terça-feira, 31 de maio de 2016

Em Bom Jardim, Paróquia de Sant’Ana celebra encerramento do Mês Mariano

Louvores concluem-se nesta terça-feira (31), com a Festa da Visitação de Nossa Senhora

Encerra-se nesta terça-feira, 31 de maio, as celebrações do Mês Mariano na Paróquia de Sant’Ana, em Bom Jardim, no Agreste pernambucano, com a Festa da Visitação de Nossa Senhora.


A solenidade acontecerá às 19h00, com a recitação do Santo Terço e Celebração Eucarística, presidida pelo Pe. Severino Correia, na Igreja Matriz de Sant’Ana, contando com a participação das comunidades locais e rurais do município.

Além da Santa Missa, patrocinada pelo Cel. Sebastião Rufino Ribeiro e família, um dos momentos mais aguardados de toda a solenidade é a tradicional coroação da imagem de Nossa Senhora da Conceição, marcando o encerramento do ciclo mariano 2016.

Por Bruno Araújo / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant’Ana – http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

domingo, 29 de maio de 2016

Evangelho do 9º Domingo Comum

Naquele tempo, quando acabou de falar ao povo que o escutava, Jesus entrou em Cafarnaum. Havia lá um oficial romano, que tinha um empregado a quem estimava muito e que estava doente, à beira da morte. O oficial ouviu falar de Jesus e enviou alguns anciãos dos judeus, para pedirem que Jesus viesse salvar seu empregado. Chegando onde Jesus estava, pediram-lhe com insistência: “O oficial merece que lhe faças esse favor, porque ele estima o nosso povo. Ele até nos construiu uma sinagoga”. Então Jesus pôs-se a caminho com eles. Porém, quando já estava perto da casa, o oficial mandou alguns amigos dizerem a Jesus: “Senhor, não te incomodes, pois não sou digno de que entres em minha casa. Nem mesmo me achei digno de ir pessoalmente ao teu encontro. Mas ordena com a tua palavra, e o meu empregado ficará curado. Eu também estou debaixo de autoridade, mas tenho soldados que obedecem às minhas ordens. Se ordeno a um: ‘Vai!’, ele vai; e a outro: ‘Vem!’, ele vem; e ao meu empregado: ‘Faze isto!’, ele o faz’”. Ouvindo isto, Jesus ficou admirado. Virou-se para a multidão que o seguia, e disse: “Eu vos declaro que nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé”. Os mensageiros voltaram para a casa do oficial e encontraram o empregado em perfeita saúde. Lc 7,1-10

Homilia

Um oficial romano está com o empregado doente e precisa que Jesus faça algo por ele. Quero chamar à atenção, pois o oficial romano não é judeu, e não fazia parte daquele contexto religioso. Às vezes, imaginamos que quem não é de nossa religião, que não participa da Igreja, não tem direito à graça, à misericórdia ou àquilo que vem do coração de Deus. O amor misericordioso do Senhor não exclui ninguém; todos têm o direito de se aproximar d’Ele, todos têm o direito de serem tocados e agraciados pela misericórdia divina. Ao celebrarmos o Ano da Misericórdia, precisamos expandir o nosso coração para que a misericórdia de Deus toque  muitos que se sentem excluídos e longe da graça d’Ele. A graça divina é para todos, é gratuita e bondosa. A graça divina não é um privilégio para alguns, mas um direito de todos! Não caia naquele prejulgamento de que tal pessoa está sofrendo, porque não tem Deus no coração. Quem tem Deus sofre, quem não O tem sofre também. É verdade que umas sofrem com Ele e outras sem Ele. Porém, é verdade também que todas as pessoas merecem e precisam da graça d’Ele, e a todos devemos levar a bondade e a misericórdia. Não cabe a nós excluir ninguém, mas a todos devemos ser a presença misericordiosa do amor do Pai.

Canção Nova Liturgia / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant’Ana – http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Festa de Corpus Christi

Podemos encontrar vários testemunhos da crença da real presença de Jesus no Pão e no Vinho consagrados na Santa Missa desde os primórdios da Igreja.


Mas, certa vez, no século VIII, na freguesia de Lanciano (Itália), um dos monges de São Basílio foi tomado de grande descrença e duvidou da presença de Cristo na Eucaristia. Para seu espanto, e para benefício de toda a humanidade, na mesma hora a Hóstia consagrada transformou-se em Carne e o Vinho consagrado transformou-se em Sangue. Esse milagre tornou-se objeto de muitas pesquisas e estudos nos séculos seguintes, mas o estudo mais sério foi feito em nossa era, entre 1970/71, e revelou ao mundo resultados impressionantes:

A Carne e o Sangue continuam frescos e incorruptos, como se tivessem sido recolhidos no presente dia, apesar dos doze séculos transcorridos. O Sangue encontra-se coagulado externamente em cinco partes; internamente ele continua líquido. Cada porção coagulada de sangue possui tamanhos diferentes, mas todas possuem exatamente o mesmo peso, não importando se pesadas juntas, combinadas ou separadas. São Carne e Sangue humanos, ambos do grupo sanguíneo AB, raro na população do mundo, mas característico de 95% dos judeus. Todas as células e glóbulos continuam vivos. A Carne pertence ao miocárdio, que se encontra no coração (e este órgão sempre foi símbolo de amor!).

Mesmo com esse milagre, entre os séculos IX e XIII surgiram grandes controvérsias sobre a presença real de Cristo na Eucaristia. Alguns afirmavam que a ceia se tratava apenas de um memorial que simbolizava a presença de Cristo. Foi somente em junho de 1246 que a festa de Corpus Christi foi instituída, após vários apelos de Santa Juliana, cujas visões solicitavam a instituição de uma festa em honra ao Santíssimo Sacramento. Em outubro de 1264 o Papa Urbano IV estendeu a solenidade para toda a Igreja. Nessa celebração religiosa, o maior dos sacramentos deixados à Igreja mostra a sua realidade: a Redenção.

A Eucaristia é o memorial sempre novo e sempre vivo dos sofrimentos de Nosso Senhor Jesus Cristo por nós. Mesmo separando Seu Corpo e Seu Sangue, Jesus se conserva por inteiro em cada uma das espécies. É pela Eucaristia, especialmente pelo Pão, sinal do alimento que fortifica a alma, que tomamos parte na vida divina, nos unindo a Cristo e, por Ele, ao Pai, no amor do Espírito Santo. Essa antecipação da vida divina aqui, na Terra, mostra-nos claramente a vida que receberemos no Céu, quando nos for apresentado, sem véus, o banquete da eternidade.

O centro da Celebração Eucarística será sempre a Eucaristia e, por ela, o melhor e o mais eficaz meio de participação no divino ofício. Aumentando a nossa devoção ao Corpo e Sangue de Jesus, como Ele próprio estabeleceu, alcançaremos mais facilmente os frutos da Redenção!

Felipe Aquino - Canção Nova Formação / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

terça-feira, 24 de maio de 2016

Conheça a história de devoção a Nossa Senhora Auxiliadora

Esta invocação mariana encontra suas raízes no ano 1571, quando Selim I, imperador dos turcos, após conquistar várias ilhas do Mediterrâneo, lança seu olhar de cobiça sobre toda a Europa. O Papa Pio V, diante da inércia das nações cristãs, resolveu organizar uma poderosa esquadra para salvar os cristãos da escravidão muçulmana. Para tanto, invocou o auxílio da Virgem Maria para este combate católico.


A vitória aconteceu no dia 7 de outubro de 1571. Afastada a perseguição maometana, o Santo Padre demonstrou sua gratidão à Virgem acrescentando nas ladainhas loretanas a invocação: Auxiliadora dos Cristãos.

No entanto, a festa de Nossa Senhora Auxiliadora só foi instituída em 1816, pelo Papa Pio VII, a fim de perpetuar mais um fato que atesta a intercessão da Santa Mãe de Deus: Napoleão I, empenhado em dominar os estados pontifícios, foi excomungado pelo Sumo Pontífice. Em resposta, o imperador francês sequestrou o Vigário de Cristo, levando-o para a França. Movido por ardente fé na vitória, o Papa recorreu à intercessão de Maria Santíssima, prometendo coroar solenemente a imagem de Nossa Senhora de Savona logo que fosse liberto.

O Santo Padre ficou cativo por cinco anos, sofrendo toda espécie de humilhações. Uma vez fracassado, Napoleão cedeu à opinião pública e libertou o Papa, que voltou a Savona para cumprir sua promessa. No dia 24 de maio de 1814, Pio VII entrou solenemente em Roma, recuperando seu poder pastoral. Os bens eclesiásticos foram restituídos. Napoleão viu-se obrigado a assinar a abdicação no mesmo palácio onde aprisionara o velho pontífice.

Para marcar seu agradecimento à Santa Mãe de Deus, o Papa Pio VII criou a festa de Nossa Senhora Auxiliadora, fixando-a no dia de sua entrada triunfal em Roma.

O grande apóstolo da juventude, Dom Bosco, adotou esta invocação para sua Congregação Salesiana porque ele viveu numa época de luta entre o poder civil e o eclesiástico. A fundação de sua família religiosa, que difunde pelo mundo o amor a Nossa Senhora Auxiliadora, deu-se sob o ministério do Conde Cavour, no auge dos ódios políticos e religiosos que culminaram na queda de Roma e destruição do poder temporal da Igreja. Nossa Senhora foi colocada à frente da obra educacional de Dom Bosco para defendê-la em todas as dificuldades.

No ano de 1862, as aparições de Maria Auxiliadora na cidade de Spoleto marcam um despertar mariano na piedade popular italiana. Nesse mesmo ano, São João Bosco iniciou a construção, em Turim, de um santuário, que foi dedicado a Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos.

A partir dessa data, Dom Bosco, que desde pequeno aprendeu com sua mãe Margarida, a confiar inteiramente em Nossa Senhora, ao falar da Mãe de Deus, lhe unirá sempre o título Auxiliadora dos Cristãos. Para perpetuar o seu amor e a sua gratidão para com Nossa Senhora e para que ficasse conhecido por todos e para sempre que foi “Ela (Maria) quem tudo fez”, quis Dom Bosco que as Filhas de Maria Auxiliadora, congregação por ele fundada juntamente com Santa Maria Domingas Mazzarello, fossem um monumento vivo dessa sua gratidão.

Dom Bosco ensinou aos membros da família Salesiana a amarem Nossa Senhora, invocando-a com o título de AUXILIADORA. Pode-se afirmar que a invocação de Maria como título de Auxiliadora teve um impulso enorme com Dom Bosco. Ficou tão conhecido o amor do Santo pela Virgem Auxiliadora a ponto de Ela ser conhecida também como a “Virgem de Dom Bosco”.

Escreveu Dom Bosco: “A festa de Maria Auxiliadora deve ser o prelúdio da festa eterna que deveremos celebrar todos juntos um dia no Paraíso”.

Canção Nova / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

domingo, 22 de maio de 2016

Evangelho Dominical: Solenidade da Santíssima Trindade

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Tenho ainda muitas coisas a dizer-vos, mas não sois capazes de as compreender agora. Quando, porém, vier o Espírito da Verdade, ele vos conduzirá à plena verdade. Pois ele não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido; e até as coisas futuras vos anunciará. Ele me glorificará, porque receberá do que é meu e vo-lo anunciará. Tudo o que o Pai possui é meu. Por isso, disse que o que ele receberá e vos anunciará, é meu”. Jo 16,12-15


Homilia

Celebramos, neste domingo, a Festa da Santíssima Trindade. Se todos os dias da nossa vida celebramos Deus entre nós, hoje, de modo especial, celebramos a identidade d’Ele. Quem é Deus? Essa é uma pergunta que muitos fazem! Criança ou adulto, crente ou descrente, Deus é a realidade mais sublime que existe em todo o universo!

A Palavra de Deus, as Sagradas Escrituras nos ajudam a compreender, conhecer e saber quem é o Deus a quem servimos. É Ele quem se deixa revelar, ser conhecido ao longo da história da salvação e da humanidade.

Os primeiros pais que tivemos conheceram Deus como o Pai de todas as coisas, perceberam que Ele havia criado tudo. Eles perceberam, na perfeição das coisas criadas, na existência humana, que um Pai havia feito todas as coisas. E esse Pai fez questão de se manifestar e dizer: “Eu sou o princípio e o fim!”. Esse Pai foi se mostrando e conduzindo Seus filhos pela mão.

Esse Pai viu Seus filhos caírem, machucarem-se, perderem-se na realidade mais negativa da vida humana, que é o pecado. Esse Pai bondoso nos revelou que não estava sozinho. Por isso, ninguém pode ser sozinho na vida, precisamos ser um com Deus e Ele quer ser um conosco!

Deus, na Sua própria natureza, não estava sozinho. Quando Ele chegou à plenitude dos tempos, enviou-nos Seu Filho, que é igual a Ele, distinto quanto pessoa, porém, igual quanto natureza.

Na natureza divina, esse Filho estava com o Pai desde toda a eternidade. Eterno como Ele, revelou-nos a face do Pai, mostrou-nos o quanto amoroso, bondoso e misericordioso Ele é. Esse Filho deu Sua vida por nós, morreu para nos resgatar e nos colocar mais próximos do coração do Pai.

Foi este Filho quem nos revelou o segredo íntimo que os une. Esse segredo íntimo chama-se: Espírito Santo. O Espírito do Pai, do Filho, que é também uma pessoa divina, una como Eles. De modo que conhecemos a identidade de um Deus que é único. Não existem três deuses nem três realidades divinas. Há um único Deus, manifesto a nós em três pessoas distintas.

Que nome podemos dar a isso? Alguns chamam de Santíssima Trindade. Um Deus que é único e trino, contudo, a melhor definição de Deus é Amor!

As pessoas da Santíssima Trindade viveram a perfeição do amor, uma comunhão única, eterna, que não se rompe, e cada vez mais sólida se manifesta para a nossa realidade humana.

Esse Deus trino e maravilhoso quis morar no meio de nós, e o nosso coração é o lugar da Sua morada, onde Ele quer se fazer presente. Primeiro, para romper a nossa falta de unidade interior, para nos ajudar a sermos criaturas únicas, ligadas e unidas a Deus, para romper toda divisão que há no seio da humanidade. Salve, Trindade Santa! Salve, Deus uno e trino!

Canção Nova Liturgia / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant’Ana – http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

sábado, 21 de maio de 2016

Cinco motivos para rezar todos os dias

A oração é o alimento da alma. Se não ingerirmos uma determinada quantidade de nutrientes necessários diariamente, nosso organismo começará a reagir de modo negativo; com o passar do tempo, vamos adquirir uma anemia. O mesmo processo ocorre com a vida interior. Se, a cada dia, não cultivarmos uma vida de oração, nossa alma contrairá uma anemia espiritual. Precisamos cuidar do coração para que nossa fé seja sempre renovada no amor e na esperança.


Aumentando a imunidade contra os ataques do inimigo

Vamos juntos descobrir cinco motivos para rezarmos todos os dias e aumentarmos a imunidade contra os ataques do inimigo?

1 – Fortalecimento da fé:

Nossa vida de fé se alimenta daquilo que oferecemos à nossa alma. Quando nos descuidamos da oração, nossa vida de fé diminui gradativamente. Muitos se descuidaram a tal ponto da vida de oração, que hoje se encontram espiritualmente anêmicos, sem forças diante das difíceis situações da vida. Quanto mais rezamos, mais nossa fé cresce e se fortalece.

2 – Resistência contra os ataques do mal:

Todos os dias, somos cercados de muitas forças do mal, as quais tentam nos roubar a paz. Uma vida de oração fecunda e intensa afasta de nós as forças das trevas. A luz que irradia de nossa fé deixa cego o inimigo. Mergulhados em Deus, criamos uma resistência espiritual contra todo vírus do mal.

3 – Santificação pessoal:

Os santos alcançaram a glória divina, porque na vida foram pessoas de oração e caridade. A vida de oração caminha de mãos unidas com a ação, e para ser santo é preciso ser pessoa de oração. Quando nossa vida se torna oração por completo, até mesmo em nosso trabalho estamos rezando, porque nos unimos de tal maneira a Deus que não mais podemos nos separar d’Ele.

4 – Imunidade contra o negativismo:

Pessoas mal-humoradas têm tendência a serem de pouca oração. Quem reza é mais animado, olha a vida com mais amor, acolhe com mais carinho seus irmãos, reconhece nos sofredores o próprio Cristo, são promotores da paz, praticam a caridade sem esperar retorno. Invista na oração e verá os benefícios na sua alma.

5 – Amadurecimento espiritual e humano:

Aquele que cultiva uma vida de oração aos poucos vai adquirindo a sabedoria necessária diante das realidades humanas e espirituais. Uma vida de oração assídua desenvolve na alma o amadurecimento espiritual, que nos faz abandonar nas mãos de Deus todas as nossas fragilidades e confiar a sua misericórdia às difíceis situações da vida, para as quais não encontramos solução.

Os benefícios para quem investe um período do seu dia no cultivo da oração são enormes. Não há contraindicações e todos podem ser beneficiados pelo amor misericordioso de Deus, que restaura o coração e devolve a saúde espiritual à alma abatida.

quinta-feira, 19 de maio de 2016

Existe oração ineficaz?

Sabiamente disse o Papa Francisco: “A oração muda nosso coração, faz-nos compreender melhor como é o nosso Deus. Mas para isso é importante falar com o Senhor não com palavras vazias, mas com a realidade”, e, diante dessa realidade, nos perguntarmos: “Existe oração ineficaz?”.


Muitos são os pedidos que acompanham a oração. Muitos pedem a Deus o restabelecimento da saúde de alguém que se encontra enfermo. Outros ainda pedem que o namorado ou a namorada volte após um rompimento. Tais pedidos acompanham os momentos de oração e cada um deles traz em si uma angústia que determinada pessoa vive na vida.

Quando nos recolhemos em oração, trazemos conosco tudo aquilo que vivemos. Nossa vida e os seus mais diversos desdobramentos são matéria-prima para o diálogo com Deus. Ao encontrar um amigo, partilhamos com ele a nossa vida. Desde os acontecimentos mais simples e banais até os fatos mais complexos e problemáticos. Deus é nosso amigo, nosso confidente, nossa resposta diante das angústias existenciais.

Se com um amigo partilhamos a vida, que dirá com Deus, o nosso maior e melhor Amigo! Cada pessoa tem suas dores e alegrias, e as leva consigo em seus momentos de oração. Não nos cabe julgar aquilo que parece ser futilidade aos nossos olhos, pois cada um sabe o peso daquilo que sua alma carrega. Deus, em Sua infinita misericórdia, saberá compreender aquilo que ao nosso parecer pode se apresentar como fútil.

A resposta a cada oração dependerá da vontade do Senhor para a vida de cada pessoa. Deus tem os Seus planos para cada ser humano, e, muitas vezes, os nossos planos e projetos não são aqueles que Ele sonhou para nós. Caberá a cada pessoa observar a delicadeza das respostas do Senhor no cotidiano da vida, ver nos acontecimentos simples Suas respostas extraordinárias.

Não podemos dizer que existe oração ineficaz, mas que as respostas de Deus podem ser aquelas que não esperamos receber. Um amigo, quando verdadeiro, saberá dizer-nos com sinceridade quando não concorda com nosso ponto de vista e colocará as suas opiniões. Muitas vezes, ouvir tais opiniões não nos faz bem, contudo, o amigo verdadeiro quer o nosso bem.

Deus também nos escuta com amor, mesmo que aos olhos humanos nossas súplicas pareçam desnecessárias. Mas ouvir não significa atender. Deus sabe o que é bom para nós, e não se deixa levar por caprichos humanos. Ele atende as preces segundo as necessidades reais de cada pessoa.

Na oração, encontramo-nos com o Amigo que nos ouve com amor e nos atende segundo Seu coração. Não tenhamos medo de nos aproximarmos de Deus, mas aprendamos a colher Suas respostas com delicadeza e sem revoltas. Deus quer o nosso bem, mesmo que, a princípio, não compreendamos o que Ele nos fala.

terça-feira, 17 de maio de 2016

O que é oração?

Antes de começarmos a falar sobre oração, precisamos adentrar no seu significado, se é que podemos defini-la. Mas vamos buscar clareza sobre o tema e o modo como a oração pode fazer parte da vida do cristão.


A definição de oração pode ser expressa por palavras, mas o jeito de rezar e o relacionamento com Deus é diferente para cada pessoa. Porém, não podemos inventar o jeito próprio de rezar, mas seguir aquilo que a Igreja já determinou com seus séculos de experiência; contudo, a aplicabilidade é diferente.

Vamos tentar definir oração:

Diziam os Padres do Deserto que a oração é o espelho da alma. Em hebraico, oração é tefillah, que significa “juízo”: […] a oração é a possibilidade de julgar com Deus, de realizar um discernimento sobre a própria vida, sobre a relação com os outros, sobre o próprio relacionamento com as criaturas. É assim que se ordena e se aprofunda a própria interioridade, que se mede o próprio caminho humano, o próprio amadurecimento como crescimento interior adequado à própria idade e situação. (Livro: Onde está Deus? – Padre Reinaldo)

Perceba que a oração não é nossa, mas de Deus. O próprio Senhor nos concede o dom de orar. Por isso, na oração, precisa entrar o julgamento de d’Ele. Nós precisamos nos submeter a Ele na oração. O nosso modo de rezar é o Senhor quem o concebe.

Sobre a oração pessoal, padre Francis Cardeal Arinze nos ensina: “A oração pessoal é insubstituível, porque chega um tempo em que cada um é chamado a encontrar Deus frente a frente, no encontro espiritual. Isso pode acontecer na intimidade do próprio quarto, diante do sacrário, debaixo de uma árvore, no alto de um monte ou à beira-mar. Pode acontecer mesmo ao volante do carro ou em algum momento da Missa, como enquanto a preparamos, antes da coleta, após a leitura ou na homilia, sem dúvida após a santa comunhão e na ação de graças, após a Celebração Eucarística.

A nossa oração privada há de ser realmente pessoal: há de brotar do coração. Podemos exprimi-la com ou sem palavras; não podemos nos limitar a repetir preces escritas por mestres espirituais e por santos, ainda que tais fórmulas nos ajudem a entrar na oração pessoal.

A oração deve ser incessante e continua. Por isso, requer dois pontos:

Qualidade da oração: buscar rezar com o coração para, assim, gerar uma contínua e ininterrupta perseverança. Orai sem cessar (1 Ts 5, 17).

Oração pura e sincera: ser feita com fervor – evitar as inquietações e preocupações. Deixar Deus entrar no santuário do meu coração.”

Para concluir o sentido e o significado do que é oração, fixemos nosso olhar na graça de Deus. E a Igreja a define assim:

“A oração é um impulso do coração, é um simples olhar lançado para o céu, é um grito de gratidão e de amor, tanto no meio da tribulação como no meio da alegria”. (CIC 2558).

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segunda-feira, 16 de maio de 2016

O sentido do Pentecostes

Para entendermos o verdadeiro sentido da Solenidade de Pentecostes, precisamos partir do texto bíblico que nos apresenta na narração: “Quando chegou o dia de Pentecostes, os discípulos estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído como de um vento forte, que encheu toda a casa em que se encontravam. Então apareceram línguas como de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia expressar-se. Residiam em Jerusalém judeus devotos, de todas as nações que há debaixo do céu. Quando ouviram o ruído, reuniu-se a multidão, e todos ficaram confusos, pois cada um ouvia os discípulos falar em sua própria língua” (At, 2, 1-6). Essa passagem bíblica apresenta o novo curso da obra de Deus, fundamentada na Ressurreição de Cristo, obra que envolve o homem, a história e o cosmos.


O Catecismo da Igreja Católica diz que: “No dia de Pentecostes (no termo das sete semanas pascais), a Páscoa de Cristo completou-se com a efusão do Espírito Santo, que se manifestou, se deu e se comunicou como Pessoa divina: da Sua plenitude, Cristo Senhor derrama em profusão o Espírito” (CIC, n. 731).

Nessa celebração somos convidados e enviados para professar ao mundo a presença d’Ele [Espírito Santo]. E invocarmos a efusão do Espírito para que renove a face da terra e aja com a mesma intensidade do acontecimento inicial dos Atos dos Apóstolos sobre a Igreja, sobre todos os povos e nações.

Por essa razão, precisamos entender o significado da Terceira Pessoa da Santíssima Trindade: “O termo Espírito traduz o termo hebraico Ruah que, na sua primeira acepção, significa sopro, ar, vento. Jesus utiliza precisamente a imagem sensível do vento para sugerir a Nicodemos a novidade transcendente d’Aquele que é pessoalmente o Sopro de Deus, o Espírito Divino. Por outro lado, Espírito e Santo são atributos divinos comuns às Três Pessoas Divinas. Mas, juntando os dois termos, a Escritura, a Liturgia e a linguagem teológica designam a Pessoa inefável do Espírito Santo, sem equívoco possível com os outros empregos dos termos espírito e santo” (CIC, n. 691).

A Solenidade de Pentecostes é um fato marcante para toda a Igreja, para os povos, pois nela tem início a ação evangelizadora para que todas as nações e línguas tenham acesso ao Evangelho e à salvação mediante o poder do Espírito Santo de Deus.

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sexta-feira, 13 de maio de 2016

Nossa Senhora de Fátima, graça e misericórdia

Segundo as memórias da Irmã Lúcia, podemos dividir a mensagem de Fátima em três ciclos: Angélico, Mariano e Cordimariano.


O Ciclo Angélico se deu em três momentos: quando o anjo se apresentou como o Anjo da Paz, depois como o Anjo de Portugal e, por fim, o Anjo da Eucaristia.

Depois das aparições do anjo, no dia 13 de maio de 1917, começa o ciclo Mariano, quando a Santíssima Virgem Maria se apresentou mais brilhante do que o sol a três crianças: Lúcia, 10 anos, modelo de obediência e seus primos Francisco, 9, modelo de adoração e Jacinta, 7, modelo de acolhimento.

Na Cova da Iria aconteceram seis aparições de Nossa Senhora do Rosário. A sexta, sendo somente para a Irmã Lúcia, assim como aquelas que ocorreram na Espanha, compondo o Ciclo Cordimariano.

Em agosto, devido às perseguições que os Pastorinhos estavam sofrendo por causa da mensagem de Fátima, a Virgem do Rosário não pôde mais aparecer para eles na Cova da Iria. No dia 19 de agosto ela aparece a eles então no Valinhos.

Algumas características em todos os ciclos: o mistério da Santíssima Trindade, a reparação, a oração, a oração do Santo Rosário, a conversão, a consagração da Rússia ao Imaculado Coração de Maria. Enfim, por intermédio dos Pastorinhos, a Virgem de Fátima nos convoca à vivência do Evangelho, centralizado no mistério da Eucaristia. A mensagem de Fátima está a serviço da Boa Nova de Nosso Senhor Jesus Cristo.

A Virgem Maria nos convida para vivermos a graça e a misericórdia. A mensagem de Fátima é dirigida ao mundo, por isso, lá é o Altar do Mundo.

Expressão do Coração Imaculado de Maria que, no fim, irá triunfar é a jaculatória ensinada por Lúcia: “Ó Meu Jesus, perdoai-nos e livrai-nos do fogo do Inferno, levai as almas todas para o Céu; socorrei principalmente as que mais precisarem!”. Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!

Santo do Dia - Canção Nova / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant'Ana - http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

domingo, 8 de maio de 2016

Evangelho Dominical: Ascensão do Senhor

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Assim está escrito: O Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia e no seu nome serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sereis testemunhas de tudo isso. Eu enviarei sobre vós aquele que meu Pai prometeu. Por isso, permanecei na cidade, até que sejais revestidos da força do alto”. Então Jesus levou-os para fora, até perto de Betânia. Ali ergueu as mãos e abençoou-os. Enquanto os abençoava, afastou-se deles e foi levado para o céu. Eles o adoraram. Em seguida voltaram para Jerusalém, com grande alegria. E estavam sempre no Templo, bendizendo a Deus. Lc 24,46-53


Homilia

Celebramos, hoje, a Ascensão do Senhor ao Céus, após Ele permanecer entre nós por 40 dias, para nos fazer recordar de coisas que Ele mesmo nos ensinou durante Sua vida entre nós. Agora, ressuscitado, Ele ressuscita em nós todos os sentimentos que ficaram confusos e perdidos com Sua morte. O Senhor traz vida nova aos nossos corações e, uma vez que está subindo aos céus entre aclamações, por anjos que tocam trombetas, Ele nos abençoa. Que graça sublime! O Senhor estende Suas mãos sobre nós e derrama Sua bênção sobre nossas vidas e nossos corações. O Jesus que nos abençoa é o mesmo que nos envia para sermos testemunhas d’Ele! Sabemos que alguém só pode testemunhar aquilo que viu, que presenciou e fez a experiência. O que estou lhe contando não é algo que me contaram, mas que eu mesmo experimentei em minha vida. Eu vi o Senhor! Não O vi de forma física, com meus olhos carnais, mas O vi agindo em minha vida. Desse modo, preciso testemunhar aquilo que o Senhor disse, fez e faz no meio de nós, porque nós somos testemunhas de Suas obras! Não deixemos de testemunhar, de sermos testemunhas vivas e de dizer, em alto e bom som, que Jesus está entre nós. O próprio Senhor envia sobre nós o Seu Espírito, é Ele que envia Aquele que o Pai prometeu para que tivéssemos força, para que fôssemos realmente tomados pela graça do Alto, para testemunhar aos outros que Jesus está entre nós. Irmãos e irmãs, comuniquemos uns aos outros a bênção que o Senhor nos comunicou, a ordem que nos deu de testemunhar o Seu amor entre os homens. Testemunhemos com a nossa vida! Sejamos testemunhas vivas do amor de Deus no meio de nós!

Canção Nova / Pastoral da Comunicação da Paróquia de Sant’Ana – http://matrizdesantana.blogspot.com.br/

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Virgem Maria, nossa Mãe

No Brasil, o mês de maio é conhecido como o mês das mães e como o mês das noivas. E por que este costume de comemorar o Dia das Mães neste mês? E por que muitas noivas preferem se casar nessa época? Certamente, um dos motivos é o grande apreço, a admiração e o respeito que os cristãos têm por Nossa Senhora. Comemorar o Dia das Mães no mês de maio, considerado como o  mês de Maria, é honrar a Mãe de Deus e, ao mesmo tempo, honrar todas as mães. Casar-se neste mês é prestar uma homenagem a Virgem Maria, que é modelo para todas as mães, e o primeiro passo para realizar o sonho de todas as noivas de ser mãe.


Uma das razões de maio ter se tornado um mês mariano deve-se à primeira aparição de Nossa Senhora em Fátima, Portugal, no dia 13 de maio de 1917. Entre outras coisas, a Santíssima Virgem disse aos Três Pastorinhos que rezassem muitos terços, principalmente pela paz no mundo e pelo fim da Primeira Guerra Mundial. A Virgem também pediu que os cristãos se consagrassem ao seu Imaculado Coração. Dessa forma, a devoção e a consagração a Virgem Maria têm, no mês de maio, um tempo de espiritualidade profunda e cara entre os católicos.

Outro fato marcante celebrado neste mês, pela Igreja, é a festa de Nossa Senhora Auxiliadora, instituída pelo Papa Pio VII. Depois de ter sido tirado à força de Roma por soldados franceses em 1809, pediu o auxílio de Maria quando estava no exílio e, contra todas as previsões, retornou à sede da Igreja Católica, em Roma, em 24 de maio de 1814. Dois anos depois, em 16 de setembro de 1816, o Pontífice instituiu essa festa no dia de seu retorno.

A devoção a Nossa Senhora Auxiliadora ganhou ainda mais força com as suas aparições em 1862, na cidade de Spoleto, na Itália. Estas marcaram o crescimento da devoção a Santíssima Virgem entre os católicos italianos. São João Bosco, fundador da Congregação Salesiana, é um grande propagador dessa devoção. O santo italiano, consagrado a Nossa Senhora pelo método de São Luís Maria, construiu um santuário dedicado a ela, com o título de Auxiliadora dos cristãos, em Turim, na Itália. Ele consagrou a Maria todas as suas obras e também fundou a congregação as Filhas de Maria Auxiliadora, juntamente com Santa Maria Domingas Mazzarello, como expressão viva de sua gratidão a Mãe de Deus.

Muitas outras histórias e testemunhos da devoção e do amor dos fiéis a Virgem Maria poderiam ser contados, pois, a devoção e a consagração a Maria se confundem com a história de Cristo e da Igreja. Ainda hoje, Nossa Senhora é auxílio dos cristãos e muitos recorrem a ela em suas necessidades.

Outros vão até os grandes santuários dedicados a Maria Santíssima para agradecer as graças recebidas. Cresce, cada vez mais, o exército dos escravos de amor da Virgem, que lhe oferecem orações, jejuns e penitências.

A Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa, é aquela que pisa na cabeça da serpente e nos conduz a Seu Filho Jesus Cristo, que é a nossa Salvação.

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terça-feira, 3 de maio de 2016

Saiba como rezar o terço

Papa São João Paulo II dedicou uma encíclica ao Santo Terço. Nela, o Santo Padre afirma: “O Rosário coloca-se ao serviço do ideal de que pela fé Jesus habita os corações, oferecendo o ‘segredo’ para se abrir mais facilmente a um conhecimento profundo e empenhado de Cristo. Digamos que é o caminho de Maria, o caminho do exemplo da Virgem de Nazaré, mulher de fé, silêncio e escuta. É, ao mesmo tempo, o caminho de uma devoção mariana animada pela certeza da relação indivisível que liga Cristo à sua Mãe Santíssima: os mistérios de Cristo são também, de certo modo, os mistérios da Mãe, mesmo quando não está diretamente envolvida, pelo fato de ela viver d’Ele e para Ele. Na Ave-Maria, apropriando-nos das palavras do Arcanjo Gabriel e de Santa Isabel, sentimo-nos levados a procurar sempre de novo, em Maria, nos seus braços e no seu coração, o fruto bendito do seu ventre (cf. Lc 1, 42).” (Trecho da Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae, do Sumo Pontífice São João Paulo II)


Como rezar o terço

Inicie: Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém!

Em seguida, reza-se a oração do Creio e do Pai-Nosso, três Ave-Marias e o Glória ao Pai.

Depois de realizadas essas orações, contempla-se, antes de cada dezena, o mistério do Terço rezado naquele dia.

Segundo a prática corrente na Igreja:

As segundas-feiras e os sábados são dedicados aos “mistérios da alegria” – “gozosos”:

1º mistério: Anunciação do anjo a Maria
2º mistério: Visitação de Maria a Santa Isabel
3º mistério: Nascimento do Menino Deus
4º mistério: Apresentação de Jesus no Templo
5º mistério: Perda e encontro de Jesus

As terças e sextas-feiras são dedicadas aos “mistérios da dor”:

1º mistério: Oração e agonia de Jesus no Getsémani
2º mistério: Flagelação de Cristo
3º mistério: A coroação de espinhos
4º mistério: A subida ao Calvário
5º mistério: A morte na cruz

As quarta-feiras e os domingos são dedicados aos “mistérios da glória”:

1º mistério: Ressurreição do Senhor
2º mistério: A ascensão de Jesus
3º mistério: Pentecostes – A vinda do Espírito sobre Maria e os apóstolos
4º mistério: Maria assunta aos céus
5º mistério: Maria coroada Rainha dos anjos e dos santos

A quinta-feira é dedicada aos “mistérios da luz”:

1º mistério: Batismo de Jesus no Jordão
2º mistério: Milagre de Jesus nas bodas de Caná
3º mistério: Anúncio do Reino de Deus com um convite à conversão
4º mistério: Transfiguração do Senhor
5º mistério: Instituição da Eucaristia

Depois de contemplar o mistério referente à dezena rezada, recita-se um Pai-Nosso e dez Ave-Marias.

Finaliza-se o Santo Terço com a Oração da Salve-Rainha.

Abaixo seguem as orações do Santo Terço:

Creio

Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, criador do céu e da terra, e em Jesus Cristo, Seu único Filho Nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai Todo-Poderoso, donde há de vir a julgar os vivos e mortos. Creio no Espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne e na vida eterna. Amém.

Pai-Nosso

Pai nosso que estais nos céus, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje e perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. Não nos deixeis cair em tentação, mas nos livrai do mal. Amém

Ave-Maria

Ave-Maria, cheia de graça! O Senhor é convosco e bendita sois vós entre as mulheres. Bendito é o Fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria Mãe de Deus, rogai por nós, os pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.

Glória ao Pai

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo. Assim como era no princípio, agora e sempre, e por todos os séculos dos séculos. Amém.

Salve Rainha

Salve Rainha, Mãe de misericórdia, vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos os degradados filhos de Eva. A vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia pois advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei. E depois deste desterro, mostrai-nos Jesus, bendito fruto de vosso ventre. Ó clemente! Ó piedosa! Ó doce sempre Virgem Maria! Rogai por nós Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo. Amém.

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domingo, 1 de maio de 2016

Evangelho do 6º Domingo da Páscoa

Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. Quem não me ama, não guarda a minha palavra. E a palavra que escutais não é minha, mas do Pai que me enviou. Isso é o que vos disse enquanto estava convosco. Mas o Defensor, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito. Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. Ouvistes o que eu vos disse: ‘Vou, mas voltarei a vós’. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. Disse-vos isso, agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis. Jo 14,23-29


Homilia

Somos chamados a guardar a Palavra do Senhor. Por que devemos guardá-la? Porque O amamos, porque Ele é o amor maior de nossa vida! Meus irmãos, sabemos que para amar não basta a intenção, ter somente palavras, não basta dizer “Eu te amo!” ou “Eu te quero bem!”. O amor tem de ter gestos, tem de ser algo concreto. O amor exige de nós comprometimento, pois nos comprometemos com quem amamos. Você só pode amar verdadeiramente a sua família se for totalmente comprometido com ela. Não há como amar intensa e verdadeiramente alguém se não assumimos um compromisso com ela.

Existem pessoas que gostam, vivem ou se entregam a amores superficiais, momentâneos, mas esse amor não é o de Deus. O amor de Deus por nós é pleno e exige que nos comprometamos com aquele a quem amamos. E se quisermos realmente nos comprometer com o amor que Deus tem por nós e quisermos amá-Lo verdadeiramente, o nosso amor estará comprometido quando guardarmos Sua Palavra.

Olho para um casal que levam consigo uma aliança, um sinal externo de um compromisso interior. Compromisso interior não quer dizer um compromisso vazio, apenas assumido no coração. É um compromisso assumido com a vida, está marcado no dedo, mas deve estar no coração, na mente, nos atos e palavras.

O amor a Deus nos leva ao comprometimento com a Palavra, leva-nos a ouvirmos o Senhor e a guardarmos Sua Palavra. Ele não quer mais nada além disso. Deus não quer grandes declarações, pronunciamentos, não quer as lágrimas que, muitas vezes, soltamos. “Olha, o quanto amo a Deus!”.

Não faça isso! Escute, leve  sério a Palavra do Senhor e guarde-a, porque é o próprio Deus quem faz morada em nós por meio dela. “Quando eu abro a Palavra de Deus, eu a medito dia e noite, sem cessar”, como nos diz o profeta. Nós não estamos perdendo tempo, estamos nos engajando, comprometendo-nos e, de fato, assumindo nosso amor para com o Senhor.

Faça essa experiência, faça-a no seu dia a dia, tenha compromisso com a Palavra de Deus. Primeiro, faça o compromisso de lê-la, meditá-la e, acima de tudo, guardá-la e vivenciá-la com sua vida, fazer todo o esforço para que ela seja viva.

É assim que Deus permanece conosco e nós permanecemos n’Ele, porque a Sua Palavra nos dá vida!

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