos renova e mais uma vez nos envia pelas estradas do mundo para anunciar o seu Evangelho a todos os povos. Neste ano da fé, vamos conhecer mais a fundo aquilo que nós cremos, a fim de convictos, utilizando-se de nossa alegria de crer, possamos comunicar com entusiasmo a nossa fé a todos os nossos irmãos. Que nossa vida seja reflexo daquilo que nós falamos.

87ª Festa do Glorioso Mártir São Sebastião - Missa Solene (02/02/2013)


A missa solene foi presidida pelo Pe. Sérgio Ramos, pároco da Paróquia de Glória do Goitá e Reitor do Seminário Maior.

A vida diária de cada cristão é que diz se somos ou não de Jesus Cristo.
Sebastião declarou com sua vida que ele era de Jesus Cristo, sua vida era pautada, guiada e conduzida pelo Evangelho. Ele não só viveu na superficialidade da fé, nãos só nos momentos bonitos da fé, mas ele soube ser fiel no martírio, nos momentos mais difíceis da sua vida. Por confiar que de todos os temores o Senhor o livrou,  por isso não teve medo, vergonha ou preguiça de ser do Cristo Senhor. Ele fez a diferença.
Todos nós recebemos o dom da fé e precisamos dar frutos desta fé.
Se diariamente tivermos esta experiência com Jesus através da leitura, meditação e oração diária com a Palavra de Deus, com certeza daremos testemunho deste Jesus. O que cria a convicção no coração do cristão é a intimidade com a Palavra, porque ela, como diz o salmista “ilumina nossos passos”. Nosso desafio é casar a fé com nossa vida.
Requisitos para entrar no reino do céu nós já conhecemos:
·      Escutar o que Jesus nos ensina, por meio da Sagrada Escritura;
·      Celebrar estes momentos festivos, tornando eles, atos concretos na nossa vida, aí o medo não tomará conta de nós.

“Não tenham medo de quem pode matar o corpo, mas não pode matar a alma, mas temei antes aquele que matando o corpo pode também jogar a alma no inferno”. O inferno é o distanciamento de Deus. Para livrar-mo-nos deste inferno, precisamos deixar Deus entrar na nossa vida, no nosso coração.
O mundo de hoje precisa de autênticos e corajosos cristãos, que é fruto de uma consciência bonita, que nós fizemos uma opção preferencial por Jesus Cristo em primeiro lugar, depois pelo irmão, por que quem ama a Deus não odeia o seu irmão. De modo nenhum, quem tem Deus no coração não faz mal a ninguém.
Precisamos testemunhar Jesus Cristo com nossa vida, onde quer que nós estejamos.



















Nossos agradecimentos a família juíza do altar de São Sebastião.