segunda-feira, 29 de junho de 2015

São Pedro e São Paulo Apóstolos, principais líderes da Igreja Cristã

Hoje a Igreja do mundo inteiro celebra a santidade de vida de São Pedro e São Paulo apóstolos. Estes santos são considerados “os cabeças dos apóstolos” por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários.

Pedro, que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro.

Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria em Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade. Pregou no Dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como seu Senhor, Jesus Cristo. Escreveu duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evangelho.

Paulo, cujo nome antes da conversão era Saulo ou Saul, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada “aos pés de Gamaliel”, um dos grandes mestres da Lei na época. Tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles.

Converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Recebeu o batismo do Espírito Santo e preparou-se para o ministério.

Tornou-se um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação. Escreveu treze Epístolas e ficou conhecido como o “Apóstolo dos gentios”. São Pedro e São Paulo, rogai por nós!

Santo do Dia - Canção Nova / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

domingo, 28 de junho de 2015

Evangelho Dominical: Solenidade de São Pedro e São Paulo

Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos discípulos: “Quem é que as pessoas dizem ser o Filho do Homem?”. Eles responderam: “Alguns dizem que és João Batista; outros, Elias; outros ainda, Jeremias ou algum dos profetas”. “E vós”, retomou Jesus, “quem dizeis que eu sou?”. Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”. Jesus então declarou: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi carne e sangue quem te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso, eu te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e as forças do Inferno não poderão vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”. Mt 16,13-19

Pela fé a Igreja é revestida da luz do ressuscitado

Junto com a festa de S. Pedro e S. Paulo, celebramos a festa do que a Igreja é: Corpo de Cristo, testemunha de Jesus Cristo (At 1,8), testemunha da vitória de Cristo sobre o mal e todas as manifestações e sobre a morte. Ao celebrarmos num mesmo dia a festa desses dois mártires, tão diferentes entre si, mas unidos pelo mesmo amor à pessoa de Jesus, amor que os levou a entregar a própria vida, celebramos também a diversidade da Igreja e o desafio de construir a comunhão eclesial. Um e outro puderam experimentar uma profunda e radical transformação em suas vidas. Pedro foi encontrado pelo Senhor, às margens do mar da Galileia, enquanto, com seu irmão André, lavavam as redes, depois de uma noite de pesca. A partir desse primeiro encontro, teve início um longo caminho de transformação radical da sua vida, que o levou a essa magnífica expressão de sua adesão radical a Jesus: “... Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo” (Jo 21,17). Paulo, de perseguidor implacável da Igreja de Cristo, foi iluminado pelo Senhor no caminho de Damasco. Essa iluminação, num primeiro momento, o cegou para fazê-lo compreender que todo o passado dele sem Cristo era uma grande cegueira. A luz que surpreendeu Paulo o cegou para dar a ele uma nova luz, a luz do Cristo ressuscitado, a iluminação que é dada como fruto da fé no Senhor vencedor do mal e da morte. A fé da Igreja está apoiada na rocha da fé de Pedro e no testemunho daqueles que com Pedro foram testemunhas oculares de tudo o que Jesus fez e ensinou. Pela fé a Igreja é revestida da luz do Cristo ressuscitado e, pela graça do mesmo Cristo, é herdeira de sua vitória (cf. Ap 12,1-6). Deles e de todos os que viveram o tesouro da fé a ponto de darem suas vidas se pode dizer que nada foi capaz de separá-los do amor de Cristo (Rm 8,35-37). Por razões diferentes, a Igreja de todos os tempos sempre foi perseguida e ameaçada. Sempre tivemos mártires. O nosso tempo, nesse aspecto, não faz exceção. Por trás do discurso de tolerância religiosa se esconde uma verdadeira rejeição aos valores verdadeiramente cristãos. Que Deus nos dê a graça e a força do Ressuscitado para que, apoiados na fé dos Apóstolos, possamos, não obstante o mundo que nos cerca, dar o verdadeiro testemunho de Cristo. E que, não obstante os momentos difíceis, as ameaças e os perigos, a Igreja continue o seu caminho. Que Deus nos conceda a graça de uma confiança inabalável nele e a graça da lealdade e da fidelidade à Igreja, construída sobre a rocha da fé de Pedro.

Pe. Carlos Alberto Contieri - Paulinas / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Cristãos devem estender a mão aos marginalizados, diz Papa

Na Missa de hoje, Papa destacou o valor da proximidade aos marginalizados; muitas vezes, cristãos devem “sujar” as mãos para ajudá-los, a exemplo de Jesus

O Papa Francisco voltou a defender, nesta sexta-feira, 26, a proximidade aos mais necessitados como um aspecto fundamental da comunidade cristã. Na Missa de hoje, ele destacou que o bem se faz “sujando” as mãos, ou seja, os cristãos devem se aproximar e estender as mãos àqueles que a sociedade tende a excluir.


Aproximando-se dos excluídos do seu tempo, Jesus “sujou” as mãos tocando os leprosos. E, assim, ensinou à Igreja que não se pode fazer comunidade sem proximidade. As reflexões do Papa surgiram a partir do Evangelho do dia, que retrata a cura de um leproso.

O milagre, notou o Papa, aconteceu sob os olhos dos doutores da lei, que consideravam o leproso impuro. Naquela época, a lepra era uma condenação perpétua; curar um leproso era tão difícil como ressuscitar um morto. Por isso os leprosos eram marginalizados, mas Jesus estendeu a mão ao excluído e demonstrou o valor fundamental da palavra “proximidade”.

“Não se pode fazer comunidade sem proximidade. Não se pode fazer a paz sem proximidade. Não se pode fazer o bem sem se aproximar. Jesus poderia muito bem ter dito: ‘Sê purificado!’. Mas não: aproximou-se e o tocou. E mais! No momento em que Ele tocou o impuro, tornou-se também Ele impuro. E esse é o mistério de Cristo: toma para si as nossas sujeiras, as nossas impurezas.”

O trecho do Evangelho registra também o convite que Jesus fez ao leproso curado: que se apresentasse ao sacerdote para que fosse novamente incluído na sociedade. Além da proximidade, também é importante para Jesus a inclusão.

“Tantas vezes penso que seja, não digo impossível, mas muito difícil fazer o bem sem sujar as mãos. E Jesus se sujou. Proximidade. E depois vai além. (…) Quem estava excluído da vida social, Jesus inclui: inclui na Igreja, inclui na sociedade… Ele jamais marginaliza alguém, jamais. Marginaliza a si mesmo para incluir os marginalizados, para nos incluir, pecadores, marginalizados, com a sua vida”.

Proximidade é estender a mão

O Papa ressaltou a admiração que Jesus suscita com as suas afirmações e os seus gestos. “Quantas pessoas seguiram Jesus naquele momento e seguem Jesus na história porque ficam impressionadas pelo modo como fala”.

“Quantas pessoas olham de longe e não entendem, não lhes interessa… Quantas pessoas olham de longe, mas com o coração mau, para testar Jesus, para criticá-lo, para condená-lo… E quantas pessoas olham de longe porque não têm a coragem que ele teve de se aproximar, mas têm tanta vontade de fazê-lo! E naquele caso, Jesus estendeu a mão, antes. No seu ser estendeu a mão a todos, fazendo-se um de nós, como nós: pecador como nós, mas sem pecado, mas sujo dos nossos pecados. E esta é a proximidade cristã”.

“Proximidade” é uma bela palavra, concluiu Francisco, convidando os fiéis a um exame de consciência: “Eu sei aproximar-me? Tenho ânimo, força, coragem de tocar os marginalizados?”. Essas são perguntas, disse, que dizem respeito também à Igreja, às paróquias, às comunidades, aos consagrados, aos bispos, aos padres, a todos.

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terça-feira, 23 de junho de 2015

Solenidade do Nascimento de João Batista, grande anunciador do Reino

Com muita alegria, a Igreja, solenemente, celebra o nascimento de São João Batista. Santo que, juntamente com a Santíssima Virgem Maria, é o único a ter o aniversário natalício recordado pela liturgia.

São João Batista nasceu seis meses antes de Jesus Cristo, seu primo, e foi um anjo quem revelou o seu nome ao seu pai, Zacarias, que há muitos anos rezava com sua esposa para terem um filho. Estudiosos mostram que possivelmente depois de idade adequada, João teria participado da vida monástica de uma comunidade rigorista, na qual, à beira do Rio Jordão ou Mar Morto, vivia em profunda penitência e oração.

Pode-se chegar a essa conclusão a partir do texto de Mateus: “João usava um traje de pêlo de camelo, com um cinto de couro à volta dos rins; alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre”. O que o tornou tão importante para a história do Cristianismo é que, além de ser o último profeta a anunciar o Messias, foi ele quem preparou o caminho do Senhor com pregações conclamando os fiéis à mudança de vida e ao batismo de penitência (por isso “Batista”).

Como nos ensinam as Sagradas Escrituras: “Eu vos batizo na água, em vista da conversão; mas aquele que vem depois de mim é mais forte do que eu: eu não sou digno de tirar-lhe as sandálias; ele vos batizará no Espírito Santo” (Mateus 3,11).

Os Evangelhos nos revelam a inauguração da missão salvífica de Jesus a partir do batismo recebido pelas mãos do precursor João e da manifestação da Trindade Santa. São João, ao reconhecer e apresentar Jesus como o Cristo, continuou sua missão em sentido descendente, a fim de que somente o Messias aparecesse.

Grande anunciador do Reino e denunciador dos pecados, ele foi preso por não concordar com as atitudes pecaminosas de Herodes, acabando decapitado devido ao ódio de Herodíades, que fora esposa do irmão deste [Herodes], com a qual este vivia pecaminosamente.

O grande santo morreu na santidade e reconhecido pelo próprio Cristo: “Em verdade eu vos digo, dentre os que nasceram de mulher, não surgiu ninguém maior que João , o Batista” (Mateus 11,11). São João Batista, rogai por nós!

Santo do Dia - Canção Nova / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

domingo, 21 de junho de 2015

Tríduo festivo em honra ao Glorioso São João Batista, na Comunidade da Vila Noelândia, começa neste domingo (21)

Há 28 anos, Comunidade da Vila Noelândia celebra a memória daquele que foi o precursor de Cristo, São João Batista

A Comunidade da Vila Noelândia, situada no município de Bom Jardim, no Agreste pernambucano, dará início neste domingo (21) aos tradicionais louvores em honra ao seu glorioso padroeiro, São João Batista.


O tríduo festivo terá início às 18h30, com a procissão da bandeira saindo da residência da Srª. Beza, na Rua Manoel Augusto (Rua da Palha), próximo à Capela de São Sebastião, rumo à Vila Noelândia (Capela de São João Batista), onde acontecerá a celebração da Santa Missa.

O tríduo preparatório, realizado há 28 anos, se estenderá até a próxima quarta-feira (24), dia de São João Batista, com Missas, recitação do Santo Terço, procissão, show pirotécnico e a tradicional queima da grande fogueira.

Por Bruno Araújo – Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant’Ana – http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

sábado, 20 de junho de 2015

Evangelho Dominical: Ainda não tendes fé?

Naquele dia, ao cair da tarde, Jesus disse aos discípulos: “Passemos para a outra margem!”. Eles despediram as multidões e levaram Jesus, do jeito como estava, consigo no barco; e outros barcos o acompanhavam. Veio, então, uma ventania tão forte que as ondas se jogavam dentro do barco; e este se enchia de água. Jesus estava na parte de trás, dormindo sobre um travesseiro. Os discípulos o acordaram e disseram-lhe: “Mestre, não te importa que estejamos perecendo?”. Ele se levantou e repreendeu o vento e o mar: “Silêncio! Cala-te!”. O vento parou, e fez-se uma grande calmaria. Jesus disse-lhes então: “Por que sois tão medrosos? Ainda não tendes fé?”. Eles sentiram grande temor e comentavam uns com os outros: “Quem é este, a quem obedecem até o vento e o mar?”. Mc 4,35-41


Confiar e não se deixar dominar pelo medo

Depois de uma série de ensinamentos em parábolas (4,1-34), Jesus faz com os seus discípulos uma nova travessia “para a outra margem”, trajeto que parece habitual para eles. Se não todos, a maioria dos seus discípulos conhecia muito bem o mar da Galileia, habituados a ter este lugar como lugar de trabalho. Situado a 210 metros abaixo do nível do mar, o fenômeno de ventos que agitam as águas do lago e provocam como que ondas, é conhecido. Para o homem bíblico, o mar é símbolo do mal e da morte. Diante dele, o ser humano sente uma força que não é capaz de dominar. A força dos ventos, a agitação das águas que invadem o barco e o desespero e o medo dos discípulos contrastam com a tranquilidade de Jesus, que dorme. Ao ser acordado pelos discípulos, põe-se em pé e com a palavra determinada, a mesma dirigida aos demônios (cf. Mc 1,25), domina a fúria do vento e do mar. No Antigo Testamento, é Deus quem acalma a fúria das ondas e conduz os seus ao porto seguro (cf. Sl 107[106],29). Na primeira leitura, um trecho do livro de Jó, Deus exorta Jó à confiança nele, pois os homens não têm poder sobre os elementos naturais, mas Deus, criador de todas as coisas, tem o poder sobre toda a criação. Jesus participa desse poder. De dentro do barco, repreendendo o vento e o mar, ele manifesta essa participação no poder de Deus para que cresça a fé dos discípulos. O texto é a ocasião para proclamar a divindade e a vitória de Cristo sobre o mal. Para o discípulo, o texto é um apelo à confiança, a não se deixar dominar pelo medo. No tempo da angústia e da aflição, a fé no Senhor permanece conosco, e deve nos dominar e conduzir (ver: Sl 107[106],25-30). No tempo da angústia, do medo, é preciso nos lembrarmos de que o Senhor está sempre presente (cf. Mt 28,20) e, como os discípulos, pedirmos com confiança e fé: “Senhor, ajuda-nos!”. Sem confiança no Senhor, sem fé, nos desesperamos, porque a falta de fé impede que o Senhor possa agir.

Pe. Carlos Alberto Contieri - Paulinas / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Encíclica de Francisco é um convite à conversão ecológica

O documento é um convite à conversão para as questões ecológicas e uma tomada de consciência sobre o cuidado para com a criação

A nova Encíclica do Papa Francisco, intitulada “Louvado sejas meu Senhor”, foi inspirada no mais lindo cântico de São Francisco de Assis sobre a criação divina, no qual o santo, num êxtase de amor e cuidado com a natureza, reconhece a grandeza de Deus em cada obra de sua criação. O documento não é um tratado sobre cuidados ecológicos, tão pouco uma visão teológica sobre a natureza. O Papa tem a preocupação de fazer um texto em que todos os seres humanos, independente de sua fé e crença, possa refletir e repensar suas atitudes diante de uma grave crise ambiental que ameaça todos os seres humanos.


Mesmo enfatizando a questão de uma crise ecológica mundial e apresentando as consequências graves que tudo isso traz para a nossa vida prática e os riscos que todos nós corremos diante dessas ameaças para com a natureza, o documento é altamente animador e positivo. É muito difícil ler a encíclica e não despertar para a necessidade de prestar mais atenção na natureza e no mundo que está à nossa volta. É uma chamada de atenção para a responsabilidade pessoal e coletiva que devemos ter para com a nossa casa comum, que é a terra onde habitamos. Sem uma consciência ecológica pessoal e universal, seremos cúmplices e culpados por deixar se deteriorar nossa própria casa.

O documento é um convite de conversão às questões ecológicas e uma tomada de consciência sobre a importância que precisamos dar a todos os detalhes da criação. Ele procura não entrar em contradição com a evolução tecnológica e os avanços da ciência, e reconhece a importância que cada coisa tem para o bem e a evolução da humanidade. O Papa enfatiza a importância de cada ciência e a contribuição que cada uma tem dado para uma sociedade melhor. Mas cada ciência e cada avanço científico ou tecnológico que não preserva ou cuida da nossa casa comum constitui mais um ameaça do que um bem para todos nós. Corremos o sério risco de nos deslumbrarmos com as tecnologias e não reverenciarmos e cuidarmos com a solicitude necessária do bem maior, que é a vida planetária com todas as diligências que o ecossistema exige.

A preocupação com o meio ambiente é uma questão de ordem econômica, social, geográfica, tecnológica, científica e teológica, mas, sobretudo, antropológica e humanitária. Não se pode pensar uma vida digna para o ser humano, se ele não cuida da casa onde vive nem da harmonia que precisa ter com todos os recursos que dão dignidade e condições à sua sobrevivência. Desmatar florestas, poluir rios a maltratar o meio ambiente é maltratar e descuidar da própria vida humana. A sobrevivência das espécies, a harmonia da natureza, desde o ar que respiramos e a água que tomamos, não são questões aleatórias ou superficiais. São questões vitais para garantimos vida ao planeta e a todos os que nele convivem.

Padre Roger Araújo - Canção Nova Artigo / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

quarta-feira, 17 de junho de 2015

220 mil cristãos já foram mortos na Síria, aponta relatório

“Mas infelizmente, estes números deveriam ser revistos, para cima”, disse o Núncio Apostólico da Síria

O Núncio Apostólico da Síria, dom Mario Zenari, apresentou durante a Plenária da Reunião das Obras de Ajuda às Igrejas Orientais (Roaco), que terminou nesta quarta-feira, 17, um relatório detalhado sobre a situação dos cristãos mortos na Síria.


Segundo estimativas, cerca de 220 mil pessoas já morreram na região, por causa da fé. “Mas infelizmente, estes números deveriam ser revistos, para cima. Além disso, não estão incluídos os cerca de 20.000 desaparecidos, dos quais se ignora o destino. Os feridos seriam mais de um milhão”, ressaltou o Núncio.

Ele ainda denunciou “as carnificinas e as destruições perpetradas com o lançamento de bombas de barril sobre escolas, hospitais, mesquitas e mercados populares”. Alertou que o conflito “passou, pouco a pouco, para as mãos de extremistas e tornou-se um conflito ‘por procuração’. No ‘campo de jogo’ sírio, uma equipe veste a camisa sunita e outra a xiita. Há um ano, houve uma ‘invasão de campo’ de camisas pretas, que confundiram o jogo”.

Já o Secretário para as Relações com os Estados, dom Paul Richard Gallagher, relatou a questão dos refugiados. “Devido ao agravamento da situação dos cristãos no Iraque e na Síria, tornamo-nos testemunhas das atrocidades inauditas perpetradas por muitas partes, mas de modo particular pelo chamado Estado Islâmico, que obrigaram milhares de cristãos e de pessoas pertencentes a outras minorias religiosas a fugir das próprias casas. Muitos foram os assassinatos por causa da fé”.

Ao ilustrar o compromisso da Santa Sé a nível político e diplomático em favor dos cristãos no Iraque e na Síria, dom Gallagher evidenciou o modo como esta perseguição “tão grave e dolorosa, tenha despertado a consciência da comunidade internacional.

“Trata-se de uma questão importante, na qual estão em jogo princípios fundamentais como o valor da vida, a dignidade humana, a liberdade religiosa e a convivência pacífica e harmoniosa entre as pessoas e os povos”, observou.

Canção Nova Notícias -  Rádio Vaticano / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

domingo, 14 de junho de 2015

Evangelho Dominical: A semente

Jesus dizia-lhes: “O Reino de Deus é como quando alguém lança a semente na terra. Quer ele esteja dormindo ou acordado, de dia ou de noite, a semente germina e cresce, sem que ele saiba como. A terra produz o fruto por si mesma: primeiro aparecem as folhas, depois a espiga e, finalmente, os grãos que enchem a espiga. Ora, logo que o fruto está maduro, mete-se a foice, pois o tempo da colheita chegou. Com que ainda podemos comparar o Reino de Deus? Com que parábola podemos apresentá-lo? É como um grão de mostarda que, ao ser semeado na terra, é a menor de todas as sementes. Mas, depois de semeada, cresce e se torna maior que todas as outras hortaliças, com ramos grandes a tal ponto que os pássaros do céu podem fazer seus ninhos em sua sombra”. Jesus lhes anunciava a palavra usando muitas parábolas como estas, de acordo com o que podiam compreender. Nada lhes falava sem usar parábolas. Mas, quando estava a sós com os discípulos, lhes explicava tudo. Mc 4,26-34

As parábolas do Reino

Confiança e coragem são os temas da liturgia da palavra deste domingo. Essas duas atitudes são fundamentais para levarmos a bom termo nossa vocação cristã e a missão que o Senhor nos confia. Ezequiel exerceu o seu ministério de profeta durante o exílio, no século VI a.C. Ele foi com os deportados para a Babilônia. Essa experiência, tida como um grande buraco negro da história de Israel, ameaçou profundamente a esperança de Israel e a sua confiança em Deus. A missão de Ezequiel foi a de ressuscitar a esperança e a confiança no povo exilado. A imagem do broto de cedro, que depois se torna um cedro gigante e serve de abrigo aos pássaros, visa mostrar que Deus é capaz de transformar profundamente a realidade; ele é capaz de transformar o que parece bem estabelecido, pois, para ele, “nada é impossível” (Lc 1,37). Quem confia em Deus pode ter a certeza de vencer as adversidades da vida, as dificuldades e as experiências dolorosas. Mas para isso é preciso humildade e docilidade; é necessário deixar Deus agir e esperar confiante. No trecho do evangelho de hoje, temos duas parábolas do Reino. O Reino de Deus não se circunscreve a nenhuma definição. Haverá sempre algo a dizer e a compreender dele. Por isso, a melhor forma de dizê-lo e de fazer entrar no seu mistério é a parábola. A primeira delas, própria a Marcos, apresenta que o Reino de Deus exige uma dupla atitude: empenho e espera. Empenho de semear, de tornar presente no mundo a realidade do mistério do Reino de Deus presente e revelado em Jesus Cristo. Ao mesmo tempo, o dinamismo do Reino de Deus exige perseverança na espera paciente, pois a semente plantada na terra possui o dinamismo do seu próprio crescimento, o que só acontece no curso próprio do tempo, em meio às vicissitudes da história humana. O Reino de Deus não nasce já grande e vistoso. A parábola do grão de mostarda ilustra esse contraste entre a pequenez da semente e o que ela se torna, a maior de todas as hortaliças. Para o ouvinte, a parábola é um convite à confiança e à esperança, e a entrar no dinamismo próprio do Reino de Deus.

Pe. Carlos Alberto Contieri - Paulinas / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

sábado, 13 de junho de 2015

A devoção ao Imaculado Coração de Maria

No sábado seguinte à sexta feira da festa do Sagrado Coração de Jesus, a Igreja celebra a festa do Imaculado Coração de Maria. Jesus e Maria nunca se separaram. Disse o Papa João Paulo II que Maria foi a que mais cooperou com a Redenção. Ela gerou o Verbo humanado e aos pés da Cruz o oferecia em sacrifício pela nossa salvação. Os dois corações estão entrelaçados.

Nas aparições de Nossa Senhora, tanto em Fátima como na França a santa Catarina Labourè, ela mostra seu coração cheio de compaixão pela humanidade. À Irmã Lucia, em Fátima ela falou, por exemplo da devoção dos CINCO PRIMEIROS SÁBADOS, no dia 10 de dezembro de 1925:

“Olha,  minha filha,  o meu coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos me cravam com blasfêmias e ingratidões. Tu,  ao menos,  procura consolar-me e diz que prometo assistir na hora da morte, com todas as graças necessárias para a salvação, a todos os que, no primeiro sábado de cinco meses seguidos, se confessarem, receberem a Sagrada Comunhão,  rezarem um terço e me fizerem companhia durante quinze minutos, meditando nos 15 mistérios do Rosário, com o fim de me desagravar”.

Nossa Senhora mostrou o seu coração rodeado de espinhos, que significam os nossos pecados. Pediu que fizéssemos atos de desagravo para tirá-los, com devoção reparadora dos cinco primeiros sábados. Em recompensa prometeu-nos “todas as graças necessárias para a salvação”.

São cinco os primeiros sábados,  segundo revelou Jesus,  por serem “cinco as espécies de ofensas e blasfêmias proferidas contra o Imaculado Coração de Maria”.
1 – As blasfêmias contra a Imaculada Conceição;
2 – Contra a sua Virgindade;
3 – Contra a Maternidade Divina recusando ao mesmo tempo recebê-la como Mãe dos homens;
4 – Os que procuram infundir nos corações das crianças a indiferença, o desprezo e até o ódio contra esta Imaculada Mãe;
5 – Os que A ultrajam diretamente nas suas sagradas imagens.

Em 27 de novembro de 1830, na Capela das Filhas da Caridade de S. Vicente de Paulo, em Paris, a Santíssima Virgem, se manifestou à humilde noviça Catarina Labouré. A Virgem apareceu sobre um globo, pisando uma serpente e segurando nas mãos um globo menor,  oferecendo-o a Deus,  num gesto de súplica. E disse:

“Este globo representa o mundo inteiro… e cada pessoa em particular”. De repente, o globo desapareceu e suas mãos se estenderam suavemente, derramando sobre o globo brilhantes raios de luz. Formou-se assim um quadro oval, rodeado pelas palavras: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos à Vós”. Virou-se então o quadro, aparecendo no reverso,  um “M” encimado por uma Cruz e, em baixo, os corações de Jesus e de Maria. E a Santíssima Virgem lhe pede: “Faça cunhar uma medalha,  conforme este modelo”. E promete: “as pessoas que a trouxerem, com fé e confiança,  receberão graças especiais.”

E assim foi cunhada, em Paris, esta medalha, que logo se espalhou pelo mundo inteiro, derramando graças tão numerosas e extraordinárias que o povo, espontaneamente,  passou a chamá-la : “A Medalha Milagrosa”.

Por tudo isso, e muito mais, a Igreja celebra a solene Festa do Sagrado Coração de Maria no dia seguinte à Festa do Sagrado Coração de Jesus. São dias de muitas graças e salvação.

Prof. Felipe Aquino / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

sexta-feira, 12 de junho de 2015

As 12 promessas do Sagrado Coração de Jesus

A devoção ao Sagrado Coração de Jesus tem sua origem na Sagrada Escritura

A devoção ao Sagrado Coração, de um modo visível, aparece em dois acontecimentos fortes do Evangelho: no gesto de São João, discípulo amado, encostando a sua cabeça em Jesus durante a Última Ceia (cf. Jo 13,23); e, na cruz, onde o soldado abriu o lado de Jesus com uma lança (cf. Jo 19,34).


Em um acontecimento, temos o consolo de Cristo pela dor na véspera de Sua morte. No outro, o sofrimento causado pelos pecados da humanidade. Esses dois exemplos do Evangelho nos ajudam a entender o apelo de Jesus feito, em 1675, a Santa Margarida Maria Alacoque: “Eis este coração que tanto tem amado os homens. Não recebo da maior parte senão ingratidões, desprezos, ultrajes, sacrilégios e indiferenças. Eis que te peço que a primeira sexta-feira depois da oitava do Santíssimo Sacramento (Corpo de Deus) seja dedicada a uma festa especial para honrar o Meu coração, comungando, neste dia, e dando-lhe a devida reparação por meio de um ato de desagravo para reparar as indignidades que recebeu durante o tempo em que esteve exposto sobre os altares. Prometo-te que o Meu Coração se dilatará para derramar com abundância as influências de Seu divino amor sobre os que tributem essa divina honra e que procurem que ela lhe seja prestada.”

O beato João Paulo II sempre cultivou essa devoção e sempre a incentivou a todos que desejam crescer na amizade com Jesus. Em 1980, no dia do Sagrado Coração, ele afirmou: “Na solenidade do Sagrado Coração de Jesus, a liturgia da Igreja concentra-se, com adoração e amor especial, em torno do mistério do Coração de Cristo. Quero, hoje, dirigir, juntamente convosco, o olhar dos nossos corações para o mistério desse coração. Ele falou-me desde a minha juventude. A cada ano, volto a esse mistério no ritmo litúrgico do tempo da Igreja.”

Conheça agora as 12 promessas do Sagrado Coração de Jesus a Santa Margarida Maria Alacoque:

1ª Promessa: “A minha bênção permanecerá sobre as casas em que se achar exposta e venerada a imagem de Meu Sagrado Coração”;

2ª Promessa: “Eu darei aos devotos de Meu Coração todas as graças necessárias a seu estado”;

3ª Promessa: “Estabelecerei e conservarei a paz em suas famílias”;

4ª Promessa: “Eu os consolarei em todas as suas aflições”;

5ª Promessa: “Serei refúgio seguro na vida e principalmente na hora da morte”;

6ª Promessa: “Lançarei bênçãos abundantes sobre os seus trabalhos e empreendimentos”;

7ª Promessa: “Os pecadores encontrarão, em meu Coração, fonte inesgotável de misericórdias”;

8ª Promessa: “As almas tíbias tornar-se-ão fervorosas pela prática dessa devoção”;

9ª Promessa: “As almas fervorosas subirão, em pouco tempo, a uma alta perfeição”;

10ª Promessa: “Darei aos sacerdotes que praticarem especialmente essa devoção o poder de tocar os corações mais endurecidos”;

11ª Promessa: “As pessoas que propagarem esta devoção terão o seu nome inscrito para sempre no Meu Coração”;

12ª Promessa: “A todos os que comunguem, nas primeiras sextas-feiras de nove meses consecutivos, darei a graça da perseverança final e da salvação eterna”.

Canção Nova / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Sagrado Coração: mais que uma devoção, uma espiritualidade

A dedicação ao Sagrado Coração de Jesus, desenvolvida ao longo da vida da Igreja, é mais que uma devoção, é uma espiritualidade

Na Bíblia, há uma dedicação do povo às coisas do coração. “Tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne” (Ezequiel 11,19). “Vinde a mim, vós todos que estais aflitos sob o fardo, e eu vos aliviarei. Tomai meu jugo sobre vós e recebei minha doutrina, porque eu sou manso e humilde de coração e achareis o repouso para as vossas almas”. (Mateus 11, 28-29)


O coração de Jesus é o coração manso e humilde de Deus, colocado dentro do nosso peito. O Senhor não é só uma inteligência suprema, Ele é coração, e o coração de Jesus é a manifestação visível do amor do Pai.

Ao longo desses dois mil anos de história da Igreja, os santos padres desenvolveram a espiritualidade do coração de Jesus. Mais tarde, Santa Maria Margarida, no século XVII, teve a imagem do coração de Cristo para fora do peito, coroado de espinhos e inflamado de amor. Essa imagem acabou fazendo história e aprofundando essa espiritualidade. A Festa do Sagrado Coração de Jesus foi oficializada pela Igreja; a primeira sexta do mês é dedicada a ele.

Os efeitos da consagração ao Sagrado Coração de Jesus estão diretamente ligados às promessas de Jesus feitas a Santa Maria Margarida, as quais foram propagadas doze, porém são inúmeras. O primeiro grande efeito é a experiência do amor de Deus, de quem somos filhos amados. E esse amor não nos abandona; pelo contrário, nos acompanha sempre. Jesus, quando voltou para o Pai, deixou-nos uma grande promessa: “Estarei convosco todos os dias até o fim”. Essa é a certeza: Deus está conosco.

O Senhor é um colo, o Sagrado Coração de Jesus é um refúgio, uma rocha protetora, diz uma das promessas. Ele não é legislador, mas pastor que pega Sua ovelha no colo e cuida de suas feridas.

As experiências de um padre do coração de Jesus são muitas, em minha vida não é diferente. Há uma promessa do Sagrado Coração que diz: “Darei aos sacerdotes consagrados ao meu Sagrado Coração a graça de alcançar até os corações mais endurecidos”. Certa época, eu pregava muito da cabeça, da inteligência, da teologia, e as pessoas se convenciam intelectualmente, mas não no coração, não se convertiam. Até que Deus tocou meu coração e percebi que precisava falar afetivamente do coração de Deus, pois Ele não é só inteligência, é também coração.

Na pregação seguinte, usei dois artifícios: a inteligência e a afetividade para apresentar Deus. Uma pessoa veio a mim, após essa pregação, e disse que tudo o que falei com a cabeça ela compreendeu, mas o que a convenceu e a converteu foi quando eu disse afetivamente que Deus é coração. Daí, surgiu a canção: “Conheço um coração tão manso, humilde e sereno…” Conhecer o coração do Pai converte as pessoas.

O Sagrado Coração de Jesus é mais que uma devoção, é uma espiritualidade. É a espiritualidade da ternura, do coração, é a mística do afeto. É reconhecer que Deus é mais que Pai, Ele é Pai e Mãe, e tem um colo para nós. A grande dica para aproveitar bem toda essa espiritualidade é deixar-se adormecer no coração d’Ele. Há momentos em que precisamos repousar no coração do Senhor, seguir o conselho de Jesus que nos diz: “Vinde a mim vós todos que estais cansados e eu vos aliviarei”. Deixe-se repousar no coração de Deus.

Padre Joãozinho - Canção Nova / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

terça-feira, 9 de junho de 2015

Retiro Mundial de Sacerdotes começa nesta quarta-feira

Roma sediará um encontro de sacerdotes do mundo inteiro até domingo, 14; Papa Francisco fará uma intervenção no dia 12

Sacerdotes do mundo inteiro se reúnem a partir desta quarta-feira, 10, em Roma, para o Retiro Mundial de Sacerdotes. “Chamados à santidade para a nova evangelização” é o tema do encontro organizado pela Renovação Carismática Católica Internacional e pela Fraternidade Católica.


Essa será o terceiro retiro mundial de padres e deve reunir mais de mil sacerdotes provenientes de 90 países dos cinco continentes.

O encontro contará com a presença do Papa Francisco. No dia 12, ele fará uma meditação sobre o tema “Transformados a partir do amor e pelo amor”, respondendo também a algumas perguntas dos sacerdotes. Em seguida, às 18h (horário local, 13h em Brasília), ele celebrará a Santa Missa com o envio missionário dos participantes.

O encontro começará com uma Missa de abertura presidida pelo Cardeal Stanislao Rylko, que é o presidente do Pontifício Conselho para os Leigos. As reflexões seguem até domingo 14.

Os retiros anteriores aconteceram em 1984 e em 1990. Os temas foram, respectivamente, “Chamado à santidade” e “Por uma nova evangelização”.

Texto: Canção Nova Notícia com Vaticano / Foto: Padre Elias Roque / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

domingo, 7 de junho de 2015

Evangelho Dominical: Fazer a vontade de Deus

Jesus voltou para casa, e outra vez se ajuntou tanta gente que eles nem mesmo podiam se alimentar. Quando seus familiares souberam disso, vieram para detê-lo, pois diziam: “Está ficando louco”. Os escribas vindos de Jerusalém diziam que ele estava possuído por Beelzebu e expulsava os demônios pelo poder do chefe dos demônios. Jesus os chamou e falou-lhes em parábolas: “Como pode Satanás expulsar Satanás? Se um reino se divide internamente, ele não consegue manter-se. Se uma família se divide internamente, ela não consegue manter-se. Assim também, se Satanás se levanta contra si mesmo e se divide, ele não consegue manter-se, mas se acaba. Além disso, ninguém pode entrar na casa de um homem forte para saquear seus bens, sem antes amarrá-lo; só depois poderá saquear a sua casa. Em verdade, vos digo: tudo será perdoado às pessoas, tanto os pecados como as blasfêmias que tiverem proferido. Aquele, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo nunca será perdoado; será réu de um ‘pecado eterno’”. Isso, porque diziam: “Ele tem um espírito impuro”. Nisso chegaram a mãe e os irmãos de Jesus. Ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo. Ao seu redor estava sentada muita gente. Disseram-lhe: “Tua mãe e teus irmãos e irmãs estão lá fora e te procuram”. Ele respondeu: “Quem é minha mãe? Quem são meus irmãos?”. E passando o olhar sobre os que estavam sentados ao seu redor, disse: “Eis minha mãe e meus irmãos! Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. Mc 3,20-35

O fechamento à graça de Deus

A contar pelo contexto literário, os textos anteriores ao nosso nos permitem ter o pano de fundo a partir do qual é feita a acusação pelos escribas oriundos de Jerusalém, de que Jesus agia impulsionado por um espírito mal, Beelzebu. Efetivamente, o modo como Jesus interpretava e praticava a Lei de Moisés não só punha em crise como fazia desmoronar o sistema de pureza e a prática da Lei, pautada por um rigorismo tal que, mais adiante no relato de Marcos, Jesus dirá ser “tradição humana” (cf. Mc 7,8.13) que deixa de lado o “mandamento de Deus”. Os escribas e com eles os fariseus, entre outros, se sentiam ameaçados em seu modo de praticar a religião. A esclerocardia deles (cf. Mc 3,5) impedia-os de questionar o seu próprio modo de viver a religião. Julgando-se justos por essa prática da Lei, para eles todos os demais estavam equivocados. Daí a crítica intempestiva e contraditória a Jesus. O ouvinte e o leitor do evangelho que conhecem o relato do batismo de Jesus sabem que é revestido do Espírito Santo (Mc 1,9-11); é essa força interior que inspira as palavras e impulsiona a ação de Jesus. Por isso, não pode admitir, a não ser como absurda, a acusação dos escribas. Ninguém podia fazer o bem que Jesus fazia se Deus não estivesse com ele (cf. Jo 9,33). A blasfêmia contra o Espírito Santo é fechamento à graça de Deus. Ela fecha o caminho da salvação. Ela consiste em sustentar que em Jesus age um espírito impuro. É essa acusação que é portadora do mal. A vida de Jesus era desconcertante não somente para os opositores de Jesus, mas também para a sua família. O início do evangelho de hoje já nos informa acerca do juízo e da intenção da família de Jesus (cf. vv. 20-21). No entendimento da família de Jesus, ele estava “fora de si”. Essa é a razão pela qual a família de Jesus, chegando ao lugar onde ele se encontrava, manda chamá-lo, mas permanece do lado de fora da casa. Ora, para os que estão do lado de fora, parece loucura o que Jesus faz e ensina (cf. Mc 3,20.31). Mas, para os que estão ao redor de Jesus e dentro da casa, o que Jesus ensina e faz, o modo como vive, não somente faz sentido, mas dá sentido à vida e faz viver. O episódio é a ocasião para afirmar que tudo na vida de Jesus é expressão e engajamento para a realização da vontade de Deus. O que caracteriza o povo, a família, que se reúne em torno dele, é a disposição de fazer a vontade de Deus.

Pe. Carlos Alberto Contieri - Paulinas / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

sábado, 6 de junho de 2015

O dízimo tem a função de atender as carências da Igreja

O Catecismo da Igreja e o Código de Direito Canônico não falam em (10%); esta exigência  não aparece no Novo Testamento, mas apenas no Antigo; e a Igreja não obriga pagar os 10% de tudo o que se ganha; embora isso seja bonito e meritório para quem desejar fazer, e a Igreja Católica até aprove isso. Quem quer e pode, pode até dar mais que 10% da renda pessoal.


O que o Catecismo diz é o seguinte (§2043) quando fala do quinto Mandamento da Igreja: “Os fiéis cristãos têm ainda a obrigação de atender, cada um segundo as suas capacidades, às necessidades materiais da Igreja”.

O que diz o Código de Direito Canônico: Cânon 222 § 1. “Os fiéis têm obrigação de socorrer às necessidades da Igreja, a fim de que ela possa dispor do que é necessário para o culto divino, para as obras de apostolado e de caridade e para o honesto sustento dos ministros.”

Entendo, então, que o dízimo, deve ser dado a Igreja: em primeiro lugar, uma boa parte na paróquia onde a pessoa participa da missa e dos demais sacramentos. Mas, uma parte dele pode ser dada a outras instituições da Igreja que fazem evangelização e caridade: Comunidades aprovadas pelos bispos, Congregações, etc.; obras de caridade da Igreja, etc. Cada fiel deve discernir o quanto deve dar e como deve dar, 10%, ou menos ou mais. São Paulo diz: “Dê cada um conforme o impulso do seu coração, sem tristeza nem constrangimento” (2 Cor 9,7)

Prof. Felipe Aquino / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Tradição: Solenidade do Corpus Christi tem missa e procissão pelas ruas de Bom Jardim

Bonjardinenses enfeitam ruas e residências para saudar a passagem do Santíssimo Sacramento

Na tarde da última quinta-feira (4), dia em que a Igreja festejou a solenidade do Corpo e Sangue de Jesus, fiéis participaram da celebração do Corpus Christi, com a tradicional confecção dos tapetes, Santa Missa na Igreja Matriz de Sant’Ana e procissão conduzindo o Santíssimo Sacramento pelas ruas do centro da cidade.


A Festa de Corpus Christi surgiu, no século XIII, na diocese de Liège, na Bélgica, por iniciativa da freira Juliana de Mont Cornillon, (†1258), que recebia visões nas quais o próprio Jesus lhe pedia uma festa litúrgica anual em honra à Sagrada Eucaristia, o que foi aprovado pelo Papa Urbano IV (1262-1264), em 11/08/1264 pela Bula “Transiturus de mundo”. Quando o Papa encontrou a procissão na entrada de Orvieto, trazendo a relíquia do milagre eucarístico acontecido em Bolsena, pronunciou diante da relíquia as palavras: “Corpus Christi”. Muitos são os milagres eucarísticos em todo o mundo; por causa deles, a Igreja oficializou a procissão nas ruas, levando o Santíssimo Sacramento para ser adorado publicamente. (Professor Felipe Aquino - Canção Nova)


Segundo Pe. Elias Roque (pároco), presidente da celebração, o ato da adoração ao Santíssimo Sacramento deve expressar o mais íntimo amor, devoção, honra e respeito contidos no coração daquele que segue verdadeiramente a Jesus Cristo.


“Precisamos deixar o comodismo de lado e ouvir o chamado que o Senhor nos faz diariamente. Entender que todos nós constituímos o Corpo de Cristo, a Igreja, do qual Ele próprio é a cabeça. Que Jesus Eucarístico, presente entre nós em Corpo, Sangue, Alma e Divindade, nos revigore na fé constantemente, para n’Ele alcançarmos o tão sonhado Reino dos Céus”, frisou o pároco.

Após a chegada do cortejo, os fiéis receberam a bênção solene do Santíssimo Sacramento, encerrando a celebração do Corpus Christi.

Imagens da Solenidade do Corpus Christi: https://www.facebook.com/ParoquiaDeSantAnaBomJardimPernambuco

Por Bruno Araújo / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant’Ana – http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Corpus Christi, a presença Eucarística nas ruas

A Festa de Corpus Christi encerra uma longa sequência de grandes festas litúrgicas: Páscoa, Ascensão, Pentecostes e Santíssima Trindade. É como se fosse um fecho espiritual apresentando a nós o amor de Cristo que se fez Pão para ser “remédio e sustento para a nossa vida”.


A Festa de Corpus Christi surgiu, no século XIII, na diocese de Liège, na Bélgica, por iniciativa da freira Juliana de Mont Cornillon, (†1258), que recebia visões nas quais o próprio Jesus lhe pedia uma festa litúrgica anual em honra à Sagrada Eucaristia, o que foi aprovado pelo Papa Urbano IV (1262-1264), em 11/08/1264 pela Bula “Transiturus de mundo”. Quando o Papa encontrou a procissão na entrada de Orvieto, trazendo a relíquia do milagre eucarístico acontecido em Bolsena, pronunciou diante da relíquia as palavras: “Corpus Christi”.

Muitos são os milagres eucarísticos em todo o mundo; por causa deles, a Igreja oficializou a procissão nas ruas, levando o Santíssimo Sacramento para ser adorado publicamente e nos abençoar.

Neste tempo de grandes e muitas ofensas públicas feitas a Deus, onde a religião é espezinhada, onde vemos o sagrado ser profanado de muitas formas, onde os ensinamentos de Jesus são negados, Cristo em Pessoa (Corpo, Sangue, Alma e Divindade) quer caminhar no meio de nós para nos lembrar o Seu amor por cada um que Ele veio salvar com o sacrifício de Sua vida. Um teólogo disse que se Deus foi capaz de se transformar em Homem, então, por amor a nós, também é capaz de se fazer Pão para poder estar conosco.

Ao menos uma vez no ano, o Senhor quer passar por nossas casas para nos dizer que nos ama, chama-nos, que ninguém deve desistir de vir a Ele sem medo até dos seus próprios pecados. Cristo vem nos dizer que sem Ele não podemos fazer nada de bom e de belo, e que o mundo vai mal, porque lhe virou as costas.

Sua presença eucarística, nas nossas ruas, têm a nos dizer muitas coisas: que Ele é o único Salvador do homem (cf. At 4,12), que o mundo só pode ser salvo pela vitória do amor a Deus e ao próximo, como Ele ensinou, e não como ensinam as novelas e o mundo; que “o seu Reino não é deste mundo”, que não tenhamos “medo dos que matam o corpo mas não podem matar a alma”; que “o seu Reino não terá fim”; que sua Igreja é infalível na doutrina e invencível na luta, até que Ele venha.

A peregrinação do Senhor por nossas ruas é para nos dizer que “Ele está no meio de nós” até o fim da história humana, e que não devemos ter medo porque Ele, ressuscitado, caminha conosco. Mais uma vez, Ele quer gritar em nossos ouvidos: “Eu sou a Luz do mundo. Convertei-vos e crede no Evangelho”.

Sua caminhada por nossas ruas vem nos lembrar que a fé não é – como disse Bento XVI – apenas uma atividade particular, mas pública, que o Estado deve ser laico (sem professar uma fé específica), mas que o povo é religioso e tem o direito de viver sua fé. O Senhor vem dizer a todos, de público, que a religião é fundamental na vida do povo, na elaboração das leis, na justiça e no governo, e que sem ela o homem perde o rumo da vida. Disse o Concilio Vaticano II que “só Cristo revela o homem ao próprio homem” (GS).

A caminhada do Senhor por nossas ruas e cidades vem nos dizer que nenhum dos Seus discípulos pode se omitir e se calar diante da destruição moral que estamos assistindo e que atinge principalmente a família, as crianças e os jovens, anulando os valores cristãos sobre os quais a nossa civilização foi construída, especialmente o casamento, a família e a educação cristã dos filhos.

O Senhor vem ao nosso encontro, sai a público para lembrar que “Ele nos fez e a Ele pertencemos; somos o seu povo e as ovelhas do seu rebanho” (Sl 99,3), e que Ele vem buscar cada ovelha tresmalhada que deixou o aprisco. Ele quer que olhemos para Ele que passa e tenhamos a certeza de que só Ele é a Vida, a Verdade e o Caminho, e que não nos deixemos nos iludir pelos falsos profetas tão abundantes em algumas mídias, universidades, livros e conversas. Eles querem substituir a fé e o Evangelho da salvação por ideologias humanas vazias e destruidoras.

Enfim, o Senhor vem nos dizer – de público – que só Ele pode nos dar o máximo que o nosso coração deseja. Então, vamos a Ele com o mesmo amor e devoção que Ele vem a nós. Vamos desagravar o Seu coração tão ofendido pelos pecados dos homens. Vamos, mais uma vez, enxugar as lágrimas do Seu rosto e o Sangue de Suas chagas.

Professor Felipe Aquino - Canção Nova / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Feliz aniversário!

Neste dia especial, queremos manifestar nossas felicitações ao nosso querido Pároco, Pd Elias Roque, pela passagem do seu aniversário natalício. É mais uma oportunidade de celebrarmos o dom da vida daquele que, destinado por Deus, nos direciona ao Reino Celeste, pastoreando com amor e zelo o rebanho de Jesus Cristo. Mais uma frondosa primavera chegou, e com ela as mais belas flores para te desejar sinceras felicidades. Que Deus, o Autor da vida, ilumine ainda mais o seu caminho, para que possa continuar firme e atuante na missão que Ele te confiou. Feliz aniversário!


São os sinceros e fraternos votos de todos os paroquianos de Sant’Ana.