quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Nota aos crismandos

Vimos por meio desta, comunicar aos 617 (seiscentos e dezessete) jovens aptos a receber o sacramento da confirmação/crisma, que as atividades previstas para o próximo sábado (28), Dia do Crisma, ESTÃO MANTIDAS. Apesar da oficialização da renúncia administrativa do nosso Bispo Diocesano, Dom Severino Batista de França, outorgada pelo Vaticano na manhã da última quarta-feira (25), reafirmamos que tal decisão não comprometerá o mesmo, e que a presença de Dom Severino Batista na realização do sacramento também está confirmada; uma vez que ele continua exercendo o seu Bispado.


Atenciosamente, Paróquia de Sant’Ana.

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

ANÚNCIO

A Santa Sé Apostólica, nesta manhã de quarta-feira (25-11) aceitou a renúncia do nosso bispo diocesano: Dom Severino Batista de França, OFMCap.


Rezemos por Dom Severino, pela sua saúde! Agradecemos, em meio a profundo sentimento, todo o seu pastoreio!

Logo mais às 10h, Dom Severino dará uma entrevista coletiva com as principais rádios da nossa região: Naza FM, Surubim FM e AM, Goiana FM etc.

Fonte: Diocese de Nazaré

domingo, 22 de novembro de 2015

Evangelho Dominical: Solenidade de Cristo Rei

Pilatos entrou, de volta, no palácio, chamou Jesus e perguntou-lhe: “Tu és o Rei dos Judeus?”. Jesus respondeu: “Estás dizendo isto por ti mesmo, ou outros te disseram isso de mim?”. Pilatos respondeu: “Acaso sou eu judeu? Teu povo e os sumos sacerdotes te entregaram a mim. Que fizeste?”. Jesus respondeu: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas, o meu reino não é daqui”. Pilatos disse: “Então, tu és rei?”. Jesus respondeu: “Tu dizes que eu sou rei. Eu nasci e vim ao mundo para isto: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”. Jo 18,33b-37

Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do universo

Neste último domingo do ano litúrgico, celebramos a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do universo. Enquanto Rei, e como tal, Jesus Cristo é o pastor que reúne, cuida e conduz às pastagens verdejantes o rebanho de Deus. A sua vida e a sua presença gloriosa (Mt 28,20) iluminam o ser humano, fazendo com que cada um esteja diante da verdade de si mesmo. No evangelho da solenidade de hoje, Jesus está na sua paixão, diante de Pilatos, sendo acusado de malfeitor pelos chefes do povo (cf. Jo 18,30); ele que viveu a sua existência fazendo o bem e manifestando às pessoas o amor e a misericórdia de Deus. Jesus sofreu um processo injusto, sendo acusado de se opor a César, de dizer-se rei e de querer tomar o poder (cf. Jo 18,12). Pilatos começa por perguntar se Jesus era rei. Ele não responde diretamente a questão, mas põe ao Procurador romano outra questão. Depois, Jesus responde a Pilatos que o seu reino não é deste mundo, não é de ordem política, por isso, não há nenhum homem que o possa defender. Jesus não tem nenhuma ambição política. Nós nos lembramos de que, depois da multiplicação dos pães, as pessoas vão atrás de Jesus para pegá-lo e fazê-lo rei, derrubar o poder romano e estabelecer outro reino, o Reino de Deus (cf. Jo 6,14-15). Jesus não partilha absolutamente dessa ideia. Ele sabe, e assim o deu a conhecer, que o Reino de Deus não é dessa ordem, nem pode estar fundado na violência. Por isso, ele se retira, só, para a montanha, a fim de rezar. Os discípulos partilhavam dessa ideia. Basta nos recordarmos de que, no Getsêmani, Pedro tira a espada da bainha e corta a orelha de Malco. Jesus o retém, pois não queria ser defendido, mas fazer a vontade do Pai. O Reino de Deus que Jesus anuncia não se faz pelas armas e pela violência, ele é radicalmente diferente de todas as realezas terrestres e políticas. É algo totalmente novo. O Reino que ele quer se estabelece pela oferta de sua própria vida por amor. Jesus mesmo disse: “ninguém tem maior amordo que aquele que dá a vida por seus amigos”(Jo 15,13). No centro do seu reino não está um projeto político, mas o amor, cuja fonte é o Pai. Em tudo o que Jesus fez e ensinou ele manifestou esse imenso amor do Pai pela humanidade. O que o Cristo quer é estabelecer o reino do amor no mundo. Deus deseja a justiça e a paz, mas ele quer fazer reinar no mundo o amor.

Pe. Carlos Alberto Contieri - Paulinas / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Os discípulos de Cristo continuam a sua missão

Nós cristãos agimos, hoje, como Jesus agiu no seu tempo: divulgamos a Boa Nova do Evangelho,, somos missionários, damos continuidade ao projeto de Cristo. Há algum tempo, missionário era o cristão que pregava o Evangelho onde não existiam batizados: entre os índios, na África, na China, no Japão etc.


Hoje, o missionário precisa pregar nas cidades dos batizados e, assim, atrair para Cristo os cristãos que estão fora da Igreja e não frequentam a comunidade.

Por Cristo o mundo teve a oportunidade de conhecer o reino do Pai. Ele criou uma comunidade de discípulos e preparou-os para a missão de levar o Evangelho ao mundo. Anos mais tarde, outros seguiram os passos desses discípulos, com Madre Tereza de Calcutá, Madre Paulina, Irmã Dulce, São Francisco de Assis, Joao Paulo II e Dom Bosco. Cada um, a seu modo, seguiu os ensinamentos de Jesus e atraiu outros cristãos para viver essa experiência.

O que leva as pessoas a seguirem Jesus é a Sua própria pessoa, Sua amizade, Seu anúncio de um encontro. O Mestre veio ao mundo com uma missão: “Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundancia” (Jo. 10,10). Essa missão pertence a nós cristãos também, pois é uma missão de amor.

O amor salva e faz a pessoa se arriscar. Quem tem um amor empenha-se numa causa, num projeto e reúne outros a sua volta para ajudar a executá-lo. É preciso ter preocupação humanitária como todos os santos da Igreja, homens e mulheres de grandes realizações em favor da humanidade. Nos momentos de dificuldades sempre sentiam a presença de Cristo e, como Ele, não ficaram apenas na oração, mas entraram em ação para glorificar o Pai.

Um belo exemplo para todo missionário é o apostolo São Paulo, de quem a Igreja celebrou dois mil anos de nascimento em 2008. Paulo passou de perseguidor dos cristãos a apóstolo apaixonado por Cristo. Ele fez longas viagens durante toda a sua vida com a finalidade de propagar o Evangelho. Paulo registrou, em suas cartas destinadas às comunidades cristãs fundadas por ele, todos os sofrimentos pelos quais passou em sua trajetória.

Paulo foi ao mesmo tempo missionário, pastor e teólogo, apresentando os grandes mistérios de Deus, da Sua Igreja e da graça. Viveu a experiência amorosa com Deus, que o amava, e a Ele entregou sua vida. Dizia viver crucificado, sofrendo pelo Evangelho, mas feliz.

Canção Nova Formação / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

terça-feira, 17 de novembro de 2015

O Sacramento da Confirmação - Crisma

Crismar significa fazer um acordo com Deus

O Catecismo da Igreja Católica ensina que a Confirmação – Crisma, pertence, juntamente com o batismo e a Eucaristia, aos três sacramentos da iniciação cristã da Igreja Católica. Nesse sacramento, tal como ocorreu no Pentecostes, o Paráclito desceu sobre a comunidade dos discípulos, então reunida. Também nele o Espírito Santo desce em cada batizado que pede à Igreja o dom d’Ele [Espírito Santo]. Dessa forma, o sacramento encoraja o fiel e o fortalece para uma vida de testemunho de amor a Cristo.


A Confirmação é o sacramento que completa o batismo e pelo qual recebemos o dom do Espírito Santo. Quem se decide livremente por uma vida como filho de Deus e pede o Espírito de Deus, sob o sinal da imposição das mãos e da unção do óleo do Crisma, obtém a força para testemunhar o amor e o poder do Senhor com palavras e atos. Essa pessoa agora é membro legítimo e responsável da Igreja Católica.

O significado da palavra Crisma

Chama-se Crisma (nas Igrejas Orientais: Crismação com o Santo Myron) por causa do rito essencial que é a unção. Chama-se Confirmação, porque confirma e reforça a graça batismal. O óleo do Crisma é composto de óleo de oliveira (azeite) perfumado com resina balsâmica. Na manhã da Quinta-feira Santa, o bispo consagra-o para ser utilizado no Batismo, na Confirmação, na Ordenação dos sacerdotes e dos bispos e na consagração dos altares e dos sinos. O óleo representa a alegria, a força e a saúde. Quem é ungido com o Crisma deve difundir o bom perfume de Cristo (cf. II Cor 2,15).

O efeito da Confirmação é a efusão especial do Espírito Santo, como no Pentecostes. Tal efusão imprime na alma um carácter indelével e traz consigo um crescimento da graça batismal: enraíza mais profundamente na filiação divina; une mais firmemente a Cristo e à sua Igreja; revigora na alma os dons do Espírito Santo; dá uma força especial para testemunhar a fé cristã.

Acordo com Deus

O YOUCAT – Catecismo Jovem da Igreja Católica – afirma que ser Confirmado-Crismado significa fazer um acordo com Deus. O confirmado diz: “Sim, eu creio em Ti, meu Deus! Dá-me o Teu Espírito para que eu te pertença totalmente, nunca me separe de Ti e te testemunhe com o corpo e com a alma, durante toda a minha vida, em obras e palavras, em bons e maus dias!” E Deus diz: “Sim, Eu também creio em ti, Meu filho, e te darei o Meu Espírito e até a mim mesmo, pertencer-te-ei totalmente, nunca me separarei de ti, nesta e na vida eterna, estarei no teu corpo e na tua alma, nas tuas obras e nas tuas palavras mesmo que me esqueças, estarei sempre aqui, em bons e maus dias”.

Quem pode receber o sacramento do Crisma?

Pode e deve receber este sacramento qualquer cristão católico que tenha recebido o sacramento do Batismo e esteja em estado de graça, isto é, não ter cometido nenhum pecado mortal (pecado grave). Mediante um pecado grave, separamo-nos de Deus e só podemos nos reconciliar com Ele por meio do sacramento da Penitência-Confissão.

O sacramento da Confirmação normalmente é presidido pelo bispo. Por razões pastorais, ele [bispo] pode incumbir determinado sacerdote de celebrá-lo. No rito litúrgico da Santa Missa do Crisma, o bispo dá ao crismando um suave sopro para que se lembre de que está se tornando um soldado de Cristo, a fim de perseverar com bravura na fidelidade ao Senhor.

Portanto, esse belíssimo sacramento da Confirmação completa o Batismo. Por meio dele, o fiel recebe o dom do Espírito Santo, faz um acordo com Deus, e assim, cheio dos dons do Espírito, é chamado a testemunhar o amor ao Senhor. Se preciso for, a dar a vida, uma vez que recebeu uma força especial para seguir Cristo até o fim de sua vida.

Canção Nova Formação / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

domingo, 15 de novembro de 2015

Evangelho Dominical: Minhas palavras não passarão

Mas, naqueles dias, depois daquela aflição, o sol ficará escuro e a lua perderá sua claridade, as estrelas estarão caindo do céu e as potências celestes serão abaladas. Então verão o Filho do Homem vindo nas nuvens com grande poder e glória. Ele enviará os anjos para reunir os seus eleitos dos quatro cantos da terra, da extremidade da terra à extremidade do céu. Aprendei da figueira a lição: quando seus ramos vicejam e as folhas começam a brotar, sabeis que o verão está perto. Vós, do mesmo modo, quando virdes acontecer estas coisas, ficai sabendo que está próximo, às portas. Em verdade vos digo: esta geração não passará até que tudo isso aconteça. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não passarão. Ora, quanto àquele dia ou hora, ninguém tem conhecimento, nem os anjos do céu, nem mesmo o Filho. Só o Pai. Mc 13,24-32


A incerteza quanto ao dia e a hora deve nos despertar para a vigilância

Estamos concluindo o ano litúrgico. Por isso, os textos falam da destruição do Templo e do “fim do mundo”, não como término total, mas do que é definitivo para a existência humana. Tanto o trecho do livro de Daniel como o do evangelho de hoje falam de catástrofe e de salvação. O trecho do livro de Daniel mostra um tempo de desolação e de aflição como jamais existiu. Mas, imediatamente, ele anuncia a salvação dos que estão inscritos no livro, isto é, os membros do povo eleito, os que permanecem fiéis ao Senhor. E Daniel vai ainda mais longe, pois anuncia a ressurreição: “muitos que dormem no pó despertarão: uns para a vida eterna, outros para a vergonha e infâmia eternas”. O anúncio dessas catástrofes e desolações tem por finalidade nos ajudar a pensar no “juízo final”, no qual seremos julgados acerca de nossas obras. É preciso pensar no juízo final para podermos viver fielmente o presente nos engajando numa vida de união com o Senhor e de serviço generoso aos nossos semelhantes. No evangelho Jesus também anuncia catástrofes cósmicas, retomando certas imagens utilizadas pelos profetas. Esse tipo de linguagem chamamos de apocalíptica, cuja característica é a criptografia, linguagem ou escrito velado. É uma linguagem típica para o tempo de crise, como no Apocalipse de S. João, por exemplo. O discurso apocalíptico de Jesus é motivado pela observação de um dos seus discípulos acerca da magnífica construção do templo (cf. Mc 13,1). Depois do anúncio da catástrofe cósmica, o filho do homem se manifestará na sua glória e enviará os seus anjos para reunir os seus eleitos. Os que permanecerem fiéis podem estar confiantes na sua salvação, mas não devem deixar de vigiar, de estar atentos aos sinais de Deus, de conservar-se unidos ao Senhor, de viver a fé em Cristo, sem desanimar. A incerteza quanto ao dia e a hora deve nos despertar para a vigilância, para um engajamento cada vez maior no seguimento de Jesus Cristo. A vigilância requerida de todos nós é, ainda, para apoiar a vida nas palavras de Jesus que não passarão jamais.

Pe. Carlos Alberto Contieri - Paulinas / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

sábado, 14 de novembro de 2015

Papa Francisco expressa pesar pelos atentados em Paris

As notícias sobre os atentados em Paris chocaram todos no Vaticano, inclusive o Papa Francisco, que recebeu com profunda dor a informação


O Papa Francisco recebeu com pesar e profunda dor, as notícias sobre os ataques terroristas em Paris, que causaram ao menos 120 mortes. O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, afirma que no Vaticano, todos estão acompanhando com muita tristeza essas terríveis notícias.

“Estamos estarrecidos por esta nova manifestação de louca violência terrorista e de ódio, que condenamos no modo mais radical junto ao Papa e a todas as pessoas que amam a paz. Rezamos pelas vítimas e pelos feridos e por todo o povo francês. Trata-se de um ataque à paz de toda a humanidade, que requer uma reação decidida e solidária da parte de todos nós para contrastar o expandir-se do ódio homicida em todas as suas formas”, diz.

Rádio Vaticano - Canção Nova / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Qual é o dia certo para montar a árvore de Natal?

Segundo o Padre Gustavo Haas, ex-assessor de liturgia da CNBB, a árvore de natal que simboliza a vida, deve ser montada no primeiro domingo do Advento, que marca o começo deste tempo litúrgico. O ideal é montar a árvore e colocar os enfeites e adereços aos poucos, durante as quatro semanas do advento, pois para nós católicos, este gesto nos faz recordar que estamos num tempo de preparação, ou seja, preparando a nossa vida para o nascimento de Jesus.


Ao ser entrevistado sobre o assunto, Pe. Haas , ainda afirmou que a preparação da árvore deve ser intensificada durante a última semana que antecede o Natal: “Até o Segundo Domingo do Tempo do Advento , tudo ainda é muito sóbrio, mesmo nas leituras feitas nas missas do advento. É só a partir do Terceiro Domingo do Tempo do Advento que a Bíblia começa a falar do nascimento de Jesus, e se inicia um momento de maior expectativa. Esse é o momento, portanto, de intensificar a decoração da árvore”. A decoração natalina deve ser desmontada no Dia de Reis, em 6 de janeiro.

Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/materia/celebracoes/natal/23.htm / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Meu corpo, minhas regras. Uma propagação da cultura de morte

“Meu corpo, minhas regras”, é uma defesa do aborto de crianças inocentes e indefesas"

Alguns artistas da Rede Globo gravaram um vídeo intitulado “Meu corpo, minhas regras”, defendendo o aborto de crianças inocentes e indefesas. Além da propagação mórbida da “cultura morte”, o vídeo espalha mentiras sobre o que ensina a fé cristã, de modo especial sobre a Virgindade perpétua da Virgem Maria, que essas pessoas, que nada entendem de teologia e mariologia, interpretam como erro de tradução.


A vida humana começa com o embrião; e isso é um dado científico. Segundo o maior geneticista do século XX, Dr. Jerome Lejeune, que descobriu a Síndrome de Down, o embrião é um ser humano pois nele já estão todas as mensagens da vida desta pessoa.

De que vale salvar a criança já nascida, senão defendemos e protegemos a que está em gestação?

É triste verificar que alguns artistas, usando de sua penetração nos lares, use de um meio tão poderoso da mídia para difundir a morte de seres inocentes, indefesos, que um dia poderiam caminhar, pensar, sorrir e abraçar seus pais. É muito triste e incoerente ver atores que pedem dinheiro para o Criança Esperança defendendo publicamente o assassinato de crianças inocentes e indefesas, no ventre materno! De que vale salvar a criança já nascida, senão defendemos e protegemos a que está em gestação?

A criança também é parte do corpo da mulher?

As artistas argumentam falsamente que a mulher tem direito a seu corpo; tem sim, e deve cuidar bem dele, mas jamais pode matar uma criança no seu ventre, que não faz parte do seu corpo; é uma vida independente.

Será que é papel de um artista defender o assassinato de crianças no ventre das próprias mães? A vida de um bebê deve ser protegida em todas as circunstâncias. Sabemos que hoje uma criança que nasce prematura, com 12 semanas de gestação já sobrevive. É bom papel de artista difundir a “cultura da morte”?

Não podemos nos calar diante de tanto sangue inocente derramado!

Eliminar a vida é um pecado que brada justiça aos Céus. Nossa Pátria não pode ter as bênçãos de Deus ofendendo tanto o Criador, sobretudo naquilo que é mais sagrado, o dom inviolável da vida.

Não se omita, não caia nesse pecado; participe, proteste contra o extermínio de milhões de crianças por suas próprias mães.

Um bebê de 12 semanas já está bem desenvolvido

O que o aborto mata é uma vida humana, então, a criança, desde os primeiros meses de gestação, tem os mesmos direitos à vida que um bebê de seis meses de idade. Apenas com 12 semanas de gestação, o bebê é já bem desenvolvido. As únicas mudanças básicas serão o crescimento e o aperfeiçoamento do que já está formado. Todos os sistemas orgânicos funcionam. Ele respira e urina também. Quando sua mãe dorme, ele dorme, mas quando ela desse uma escada, ouve um ruído forte, no ambiente exterior, ele acorda. Neste estágio, o bebê pode sentir dor e é muito sensível à luz, ao calor e ao barulho. Sua personalidade já está em formação. Com oito semanas, um bebê segura qualquer objeto que for posto em sua mão. Se for feito um eletrocardiograma, com instrumentos de precisão, até as batidas do seu coração serão ouvidas. Observe um bebê de seis semanas. Com o auxílio de um microscópio, descobrimos que este pequeno ser tem 46 cromossomos em cada célula de seu corpo, demonstrando claramente que é um ser humano.

Cada um de nós foi um óvulo fertilizado, uma simples célula. Tudo o que somos já estava contido nesta simples célula: cor dos olhos, do cabelo, tamanho do pé, o fato de ficarmos carecas aos 50 anos. Nada foi acrescentado ao óvulo fertilizado que um dia fomos, exceto a nutrição.

Quando a pessoa passa a ser humana?

Alguns, arbitrariamente, marcaram uma linha no tempo e disseram: antes dessa idade, por exemplo três meses, não há ser humano: depois sim. Quanto a isso, tais pessoas estão de acordo: discordam, porém, quanto à idade em que o ser começa a existir como pessoa humana. Mas, se nos valermos da idade para determinar o direito que o feto tem à vida, será igualmente lógico estabelecer para a pessoa um limite de idade máxima, por exemplo, 80 anos. Podemos declarar que todos, acima desta idade, não terão mais sua vida protegida pela lei? Ambos os casos se identificam.

Alguns dizem que o ser não é humano até que não tenha certa experiência do amor. Mas que será, então, dos não-amados? Outros dizem que o ser é humano só quando passa a ter uma certa consciência de si mesmo. Mas o que dizer da criança excepcional? Do jovem em estado de coma há três semanas, após um acidente ? De uma avó depois de um derrame?

Pode-se dar ao filho o direito de matar a mãe?

Se hoje damos o direito à mãe de matar legalmente seu filho não nascido, porque é estorvo para ela, amanhã, logicamente, devemos dar ao filho o direito, também legal, de matar sua mãe que se tornou um peso para ele?

Devemos proteger igualmente todas as vidas humanas, ou permitir que os legisladores definam o direito à vida? Podemos conscientemente permitir que os grandes matem os pequenos, os fortes eliminem os fracos, os conscientes destruam os inconscientes?

Até  os reformadores protestantes professaram a virgindade de Maria

A intérprete oficial da Bíblia, que é a Igreja – pois foi ela quem a compôs – não tem dúvida da Virgindade de Maria. Ela sempre foi Virgem: “antes do parto, no parto e depois do parto”, disse Santo Agostinho. Foi o Papa Paulo IV que, em 7-8-1555, apresentou a perpétua virgindade de Maria entre os temas fundamentais da fé. Assim se expressou: “A Bem-aventurada Virgem Maria foi verdadeira Mãe de Deus, e guardou sempre íntegra a virgindade, antes do parto, no parto e constantemente depois do parto”.

Até mesmo os reformadores protestantes, como Lutero e João Calvino, professaram a virgindade de Maria. Em 1537, em seus “Artigos da Doutrina Cristã”, é o próprio Lutero quem diz: “O Filho de Deus fez-se homem, de modo a ser concebido do Espírito Santo sem o concurso de varão e a nascer de Maria pura, santa e sempre virgem”. Em 1542, João Calvino publicou o seu catecismo de Genebra, onde se lê: “O Filho de Deus foi formado no seio da Virgem Maria… Isto aconteceu por ação milagrosa do Espírito Santo sem consórcio de varão”.

O Corão de Maomé professa a virgindade de Maria

Até mesmo o Corão de Maomé, que reproduz certas proposições do Cristianismo, professa a virgindade de Maria. O Concílio Vaticano II, na Constituição dogmática “Lumem Gentium”, afirmou: “Jesus, ao nascer, não lhe violou, mas sagrou a integridade virginal” (LG, n. 57), repetindo o que já tinha sido afirmado no Concílio de Latrão, no ano de 649.

Os Santos Padres gostavam de chamar Maria de “Mater inviolata”, “Mãe perfeitamente virgem”. Santo Antonino, em sua “Summa”, resumiu tudo: “Mãe de todos nós, em plena virgindade; Mãe que, por primeira, independente de preceito, conselho ou exemplo de outros, ofertou a Deus o presente de sua virgindade e assim gerou todas as virgens, à medida que são virgens por imitação de sua virgindade” (MM, p. 26). E assim os Santos Padres não se cansavam de exaltar a virgindade de Maria: “Virgem que gerou a Luz, sem ficar com nenhum sinal, como outrora a sarça (de Moisés) que ardia em fogo sem se consumir”, dizia Santo Efrém; ou como Santo Epifânio: “Virgem ainda mais pura depois do parto”; ou São João Crisóstomo: “Virgem que permaneceu Virgem, mesmo sendo verdadeiramente mãe”. Ou São Gregório Magno: “Virgem que deu à luz e, enquanto dava à luz, duplicava a virgindade”.

O profeta Isaías profetizou a virgindade de Maria como um sinal do Senhor: “Uma Virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamará ‘Deus Conosco’” (Is 7,14). Por que haveria de ser uma virgem a dar ao mundo o Redentor? Primeiro, ensinam os santos Padres da Igreja, porque foi uma virgem (Eva) que o pecado entrou no mundo; então, também por outra Virgem (Maria), haveria de entrar a salvação.

Santo Irineu, bispo e mártir do século II (†200), opondo Maria a Eva diz: “Como por uma virgem desobediente foi o homem ferido, caiu e morreu, assim também, por meio de uma Virgem obediente à palavra de Deus, o homem recobrou a vida.

Felipe Aquino - Canção Nova Formação / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

domingo, 8 de novembro de 2015

Evangelho Dominical: A oferta da viúva

Ao ensinar, Jesus dizia: “Cuidado com os escribas! Eles fazem questão de andar com amplas túnicas e de serem cumprimentados nas praças, gostam dos primeiros assentos na sinagoga e dos lugares de honra nos banquetes. Mas devoram as casas das viúvas, enquanto ostentam longas orações. Por isso, serão julgados com mais rigor”. Jesus estava sentado em frente do cofre das ofertas e observava como a multidão punha dinheiro no cofre. Muitos ricos depositavam muito. Chegou então uma pobre viúva e deu duas moedinhas. Jesus chamou os discípulos e disse: “Em verdade vos digo: esta viúva pobre deu mais do que todos os outros que depositaram no cofre. Pois todos eles deram do que tinham de sobra, ao passo que ela, da sua pobreza, ofereceu tudo o que tinha para viver”. Mc 12,38-44


O Senhor vê a generosidade de nosso coração

Tanto a primeira leitura como o evangelho apresentam duas viúvas como dois modelos de generosidade. Na primeira leitura, num período particularmente difícil de grande seca e carestia, Elias vai, enviado pelo Senhor, a Sarepta, na Sidônia. Lá se encontra com uma viúva pobre, mãe de um único filho. Elias pede água e pão a ela. A mulher, em princípio, não pode oferecer o pão ao profeta, pois ela só tem o estritamente necessário para ela e o seu filho. Mas Elias insiste e pede a ela que não tenha medo e faça o pão primeiro para ele e, somente depois, para ela e o filho. Ao seu pedido o homem de Deus associa a promessa do Senhor: “a farinha da vasilha não vai acabar...”. A generosidade e a fé que Elias exige daquela mulher são imensas. Ela confia nele, mesmo sendo um desconhecido. Essa mulher viúva é um exemplo de fé e de generosidade. A generosidade dela foi finalmente recompensada, pois a farinha da vasilha não acabou, nem a jarra de azeite secou, como o profeta havia anunciado.

No evangelho, Jesus ensina no Templo de Jerusalém. Ele adverte as pessoas contra o modo de se comportar dos escribas. Esse alerta mostra a distância que separa Jesus desse grupo influente do seu tempo. Ostentação, aparência, honrarias e exploração dos pobres e indefesos são as marcas dos escribas; isso tudo faz com que Jesus dirija uma dura crítica a eles no capítulo 23 de Mateus, denunciando-os como hipócritas, como túmulos caiados que são bonitos por fora, mas cheios de ossos podres por dentro. Os discípulos devem se precaver contra a tentação de imitá-los, pois o serviço generoso é marca do discípulo de Cristo. Em contrapartida, Jesus, junto ao cofre do templo, observa as pessoas que lá vão para depositar a sua oferta. Vê uma mulher, pobre e viúva, que deposita apenas algumas moedas. Talvez ninguém fizesse caso daquela viúva. Jesus, no entanto, utiliza o exemplo da mulher que deposita sua oferta no cofre do Templo como um exemplo a seguir. A viúva, na sua pobreza, e aos olhos de Deus, superou todos os ricos que ofertavam de sua abundância, pois ela ofertou somente duas moedinhas, tudo o que possuía; sua entrega é maior e mais autêntica. Essa consideração de Jesus é muito consoladora, pois revela que o Senhor não nos julga pela quantidade de nossos dons, mas vê a generosidade de nosso coração. A atitude da viúva pobre é um modelo a ser imitado na vida cristã: a santidade a ser desejada por todos é a capacidade de entregar tudo nas mãos de Deus.

Paulinas - Pe. Carlos Alberto Contieri / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Juventude: busca pela felicidade

Todas as pessoas, sem exceção, buscam a felicidade. Qualquer coisa que você faça ou deixe de fazer é por acreditar que assim você vai ser feliz. Creio, contudo, que na juventude o anseio pela felicidade palpita mais forte no interior do coração humano.


A fase da juventude é a mais difícil na vida de uma pessoa – já dizia um bispo. Na idade infantil, não nos preocupamos com nada, tudo fazem e decidem por nós; na idade adulta, geralmente, já estamos instalados, com a vocação definida, com o caminho escolhido e a juventude, no entanto, é a fase das decisões a serem tomadas, das respostas cobradas, dos sonhos a serem abraçados e da busca pelo sentido da vida por excelência.

Muitos caminhos são apresentados ao jovem e faz-se necessário compreender uma regra básica: nem tudo é bom, mas tudo se apresenta com cara de bom. Pois, já que todos querem ser felizes, se algo se apresentasse como ruim, para proporcionar infelicidade, ninguém nem daria atenção. Portanto é preciso saber fazer bem as escolhas.

A escolha mais radical, a única que responde aos anseios do coração do homem, a única via para a felicidade é a santidade. E santidade é fazer a vontade de Deus, que é a melhor para cada um de nós. Buscar a santidade não é não namorar, não casar, não brincar, não se divertir, não praticar esporte, etc, mas sim fazer de modo correto todas estas coisas. É ser sal e luz no mundo como exortou João Paulo II na Jornada Mundial da Juventude no Canadá. É ser o rosto de Cristo no lugar onde convivemos no nosso dia-a-dia.

Em última análise, a busca pela felicidade é a busca por Deus (a felicidade plena).

Nesse sentido, João Paulo II já disse que “pecado é procurar a Deus onde Ele não se encontra”. Ou seja, todas as vezes que um jovem procura as drogas, uma sexualidade desregrada, etc, ele está procurando a felicidade plena, na verdade, de maneira incorreta, está procurando a Deus, pois só Ele pode preencher o coração humano daquilo que ele necessita. No salmo 42 lemos: “Como a corça deseja as águas correntes, assim a minha alma anseia por ti, ó Deus. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: quando hei de ver a face de Deus?”

Já que descobrimos que a nossa fome e sede são de Deus e que n Ele somos plenamente felizes e realizados, paremos de buscá-lo onde Ele não se encontra e O busquemos n Ele mesmo, na Eucaristia, na Palavra de Deus, na Igreja, por meio da oração e da convivência sadia com os irmãos, sabendo também que Ele quer mais se revelar a nós do que nós a Ele.

Canção Nova Formação / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Projeto Rota 300 abre inscrição para peregrinação “Caminho da fé”

A peregrinação “Caminho da fé” acontecerá de 1º a 12 de dezembro; interessados podem se inscrever através do site https://docs.google.com/forms/d/1ZaitRNujo-P4BbEjdv6tPG9JtB6UMpRBVdiw_L2Hlg0/viewform


Jovens de todo Brasil poderão participar do Caminho da Fé, uma peregrinação do município de Águas da Prata (SP) até Aparecida (SP), que acontecerá de 1º a 12 de dezembro. Esta ação faz parte do Projeto #Rota300.

Para a edição de 2015, serão disponibilizadas 50 vagas e as inscrições podem ser feitas através do site, até o dia 25 de novembro.

O caminho acontece tradicionalmente há 12 anos e, até 2017, fará parte da preparação dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida. O trajeto é inspirado no Caminho de Santiago de Compostela e os jovens irão percorrer, de bicicleta e a pé, cerca de 500 km.

O custo da camiseta, opcional, será de R$ 20,00. O pagamento deverá feito para o assessor da Comissão para a Juventude, padre Toninho, no dia 1º de dezembro, na Matriz Nossa Senhora de Lourdes, em Águas da Prata, até as 14h, quando serão distribuídas as camisetas.

Já para a alimentação, não há um valor definido, porque as refeições serão feitas nas cidades ao longo do trajeto, à medida que a peregrinação avance. Em média, a alimentação diária irá custar R$ 60,00.

Canção Nova Notícias com Jovens Conectados / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

domingo, 1 de novembro de 2015

Solenidade de todos os Santos

Hoje, a Igreja não celebra a santidade de um cristão que se encontra no Céu, mas sim, de todos. Isto, para mostrar concretamente, a vocação universal de todos para a felicidade eterna.

“Todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade. Todos são chamados à santidade: ‘Deveis ser perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito’ “(Mt 5,48) (CIC 2013).

Sendo assim, nós passamos a compreender o início do sermão do Abade São Bernardo: “Para que louvar os santos, para que glorificá-los? Para que, enfim, esta solenidade? Que lhes importam as honras terrenas? A eles que, segundo a promessa do Filho, o Pai celeste glorifica? Os santos não precisam de nossas homenagens. Não há dúvida alguma, se veneramos os santos, o interesse é nosso, não deles”.

Sabemos que desde os primeiros séculos os cristãos praticam o culto dos santos, a começar pelos mártires, por isto hoje vivemos esta Tradição, na qual nossa Mãe Igreja convida-nos a contemplarmos os nossos “heróis” da fé, esperança e caridade. Na verdade é um convite a olharmos para o Alto, pois neste mundo escurecido pelo pecado, brilham no Céu com a luz do triunfo e esperança daqueles que viveram e morreram em Cristo, por Cristo e com Cristo, formando uma “constelação”, já que São João viu: “Era uma imensa multidão, que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas” (Ap 7,9).

Todos estes combatentes de Deus, merecem nossa imitação, pois foram adolescentes, jovens, homens casados, mães de família, operários, empregados, patrões, sacerdotes, pobres mendigos, profissionais, militares ou religiosos que se tornaram um sinal do que o Espírito Santo pode fazer num ser humano que se decide a viver o Evangelho que atua na Igreja e na sociedade. Portanto, a vida destes acabaram virando proposta para nós, uma vez que passaram fome, apelos carnais, perseguições, alegrias, situações de pecado, profundos arrependimentos, sede, doenças, sofrimentos por calúnia, ódio, falta de amor e injustiças; tudo isto, e mais o que constituem o cotidiano dos seguidores de Cristo que enfrentam os embates da vida sem perderem o entusiasmo pela Pátria definitiva, pois “não sois mais estrangeiros, nem migrantes; sois concidadãos dos santos, sois da Família de Deus” (Ef 2,19).

Neste dia a Mãe Igreja faz este apelo a todos nós, seus filhos: “O apelo à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade se dirige a todos os fiéis cristãos.” “A perfeição cristã só tem um limite: ser ilimitada” (CIC 2028). Todos os santos de Deus, rogai por nós!

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