quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Quais são os efeitos e os benefícios da adoração?

Estar diante do Jesus, presente no Santíssimo Sacramento do Altar, é uma graça, um momento profundo de encontro e intimidade com o próprio Deus. Em seu infinito amor por todos nós, Cristo continua presente na Eucaristia, atualizando em nossa vida Seu mistério de amor, doação e entrega.


Estar em adoração diante do Santíssimo Sacramento é uma oportunidade espiritual para modificarmos nossa vida e o nosso coração. Esses momentos devem ser vividos com intensidade e profundidade. O silêncio ajuda. Calarmos as vozes internas para ouvirmos a voz divina. No silêncio, Cristo nos fala ao coração. É preciso silenciarmos para ouvi-Lo. No barulho e na agitação, torna-se fundamental o exercício do calar-se para poder ouvir a voz do Senhor. Aprender a cultivar momentos de silêncio é um desafio para o nosso tempo, no qual vivemos interligados 24 horas por dia.

O primeiro efeito e benefício da adoração é o silêncio que começamos a cultivar em nossa vida. Na simplicidade da Eucaristia, o próprio Cristo nos ensina a silenciar para que a Sua presença seja completa em nós. Silenciar diante do Mistério Eucarístico para silenciarmos também diante dos mistérios da vida. Silenciar as palavras para nos silenciarmos diante dos julgamentos alheios que fazemos ao longo do dia. Silenciar o coração para silenciarmos nossa própria agitação. Silenciar para ouvir com mais profundidade a voz d’Aquele que nos fala ao coração.

Na adoração, entramos em profundo contato com o amor de Cristo por cada um de nós. Esse mesmo amor que contemplamos somos convidados a levar aos nossos irmãos e irmãs. Nossos momentos de adoração estão profundamente enraizados com o cotidiano de nossa vida. Diante do Senhor, levamos aquilo que somos: nossas fragilidades e potências, nossas dores e alegrias, nossos pecados e nossa santidade. Não nos despedimos do que somos para estar diante do Senhor, mas nos apresentamos na condição que nos encontramos para sairmos transformados desse encontro de amor e paz.

Transformados para transformar! Amados para amar! Eis o maior efeito e benefício da adoração em nossa vida! Uma vez iluminados por Cristo, somos chamados a ser, no mundo, um sinal dessa mesma luz. Iluminarmos tantas situações de trevas presentes na vida, na família, na sociedade, no trabalho, na comunidade… Nossa adoração não deve ser individualista e egoísta, mas feita de momentos de profunda comunhão com todos os nossos irmãos e irmãs em Cristo Jesus.

Na Escola de Adoração, aprendemos a cultivar uma vida interior que germina do mistério de amor de um Deus que vem ao nosso encontro para nos fazer pessoas novas para um mundo novo.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Nossa primeira vocação é amar

Ao longo de nossa caminhada, Deus vai nos chamando a ser, no mundo, um sinal de sua presença. E uma das maneiras de revelarmos o rosto d’Ele aos nossos irmãos acontece por meio da vivência de nossa vocação em sua plenitude.


Não basta dizermos ‘sim’, se a vocação à qual formos chamados não nos ensinar a amar. Nenhuma vocação será plena em seu significado se não cumprir a sua primeira e principal missão: amar. Sem amor, toda e qualquer vocação será estéril e pobre. A riqueza de um chamado está na capacidade que ele nos dá de amar o outro e Deus, a cada dia, de um modo mais profundo e pleno.

É conhecida a frase de Santa Teresinha do Menino Jesus: “Minha vocação é o amor”. Sim, na base de toda vocação estão impressas as marcas do amor de Cristo por cada um de nós. Esse amor incondicional de Jesus por todos deve ser o alicerce de nossa resposta ao chamado de Deus.

Quanto mais amarmos, mais estaremos vivendo a nossa vocação. E talvez esse seja o nosso termômetro vocacional. Olhemos para nossa caminhada e nos perguntemos: minha vocação é um sinal vivo e concreto do amor de Cristo por mim? No meu dia a dia, eu procuro viver esse amor no contato com meus irmãos e irmãs? Fato é que não basta dizermos que Deus nos ama se não vivemos essa realidade em nossos gestos ou palavras. Amor não sobrevive de teorias, amor é ação colocada em prática no contexto da vida.

Sem amor, nós nos desligamos da videira verdadeira, que é o Cristo Senhor. É sempre necessário voltarmos às fontes do amor de Cristo por nós. Com o tempo, corremos o risco de nos descuidarmos da fonte e começarmos a viver de acordo com nossas verdades. Abandonamos o essencial do chamado para nos prendermos ao periférico das teorias. Acabamos nos preocupando tanto com as coisas de Deus, que nos esquecemos d’Ele.

Uma vocação somente será frutuosa se cuidarmos dela com amor e vivermos o nosso chamado no amor de Deus, fonte e origem de nossa existência. Quanto menos amor estiver injetado em nossa veia vocacional, menor será nossa solidariedade, paciência, misericórdia, acolhida e ternura com o outro.

O amor é alimentado com as boas obras, com uma vida de intimidade com Jesus Cristo, com a vivência fecunda da Palavra de Deus, com uma vida eucarística e a certeza de que sem amor nossa vocação é apenas uma função a ser executada, mas não um chamado a ser vivenciado em sua essência.

Um chamado vocacional está sempre ligado ao jeito que amaremos. O carisma de uma vocação é sempre o amor em primeiro lugar. Os meios que esse amor será colocado em prática são os caminhos para realizarmos esse carisma. O mundo necessita de pessoas que vivam sempre mais conscientes de sua vocação e amem em todo tempo e lugar.

Só vai compreender a autenticidade da sua vocação aquele que cultivar no coração um amor incondicional por Jesus Cristo, presente em cada irmão e irmã.

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Como vencer a violência

A Igreja ensina as razões profundas da violência; acima de tudo está num coração sem Deus, sem amor ao irmão, o qual não é visto como “imagem e semelhança de Deus”. E quando Deus é retirado de cena, o homem ocupa o lugar d’Ele e a dignidade humana já não é mais respeitada. O “não” dito ao Senhor acaba se transformando em um “não” dito ao homem, por isso vemos hoje a pior de todas as violências: o aborto e a eutanásia, o sacrifício da vida humana; além dos assaltos, sequestros, roubos, corrupções de toda ordem, pedofilia, estupros, incestos, violência nos lares contra as crianças, entre outros.


Não basta encher as nossas ruas de policiais armados e bem equipados para acabar com a violência – embora isso seja necessário para combatê-la de imediato –; é preciso mais. É preciso a “educação para a paz”. Essa educação exige que se ensine às crianças e aos jovens, nos lares e nas escolas, a dignidade de todo e qualquer ser humano. A moral cristã tem como base essa dignidade. Tudo aquilo que a Igreja condena como imoral é porque fere a dignidade da pessoa. A base da violência está na falta da vivência moral e na relativização do que seja o bem; o mal tem gerado muitas formas de violência.

Um fator de importância máxima na questão da violência é a família, pois ela é a “escola de todas as virtudes”, e é nela que a criança deve aprender com os pais e os irmãos a respeitar e a ser respeitada. Mas como vai a família? Infelizmente mal; a imoralidade tem destruído a família e seus valores cristãos. Muitas estão destruídas e há muitos filhos sem a presença imprescindível dos pais para educá-los. Milhares de adolescentes e jovens ficam grávidas sem ao menos terem um lar para receber seus filhos. Como disse o saudoso Papa João Paulo II, no Brasil há milhares de crianças “órfãs de pais vivos”. Que futuro terão essas crianças? Muitas delas acabarão na rua e no mundo do crime e da violência. Sabemos que quase a totalidade dos nossos presos são jovens.

E por que tantos jovens acabam no mundo do crime? Porque lhes faltam um pai e uma mãe que lhes ensinem o caminho da honradez, da virtude, da escola e do trabalho. O trabalho é a sentinela da virtude.

Hoje quase não faltam escolas para as crianças, nem mesmo catequese nas paróquias, mas faltam os pais que as conduzam à escola e à igreja. Portanto, sem a reestruturação da família, segundo o coração de Deus, na qual não existam o divórcio, a traição, o incesto, as brigas, o vício, o estupro, a pedofilia, etc., não se poderá acabar com a violência na sociedade. E  sobretudo, sem Jesus, sem o Evangelho, sem a vivência moral ensinada pela Igreja de Cristo, não haverá paz verdadeira e duradoura. Sem isso será inócuo lutar pela paz. Diz o salmista que “se não é Deus quem guarda a cidade, em vão vigiam os seus sentinelas” (Sl 126, 1).

domingo, 27 de agosto de 2017

Evangelho do 21º Domingo do Tempo Comum

Naquele tempo, Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e aí perguntou a seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?”. Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros, que é Elias; outros ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?”. Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. Por isso, eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. Eu te darei as chaves do Reino dos Céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”. Jesus, então, ordenou aos discípulos que não dissessem a ninguém que ele era o Messias. (Mt 16,13-20)


Só conhecemos Jesus quando nos relacionamos com Ele

Jesus está se dirigindo a Seus discípulos e perguntando: “Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?” (Mateus 16,13). Em outras palavras, é como se dissesse: “O que dizem os homens sobre mim?”. A partir disso, vem as mais variadas respostas: alguns dizem que o Senhor é João Batista; outros afirmam que é Elias, Jeremias ou alguns dos profetas que voltou, que está no meio de nós ou que Ele tem o espírito desses grandes profetas. Jesus não é uma coisa nem outra, não é um grande profeta, não é Elias que voltou nem é João Batista, que continua vivo no meio dos discípulos. Primeiro, porque cada um é único. Podemos até ter o espírito de Elias, pregar como ele, ser o profeta que ele foi, ou ter a audácia de João Batista. Cada um é único, mas, referindo-se a Jesus Cristo, é importante que saibamos responder, com verdade e autenticidade, quem é Jesus. E nós só saberemos responder essa pergunta a partir da relação que temos com Ele. Quando não temos uma relação com alguém, quando não o conhecemos na intimidade, na verdade e na sinceridade, temos sempre visões menores ou distorcidas a respeito daquela pessoa. É tão ruim e tão triste um casal estar junto, mas, depois de muitos anos, um responder para o outro: “Eu não te conheço. Eu não sei, na verdade, quem é você”. Precisamos nos conhecer uns aos outros, dar-nos a conhecer, revelar quem somos. Não é chegar e dizer: “Eu sou fulano”. É uma apresentação que nos introduz na vida de alguém. Agora, quando nós temos proximidade e relação de verdade com alguém, nós o conhecemos. Para saber quem é Jesus, precisamos nos relacionar e ter comunhão com Ele, aproximarmo-nos e entrar na vida d’Ele, nos Seus ensinamentos, no Seu Evangelho, na Sua intimidade. Precisamos ter comunhão com Jesus, senão, nós O conheceremos de forma errada, enganosa e não autêntica, e Ele deseja se revelar a nós. Quando Pedro confessa a identidade de Jesus: “Tu és o Cristo. Tu és o filho do Deus vivo”, ele está professando e reconhecendo aquilo que a graça de Deus Pai Lhe revelou, ou seja, quem era Jesus. Só quem tem comunhão e vive uma vida de relação com Deus pode ser reconhecido autenticamente para si mesmo, pode conhecer quem é o outro e quem é Deus. Não deixemos a vida passar sem conhecermos o Senhor, Sua essência e verdade, Seu amor e Sua graça, que se revelam e se manifestam a nós. Deus não se esconde, Ele se deixa encontrar. Precisamos buscar, na grandeza do Senhor, a revelação do Seu amor, que se manifesta a nós na pessoa de Jesus. Permitamos que o nosso coração encontre Jesus, e que sejamos encontrados por Ele, para que a vida responda quem Ele é para nós.

sábado, 26 de agosto de 2017

Dia do Catequista

Nas Paróquias, nas Comunidades urbanas ou rurais há homens e mulheres vivendo e anunciando o Evangelho para crianças, jovens e adultos, e que nas mais diversas situações, às vezes, com muitas dificuldades, reúnem um pequeno grupo de pessoas para lerem a Palavra de Deus e colocá-la em prática.


Temos, hoje, a consciência muito clara de que a catequese deve transformar as pessoas e a sociedade. Precisa atingir não só as crianças e adolescentes, mas também as famílias e, principalmente, os adultos.

Precisamos lembrar que a Eucaristia está no centro de nossa existência. É nela que celebramos o mistério central de nossa fé: a morte e a ressurreição de Jesus. Toda a catequese deve levar a transformar a nossa vida no Mistério Pascal. Morrendo com Jesus, viveremos também com Ele.

Ser catequista é ser capaz de ler a presença de Deus nas atividades humanas, é viver a experiência de descobrir o rosto de Deus, também nas realidades do mundo. É olhar o mundo com os mesmos olhos com que Jesus contemplava o povo de sua época.

Ser catequista é ser uma pessoa de espiritualidade e santidade. É colocar-se na escola do Mestre Jesus e fazer com Ele uma profunda experiência de vida e de fé. Ser catequista é vocação e missão. É um dom de Deus, mas que requer nossa resposta e nosso compromisso. É óbvio e nem se discute, então, que é necessário preparar-se continuamente, formar-se, para ser competente e dar testemunho.

O catequista é uma pessoa que busca constantemente cultivar sua formação. Somos eternos discípulos da vida e da fé. Ser catequista é ser pessoa de comunicação, capaz de boas relações entre as pessoas, para construir comunhão.

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Nossa Senhora Rainha

Instituída pelo Papa Pio XII, celebramos hoje a Memória de Nossa Senhora Rainha, que visa louvar o Filho, pois já dizia o Cardeal Suenens: “Toda devoção a Maria termina em Jesus, tal como o rio que se lança ao mar”.


Paralela ao reconhecimento do Cristo Rei encontramos a realeza da Virgem a qual foi assunta ao Céu. Mãe da Cabeça, dos membros do Corpo místico e Mãe da Igreja; Nossa Senhora é aquela que do Céu reina sobre as almas cristãs, a fim de que haja a salvação: “É impossível que se perca quem se dirige com confiança a Maria e a quem Ela acolher” (Santo Anselmo).

Nossa Senhora Rainha, desde a Encarnação do Filho de Deus, buscou participar dos Mistérios de sua vida como discípula, porém sem nunca renunciar sua maternidade divina, por isso o evangelista São Lucas a identifica entre os primeiros cristãos: “Maria, a mãe de Jesus” (Atos 1,14). Diante desta doce realidade de se ter uma Rainha no Céu que influencia a Terra, podemos com toda a Igreja saudá-la: “Salve Rainha” e repetir com o Papa Pio XII que instituiu e escreveu a Carta Encíclica Ad Caeli Reginam (à Rainha do Céu): “A Jesus por Maria. Não há outro caminho”.

domingo, 20 de agosto de 2017

Assunção de Nossa Senhora

Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”. Então Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o respeitam. Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”. Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa. (Lc 1,39-56)


Maria nos aponta a direção do Céu

Hoje, celebramos a Festa da Assunção de Maria aos Céus, a grande Solenidade da Igreja onde nós reconhecemos a graça que Deus concedeu a Maria de ser assunta ao Céu de corpo e alma. Por que ela foi assunta ao Céu de corpo e alma? Porque serviu a Deus de corpo e alma. Desde o momento da sua concepção, ela foi preservada da mancha do pecado; ela também se preservou da contaminação do pecado, pois se fez toda de Deus, assumiu o Céu como prioridade da sua vida. Talvez você pense que quando alguém escolhe o Céu como prioridade, a pessoa fica o tempo inteiro olhando para o céu, fica rezando sem parar. Não! Maria era uma mulher como todas as outras: temente, piedosa, serva do Senhor, a Mãe de Jesus Nosso Deus e Salvador, mas uma mulher que não perdeu a retidão e não se deixou desviar nem para a esquerda nem para a direita. Ela só tinha uma direção na sua vida: servir ao Senhor. Maria poderia ter pecado? Poderia, porque Eva também pecou, ela também foi concebida sem pecado e assim por diante. Ou seja, Maria foi responsável com a graça que recebeu. Fomos concebidos sem pecado, carregamos em nós a marca do pecado original, mas, pelo batismo, fomos purificados dela, mas nós recebemos a graça de sermos servos do Senhor. Recebemos a graça do batismo, da Eucaristia, da confissão e a graça de Deus, que é abundante na nossa vida. Qual é a responsabilidade que nós temos para com a graça que Deus nos dá? Como cuidamos dela? Que direção nós damos a ela? Para onde está voltado o nosso olhar e o nosso coração? O coração de Maria foi todo de Deus, ela foi para o Céu e, por isso, quer nos ver no céu junto dela e ao lado do Seu filho. Maria, a Mãe de Deus, está no meio de nós, ela é a seta que o Senhor põe na humanidade para nos tirar do caminho errado, que nos conduz à perdição. Ela nos aponta a direção do Céu. Olhemos para ela, para suas virtudes, olhemos para a entrega de corpo e alma que ela tem, e busquemos as coisas do Céu, pois é ao lado do seu filho que ela nos aguarda.

sábado, 19 de agosto de 2017

A sagrada família hoje

São João Paulo II, na Carta às Famílias, chamou a família de “Santuário da vida” (CF, 11). Santuário quer dizer “lugar sagrado”. É ali que a vida humana surge como que de uma nascente sagrada, e é cultivada e formada. É missão sagrada da família: guardar, revelar e comunicar ao mundo o amor e a vida. O Concílio Vaticano II já a tinha chamado de “a Igreja doméstica” (LG, 11) na qual Deus reside, é reconhecido, amado, adorado e servido; nele também foi ensinado que: “A salvação da pessoa e da sociedade humana estão intimamente ligadas à condição feliz da comunidade conjugal e familiar” (GS, 47).


Jesus habita com a família cristã. A presença do Senhor nas Bodas de Caná da Galiléia significa que o Senhor “quer estar no meio da família”, ajudando-a a vencer todos os seus desafios.

Desde que Deus desejou criar o homem e a mulher “à sua imagem e semelhança” (Gen 1,26), Ele os quis “em família”. Por isso, a família é uma realidade sagrada. Jesus começou sua missão redentora da humanidade na Família de Nazaré. A primeira realidade humana que Ele quis resgatar foi a família; Ele não teve um pai natural aqui, mas quis ter um pai adotivo, quis ter uma família, e viveu nela trinta anos. Isso é muito significativo. Com a presença d’Ele na família – Ele sagrou todas as famílias.

Conta-nos São Lucas que após o encontro do Senhor no Templo, eles [a Sagrada Família] voltaram para Nazaré “e Ele lhes era submisso” (cf. Lc 2,51). A primeira lição que Jesus nos deixou na família é a de que os filhos devem obedecer aos pais, cumprindo bem o Quarto Mandamento da Lei. Assim se expressou o Papa João Paulo II: “O Filho unigênito, consubstancial ao Pai, ‘Deus de Deus, Luz da Luz’, entrou na história dos homens através da família” (CF, 2).

Ao falar da família no plano de Deus, o Catecismo da Igreja Católica (CIC) diz que ela é “vestígio e imagem da comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Sua atividade procriadora e educadora é o reflexo da obra criadora do Pai” (CIC, 2205). “A família é a comunidade na qual, desde a infância, se podem assimilar os valores morais, em que se pode começar a honrar a Deus e a usar corretamente da liberdade. A vida em família é iniciação para a vida em sociedade” (CIC, 2207).

A Família de Nazaré sempre foi e sempre será o modelo para todas as famílias cristãs. Acima de tudo, vemos uma família que vive por Deus e para Deus; o seu projeto é fazer a vontade de Deus. A Sagrada Família é a escola das virtudes por meio da qual toda pessoa deve aprender e viver desde o lar.

Maria é a mulher submissa a Deus e a José, inteiramente a serviço do Reino de Deus: “Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo a sua palavra” (Lc 1,38). A vontade dela é a vontade de Deus; o plano dela é o plano de Deus. Viveu toda a sua vida dedicada ao Menino Deus, depois ao Filho, Redentor dos homens, e, por fim, ao serviço da Igreja, a qual o Redentor instituiu para levar a salvação a todos os homens.

José era o pai e esposo fiel e trabalhador, homem “justo” (Mt 1, 19), homem santo, pronto a ouvir a voz de Deus e cumpri-la sem demora. Foi o defensor do Menino e da Mãe, os tesouros maiores de Deus na Terra. Com o trabalho humilde de carpinteiro deu sustento à Família de Deus, deixando-nos a lição fundamental da importância do trabalho, qualquer que seja este. Em vez de escolher um pai letrado e erudito para Jesus, Deus escolheu um pai pobre, humilde, santo e trabalhador braçal. José foi o homem puro, que soube respeitar o voto perpétuo de virgindade de sua esposa, segundo os desígnios misteriosos de Deus.

A Família de Nazaré é para nós, hoje, mais do que nunca, modelo de unidade, amor e fidelidade. Mais do que nunca a família hoje está sendo destruída em sua identidade e em seus valores. Surge já uma “nova família” que nada tem a ver com a família de Deus e com a Família de Nazaré.

As mazelas de nossa sociedade, especialmente as que se referem aos nossos jovens: crimes, roubos, assaltos, seqüestros, bebedeiras, drogas, homossexualismo, lesbianismo, enfim, os graves problemas morais e sociais que enfrentamos, têm a sua razão mais profunda na desagregação familiar a que hoje assistimos, face à gravíssima decadência moral da sociedade.

Como será possível, num contexto de imoralidade, insegurança, ausência de pai ou mãe, garantir aos filhos as bases de uma personalidade firme e equilibrada e uma vida digna, com esperança?

Fruto da permissividade moral e do relativismo religioso de nosso tempo, é enorme a porcentagem dos casais que se separam, destruindo as famílias e gerando toda sorte de sofrimento para os filhos. Muitos crescem sem o calor amoroso do pai e da mãe, carregando consigo essa carência afetiva para sempre.

A Família de Nazaré ensina ainda hoje que a família segundo o plano de Deus deve ser formada por um casal: um homem e uma mulher, e os filhos; e não por uma caricatura de família ou “família alternativa” na qual os pais já não são um casal, mas um par do mesmo sexo.

A família desses nossos tempos pós-modernos só poderá se reencontrar e salvar a sociedade se souber olhar para a Sagrada Família e copiar o seu modo de vida: serviçal, religioso, moral, trabalhador, simples, humilde, amoroso… Sem isso, não haverá verdadeira família e sociedade feliz.

Professor Felipe Aquino - Canção Nova Formação / Paróquia de Sant'Ana Bom Jardim - Pernambuco

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

O que sustenta uma família?

Nesta Semana Nacional da Família, poderíamos refletir sobre tantas coisas que dizem respeito a essa instituição: foi o próprio Senhor quem a instaurou, ela é a célula que mantém a sociedade e é nela que aprendemos as primeiras noções de relações interpessoais etc.


Sem dúvida, temos, pelo menos, a compreensão de que a família é ou deveria ser o nosso lugar de repouso, onde poderíamos ser nós mesmos e encontrar amor incondicional.

Partindo dessa consciência e do desejo inerente a todo ser humano de ter e ser família, percebemos o esforço das pessoas em tornar isso possível e concreto. A maioria de nós, mesmo quem não é cristão, luta e está disposto a construir um ambiente cercado dessa plena acolhida.

Preocupações financeiras e patrimoniais

Cada vez mais percebemos que a noção das pessoas sobre o que é edificar uma família está sendo a base de preocupações financeiras e patrimoniais. Como se amor e formação humana estivessem ligados a conforto e bem-estar material. Desde os preparativos do casamento até quando pensamos no convívio e na harmonia entre o casal, principalmente se o assunto for filhos, a primeira coisa que nos vêm à cabeça são as cifras (dinheiro).

Já imaginou alguém desistindo de ter filhos, porque não pode fazer uma viagem, porque contabilizou as fraldas ou por imaginar quanto custará a faculdade daqui a alguns anos?

Estamos investindo demais no trabalho e na carreira profissional, interpretando a harmonia familiar como uma associação financeira, que também divide as tarefas. Assim, as famílias têm se tornado frias e desprovidas de diálogo e afeto. Um praticamente não conhece o outro, pois onde não se demonstra o verdadeiro amor, as pessoas não adquirem confiança entre si.

Sua família precisa muito mais de você, da preciosidade que você é e dos dons que possui, do que do capital que possa produzir.

Quanto tempo você tem tido para seus filhos?

Grande parte dos problemas dos jovens com quem converso tem a ver com a ausência de seus pais. Moram na mesma casa, mas falta amizade, diálogo, testemunho, ensinamentos de vida, transmissão de experiências, confiança, sorrisos em vivências simples do dia a dia, que ficam gravadas para sempre na vida do jovem e que os preparam para as dificuldades. Mas sobram roupas e calçados de “marca”, aparelhos eletrônicos de última geração, viagens e uma casa cheia de coisas belas e de qualidade. Terceirizamos o aprendizado dos filhos; falta-nos tempo para estar com eles. Quanto tempo você tem tido para seus filhos?

Eu aprendi a nadar, a dirigir e até algumas aventuras com meu pai. Não digo que todos tenham de ensinar tudo isso a seus filhos, mas não vejo como positivo que tudo seja aprendido numa escolinha, com outras pessoas.

Ensine valores. São nas atividades corriqueiras de todos os dias que infundimos princípios nas pessoas que amamos. Os seus filhos precisam do seu material intelectual e espiritual, mas nem tanto dos bens que talvez você anda trazendo tanto para dentro de casa. Caso contrário, ficar improdutivo teria como consequência não ser mais amado.

Um casal que cultiva entre si os valores cristãos vence qualquer desafio da vida, pois Cristo venceu o mundo e nos deu a vitória. “Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores” (Rm 8,37).

Ter a família como base

Família não é um grupo de pessoas que simplesmente encontraram afinidades, porque tem de existir disposições além da amizade. Num lar, um dá a vida pelo outro, tem de haver um vínculo maior que o de sangue, que é de coração e alma. Família é a base, o alicerce para a construção da pessoa, por isso não pode estar condicionada a acabar se as afinidades uma hora chegarem ao fim.

Meus pais não tinham condições de “bancar” uma faculdade para mim, mas um dia nós sentamos para conversar e eles se disponibilizaram a isso. Mas me ensinaram a ser um homem honrado e trabalhador, responsável e de bem. Foi exatamente isso que me garantiu uma promoção na empresa que eu trabalhava, seis meses antes de terminar o ensino médio. Com esse novo cargo e salário, consegui arcar com os custos do meu curso superior.

Sou muito grato a meus pais, tanto pela disposição ao sacrifício quanto, e principalmente, por me transmitir valores que são base para toda e qualquer decisão minha até os dias de hoje.

Um dia, ouvi essa frase: “Não se preocupe em deixar herança para seu filho. Se ele tiver só isso, ele gastará e perderá tudo. Se você transmitir amor e valores, ele conquistará o mundo inteiro”.

A família sobrevive muito mais de amor e valores morais do que de patrimônio e bens que possam acumular.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

O valor de uma família

A instituição mais importante do mundo é a família. Para que este mundo seja reconstruído será preciso em primeiro lugar, reconstruir as famílias. Por isso, jovem, você que um dia formará uma família, precisa saber a sua importância.


São João Paulo II chamou a família de “Santuário da vida” (CF 11). Santuário quer dizer “lugar sagrado”. É ali que a vida humana surge como que de uma nascente sagrada, onde ela é cultivada e formada. A família é o escudo da vida. Sem ela a vida sofre. Ela é a base da sociedade.

Quando Deus desejou criar o homem e a mulher, Ele os quis em família. A família no plano de Deus é uma imagem da comunhão do Pai, do Filho e do Espírito Santo e a sua atividade de criar e educar os filhos é o reflexo da obra criadora de Deus. Desde que existe a humanidade, existe a família e ninguém jamais pôde ou poderá destruí-la, pelo fato de que ela foi instituída por Deus. Não foi um papa, teólogo ou sociólogo que inventou a família, foi o próprio Deus. Logo, ela é essencial para a felicidade do homem. “Ela é a célula originária da vida social, é a sociedade natural da vida”. (CIC 2207)

Quem não experimentou o amor no seio do lar, terá dificuldade para conhecê-lo fora dele. A família é a comunidade onde, desde a infância, cada um aprende os valores morais, começa a honrar a Deus e a fazer uso correto de sua liberdade. A vida em família nos ensina a viver em sociedade. Este é o desígnio de Deus para o homem e para a mulher, juntos, em família: “crescer”, “multiplicar”, “encher a terra”, “submetê-la”.

Daí, podemos ver, que sem o matrimônio forte e santo, não é possível termos uma família forte, segundo o desejo do coração de Deus. Se destruirmos uma família jovem, destruiremos a sociedade. Você pode perceber cada vez mais claramente, que os sofrimentos das crianças, dos jovens, dos adultos e dos velhos têm origem na destruição dos lares.

Quando o Filho de Deus desceu do Céu para salvar o homem, ao assumir a natureza humana, quis nascer numa família. Já que Ele não poderia ter um pai natural na terra, adotou José como pai legal: “Não é este o filho do carpinteiro?” (Mt 13,55) Com sua presença na família, Ele consagrou todas as famílias. Conta-nos São Lucas que após Jesus ter sido encontrado no Templo, eles voltaram para Nazaré, e ” e Ele lhes era submisso” (cf. Lc 2,51)

É muito significativo ainda, que “o primeiro milagre” de Jesus tenha sido realizado nas bodas de Caná (Jo 2), onde nascia uma família. Tudo isso mostra a importância da família para Deus.

Muitos crescem sem o calor amoroso do pai e da mãe, carregando consigo essa carência afetiva para sempre.

Nas Casas de Recuperação de drogados é fácil chegar à conclusão que, a maioria que está ali é fruto de uma família destruída ou mal vivida. O jovem não suporta viver em uma família na qual não haja um clima de paz e de bondade. Muitas vezes, ele não gosta do seu lar e vai procurar na rua o seu refúgio. E aí pode começar uma triste história de drogas, roubos…

Saiba que você amanhã, mais cedo do que imagina, será um pai ou uma mãe. Não permita que os seus filhos nasçam e cresçam num ambiente amargo para eles; será a pior herança que você poderá lhes deixar. Por isso, prepare-se para ser um pai ou uma mãe de verdade, capaz de ser um exemplo de vida para os seus filhos.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Assunção de Nossa Senhora

Hoje, solenemente, celebramos o fato ocorrido na vida de Maria de Nazaré, proclamado como dogma de fé, ou seja, uma verdade doutrinal, pois tem tudo a ver com o mistério da nossa salvação. Assim definiu pelo Papa Pio XII em 1950 através da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus: “A Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celestial.”.


Antes, esta celebração, tanto para a Igreja do Oriente como para o Ocidente, chamava-se “Dormição”, porque foi sonho de amor. Até que se chegou ao de “Assunção de Nossa Senhora ao Céu”, isto significa que o Senhor reconheceu e recompensou com antecipada glorificação todos os méritos da Mãe, principalmente alcançados em meio às aceitações e oferecimentos das dores.

Maria contava com 50 anos quando Jesus subiu ao Céu. Tinha sofrido muito: as dúvidas do seu esposo, o abandono e pobreza de Belém, o desterro do Egito, a perda prematura do Filho, a separação no princípio do ministério público de Jesus, o ódio e perseguição das autoridades, a Paixão, o Calvário, a morte do Filho e, embora tanto sofrimento, São Bernardo e São Francisco de Sales é quem nos aponta o amor pelo Filho que havia partido como motivo de sua morte.

É probabilíssima, e hoje bastante comum, a crença de a Santíssima Virgem ter morrido antes que se realizasse a dispersão dos Apóstolos e a perseguição de Herodes Agripa, no ano 42 ou 44. Teria então uns 60 anos de idade. A tradição antiga, tanto escrita como arqueológica, localiza a sua morte no Monte Sião, na mesma casa em que seu Filho celebrara os mistérios da Eucaristia e, em seguida, tinha descido o Espírito Santo sobre os Apóstolos.

Não subiu ao Céu, como fez Jesus, com a sua própria virtude e poder, mas foi erguida por graça e privilégio, que Deus lhe concedeu como a Virgem antes do parto, no parto e depois do parto, como a Mãe de Deus.

domingo, 13 de agosto de 2017

Evangelho do 19º Domingo do Tempo Comum

Depois da multiplicação dos pães, Jesus mandou que os discípulos entrassem na barca e seguissem, à sua frente, para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões. Depois de despedi-las, Jesus subiu ao monte, para orar a sós. A noite chegou, e Jesus continuava ali, sozinho. A barca, porém, já longe da terra, era agitada pelas ondas, pois o vento era contrário. Pelas três horas da manhã, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar. Quando os discípulos o avistaram, andando sobre o mar, ficaram apavorados e disseram: “É um fantasma”. E gritaram de medo. Jesus, porém, logo lhes disse: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!”. Então Pedro lhe disse: “Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água”. E Jesus respondeu: “Vem!” Pedro desceu da barca e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. Mas, quando sentiu o vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!”. Jesus logo estendeu a mão, segurou Pedro, e lhe disse: “Homem fraco na fé, por que duvidaste?”. Assim que subiram no barco, o vento se acalmou. Os que estavam no barco prostraram-se diante dele, dizendo: “Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!”. (Mt 14,22-33)


A fé vence e supera o medo que está em nosso coração

O grito dos discípulos, em meio às agitações do mar, não foi um grito de fé, mas de medo, desespero e desconfiança. Quando não estamos centrados em Deus, quando nosso olhar não está firme na direção de Jesus, olhamos para as agitações da vida, para os problemas e as situações tenebrosas que, muitas vezes, temos de enfrentar, nosso grito é semelhante ao dos discípulos. Não é esse o grito que nos salva. O que nos salva e nos socorre é o grito da fé e da confiança, é o grito daquele que coloca no Senhor o seu refúgio, o seu amparo, a sua vida, e diz: “Senhor, socorre-me! É em vós que eu confio”. Os discípulos, no entanto, ficaram apavorados e gritaram de medo. Há um medo dentro do coração de cada um de nós, que grita latentes em nossa vida; é o medo de tantas situações, de tantos fantasmas e ventos contrários, que vêm em nossa direção e nos deixam apavorados nas situações da vida. A fé que nós nutrimos e colocamos no Senhor nosso Deus vence e supera o medo, a fé ajuda e leva o coração a não escutar o grito de temor. Pelo contrário, é a fé que suprime os medos e manda os fantasmas do temor se calarem: “Quem fala em nosso coração é o Senhor Nosso Deus”. Como os medos serão aniquilados de nossa vida, se nós os alimentarmos e deixarmos de alimentar a nossa fé? Não devemos dar alimento nem voz aos nossos medos. Não os deixemos crescer, tomar forma, porque, quando eles crescem em nós, vão nos apavorando, tomando conta por dentro e por fora, eles criam fantasmas, fantasias, e nos tornamos reféns deles. E tornar-se refém do medo, nos dias de hoje, é algo cada vez mais comum. Surgem tantas síndromes e situações que aniquilam a vida humana, porque o medo tomou forma e corpo. Queremos, hoje, voltar o nosso olhar para o Senhor e dizer: “Senhor, socorre-nos, socorre nossa fraqueza e falta de fé. Socorre-nos, Senhor, de todo o mal que o medo lançou em nosso coração, porque em Ti está a nossa confiança, o nosso socorro e amparo.

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Santa Clara, patrona da televisão

“Clara de nome, mais clara de vida e claríssima de virtudes!” Neste dia, celebramos a memória da jovem inteligente e bela que se tornou a ‘dama pobre’.


Santa Clara nasceu em Assis (Itália), no ano de 1193, e o interessante é que seu nome vem de uma inspiração dada a sua fervorosa mãe, a qual [inspiração] lhe revelou que a filha haveria de iluminar o mundo com sua santidade.

Pertencente a uma nobre família, destacou-se desde cedo pela sua caridade e respeito para com os pequenos, por isso, ao deparar com a pobreza evangélica vivida por Francisco de Assis apaixonou-se por esse estilo de vida.

Em 1212, quando tinha apenas dezoito anos, a jovem abandonou o seu lar para seguir Jesus mais radicalmente. Para isso foi ao encontro de Francisco de Assis na Porciúncula e teve seus lindos cabelos cortados como sinal de entrega total ao Cristo pobre, casto e obediente. Ao se dirigir para a igreja de São Damião, Clara – juntamente com outras moças – deu início à Ordem, contemplativa e feminina, da Família Franciscana (Clarissas), da qual se tornou mãe e modelo, principalmente no longo tempo de enfermidade, período em que permaneceu em paz e totalmente resignada à vontade divina.

Nada podendo contra sua fé na Eucaristia, pôde ainda se levantar para expulsar – com o Santíssimo Sacramento – os mouros (homens violentos que desejavam invadir o Convento em Assis) e assistir, um ano antes de sua morte em 1253, a Celebração da Eucaristia, sem precisar sair de seu leito. Por essa razão é que a santa de hoje é aclamada como a “Patrona da Televisão”.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

São Lourenço, servia a Deus na Igreja de Roma

Festejamos, neste dia, a vida de santidade e martírio do Diácono que nem chicotes, algozes, chamas, tormentos e correntes puderam contra sua fé e amor ao Cristo. Lourenço, espanhol, natural de Huesca, foi um Diácono de bom humor que servia a Deus na Igreja de Roma durante meados do Século III.


Conta-nos a história que São Lourenço como primeiro dos Diáconos tinha grande amizade com o Papa Sisto II, tanto assim que ao vê-lo indo para o martírio falou: “Ó pai, aonde vais sem o teu filho? Tu que jamais ofereceste o sacrifício sem a assistência do teu Diácono, vais agora sozinho, para o martírio?”. E o Papa respondeu: “Mais uns dias e te aguarda uma coroa mais bonita!”. São Lourenço era também responsável pela administração dos bens da Igreja que sustentava muitos necessitados.

Diante da perseguição do Imperador Valeriano, o prefeito local exigiu de Lourenço os tesouros da Igreja, para isto o Santo Diácono pediu um prazo, o qual foi o suficiente para reunir no átrio os órfãos, os cegos, os coxos, as viúvas, os idosos… todos os que a Igreja socorria, e no fim do prazo – com bom humor – disse: “Eis aqui os nossos tesouros, que nunca diminuem, e podem ser encontrados em toda parte”.

Sentindo-se iludido, o prefeito sujeitou o santo a diversos tormentos, até colocá-lo sobre um braseiro ardente; São Lourenço que sofreu o martírio em 258, não parava de interceder por todos, e mesmo assim encontrou no Espírito Santo força para dizer no auge do sofrimento na grelha: “Vira-me que já estou bem assado deste lado”.

Roma cristã venera o santo espanhol com a mesma veneração e respeito com que honra seus primeiros Apóstolos. Depois de São Pedro e São Paulo, a festa de São Lourenço foi a maior da antiga liturgia romana. O que foi Santo Estevão em Jerusalém, isso mesmo o foi São Lourenço em Roma.

Santo do Dia - Canção Nova / Paróquia de Sant'Ana Bom Jardim - Pernambuco

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Vocação profissional: descoberta individual ou tradição familiar?

O homem não escolhe a família onde nasce, não escolhe a cultura que participa nem escolhe as várias situações nas quais foi posto, mas a descoberta da vocação profissional pode ser influenciada por esses meios.


Dentre esses limites criados pela circunstancialidade, porém, o homem tem a possibilidade, a capacidade e aptidão para escolher. Ser humano é estar em continua situação de escolha, de assumir compromissos e sofrer as consequências das escolhas feitas. Sem riscos na há opções significativas para o ser, e sem elas não há liberdade” (Martins 1980).

Hoje em dia, as pessoas, de maneira geral, estão muito pouco dispostas a descobrir sua verdadeira vocação. Parece que a população está dominada por uma anestesia que os meios de comunicação e mídias sociais estão causando, levando as pessoas num caminhar passivo.

Desde a infância e adolescência, os jovens são estimulados para, um dia, no terceiro ano do Ensino Médio ou um pouco antes, por aptidões ligadas às matérias humanas, exatas ou biomédicas definir seu caminho. Onde eu sou mais hábil, deveria escolher uma carreira e aqui depositar o resto da minha vida trabalhando nesta área. Mas será que é assim mesmo? Ensinar, no dia de hoje, o jovem a pensar é também fazê-lo se descobrir. É necessário conhecer-se o mais breve possível, para não ser vítima dessa pluralidade que instiga a cada um desses jovens por uma carreira. São eles: estabilidade de emprego garantido em uma profissão estruturada, identificação às atividades como são os militares (patriotismo), tradição, influência e pressões familiares e possibilidade de receber ensino conceituado e gratuito, perspectiva de ascensão social.

De todos esses aspectos, ficarei com a descoberta individual e tradição familiar que merece um aprofundamento.

Tradição familiar

A tradição familiar é extremamente relevante há anos. Muitos comportamentos, aptidões e mesmo o dar seguimento aos projetos dos mais antigos que desbravaram certos caminhos. Assim, um jovem se inspira no exemplo que tem de seus familiares. Muitos têm tanta convivência com a tradição que, desde cedo, buscam interagir e participar. As conversas sempre estão pelo ar. Como médico, vejo-me sempre partilhando algum fato interesse de medicina em casa, embora eu não seja um bom exemplo de tradição, pois nenhum filho meu tem seguido minha profissão, só me resta uma que ainda poderá decidir.

A tradição tem os dois lados. Um lado que já oferta a alternativa bastante exemplificada diante de um jovem, ajudando-o já a observar a prática das coisas. Nada melhor do que conhecer as coisas na prática, como nos ajuda a observar com mais profundidade e discernimento. As Universidades Americanas chamadas de Ivy League, em sua maioria, têm como um dos fatores de seleção de seus futuros alunos a Tradição Familiar naquela Universidade. Quem imagina isso como fator de seleção e o que está por trás disso, pois conhecer através de exemplos ajuda ainda mais o jovem a buscar se esmerar para conseguir manter a tradição da família e galgar ainda passos mais altos. São as Universidades mais difíceis de entrar nos Estado Unidos. Contudo, o fruto desse enorme esforço plural é a certeza de um futuro brilhante.

No Brasil, precisamos resgatar as Universidades e suas tradições também, pois há que se pautar a Educação do Ensino Superior em Mérito, porque a Vida Premia a meritocracia. Quando uma pessoa coloca em sua vida objetivos a serem alcançados e por mérito os alcança, é capaz de realizar coisas impensáveis e colaborar para o crescimento sustentável de uma nação, de uma maneira estável como são os Estados Unidos. Quer matar uma nação, tire da juventude a capacidade de arriscar, de se desafiar e vencer muralhas antes ditas imutáveis.

A descoberta individual

Outro ponto abordado, neste texto, é a descoberta individual. Um vez perguntaram a um grande inventor laureado pelo SmithSonian, academia de Ciências dos Estados Unidos, como ele tinha chegado àquela descoberta com tão pouca idade. Ele respondeu que não sabia que era impossível, então, fez! Todo o experimento estava dentro dele, por isso os seus professores o tratavam tão mal, pois não conseguiam enxergar o que para ele já estava pronto. Nós vamos nos surpreender quando virmos crianças que se posicionam como adultos, que argumentam e deixam os mais velhos sem resposta ou atônitos.

Grandes matemáticos, desde muito pequenos, já decifravam equações que nós normais demoraríamos todo o curso de nossa vida para entendê-los. Há dentro de cada um de nós alguém que precisamos conhecer, somos nós mesmos.

Para isso, à luz da verdade, podermos nos expor e, com discernimento, reconhecermos nossas aptidões e dificuldades. O jovem se mostra estável e dono de seu próprio caminho quanto mais reconhece as suas limitações e tenta, a todo custo, superá-las. No campo da vocação, não se deixar levar pelas pluralidades acima mencionadas é muito importante, pois nos faz livres. Precisamos ser livres para escolhermos com sabedoria. Para ter sabedoria é necessário: visão, experiência, memória e buscar sempre o que é bom, do jeito certo. Na vida não há atalhos. Na vida não há fórmula mágica para se conseguir as coisas de forma sábia, mas muito empenho com dedicação e caráter! Não basta ter sabedoria se o jovem não tem caráter! O grande juiz de nossa vida é a nossa consciência!

Não ter medo de errar

Um médico jovem é um manancial de amor a ser despejado no coração dos que ele encontra, assim assinalo nos meus livros Ecos do Silêncio e Semeando Dons colhendo vocações. A cada conquista dentro do desenvolvimento profissional é uma alegria incontida de quem sabe para onde está olhando, de quem confia que Deus abençoa sempre aqueles que andam em seus caminhos e colocou o dom em cada um de nós para os outros. Não importa o que façamos, mas que sempre tenhamos os valores morais, éticos e legais ao nosso lado, daremos frutos sobre frutos.

Uma mensagem final aos jovens que buscam, neste dia, qual o caminho a seguir: peça a sabedoria em hebraico: “Hochmá”, “arreté” em grego. Que sua ação seja plena em caráter.

Por último, não tenha medo de se corrigir quando o percurso não foi aquele que você se forçou a tomar, sempre há tempo de se reprogramar e buscar com coração aberto a verdadeira profissão ou vida consagrada, onde, ao começar a caminhar, sentirá sempre o gosto de sonhar pelo próximo dia, para mais uma experiência de vocação, de realização e frutificação. Em tudo, dai graças, pois esta é a vontade de Deus a vosso respeito!

domingo, 6 de agosto de 2017

Domingo Transfiguração do Senhor

Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e os levou a um lugar à parte, sobre uma alta montanha. E foi transfigurado diante deles; o seu rosto brilhou como o sol e as suas roupas ficaram brancas como a luz. Nisto apareceram-lhes Moisés e Elias, conversando com Jesus. Então Pedro tomou a palavra e disse: “Senhor, é bom ficarmos aqui. Se queres, vou fazer aqui três tendas: uma para ti, outra para Moisés, e outra para Elias”. Pedro ainda estava falando, quando uma nuvem luminosa os cobriu com sua sombra. E da nuvem uma voz dizia: “Este é o meu Filho amado, no qual eu pus todo meu agrado. Escutai-o!” Quando ouviram isto, os discípulos ficaram muito assustados e caíram com o rosto em terra. Jesus se aproximou, tocou neles e disse: “Levantai-vos, e não tenhais medo”. Os discípulos ergueram os olhos e não viram mais ninguém, a não ser somente Jesus. Quando desciam da montanha, Jesus ordenou-lhes: “Não conteis a ninguém esta visão até que o Filho do Homem tenha ressuscitado dos mortos”. (Mt 17,1-9)


O Cristo transfigura nossa vida

Neste domingo, temos a graça de celebrar a Transfiguração do Senhor. O que é essa festa que nós estamos celebrando, hoje, com tanto amor? É a festa da Ressurreição antecipada, é a manifestação do Ressuscitado em meio ao caminho natural da vida humana, é a semente da ressurreição sendo manifestada a cada um de nós. Cristo ainda vai passar pela Sua via crucis e pelo Calvário, mas Ele quer nos mostrar que, depois de toda cruz e via-sacra, o que nos espera é a vida nova, transformada e renovada. Do outro lado, a Festa da Transfiguração, onde nós contemplamos o Cristo glorioso e transfigurado na Sua aparência gloriosa acima de Moisés e Elias, n’Ele tudo se resume, completa-se e alcança a plenitude. É para Ele que nós devemos dirigir a nossa vida e o nosso coração. Caminhando em meio às cruzes da vida, nos sofrimentos, nos desalentos que todos nós enfrentamos no dia a dia, não podemos tirar d’Ele o nosso olhar. Quando nós contemplamos o Cristo, como o Senhor e a razão da nossa vida, Ele mesmo transfigura aquilo que vivemos. Transfigurar não é viver de aparências, pelo contrário, a transfiguração tira aquilo que é aparente, que nos deixa transfigurados ao mal, ao pecado e nos dá a verdadeira face do homem e da mulher de Deus configurados e semelhantes ao Cristo. Permite-nos, em meio às realidades humanas que nós vivemos e passamos, contemplar a glória que nos espera. O caminho para sermos transfigurados, a cada dia, é o da contemplação. Contemplar o Cristo nos transfigura e nos transforma; contemplar o Cristo vivo e real no meio de nós transforma os nossos sentidos. Os nossos olhos contemplam a Sua glória, os nossos ouvidos escutam a Sua Palavra, a nossa boca proclama: “Senhor, é bom estarmos aqui, é bom estarmos na Sua presença”. O nosso corpo, o nosso ser, a nossa sensibilidade são transfigurados. Já não somos movidos pelos impulsos da carne, da nossa humanidade que, muitas vezes, nos impulsiona para o mal e para o pecado, mas em nós o desejo divino, o gosto pelo Céu, o gosto pela Palavra de Deus, o gosto pelos sacramentos e pela oração tomam conta de todo o nosso ser. Permitamo-nos ser transfigurados pela presença de Jesus no meio de nós.

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

São João Maria Vianney, padroeiro dos sacerdotes

Com admiração, alegramo-nos com a santidade de vida do patrono de todos os vigários, conhecido por Cura D’Ars. São João Maria Vianney nasceu em Dardilly, no ano de 1786, e enfrentou o difícil período em que a França foi abalada pela Revolução Napoleônica.


Camponês de mente rude, proveniente de uma família simples e bem religiosa, percebia desde de cedo sua vocação ao sacerdócio, mas antes de sua consagração, chegou a ser um desertor do exército, pois não conseguia “acertar” o passo com o seu batalhão.

Ele era um cristão íntimo de Jesus Cristo, servo de Maria e de grande vida penitencial, tanto assim que, somente graças à vida de piedade é que conseguiu chegar ao sacerdócio, porque não acompanhava intelectualmente as exigências do estudo do Latim, Filosofia e Teologia da época (curiosamente começou a ler e escrever somente com 18 anos de idade).

João Maria Vianney, ajudado por um antigo e amigo vigário, conseguiu tornar-se sacerdote e aceitou ser pároco na pequena aldeia “pagã”, chamada Ars, onde o povo era dado aos cabarés, vícios, bebedeiras, bailes, trabalhos aos domingos e blasfêmias; tanto assim que suspirou o Santo: “Neste meio, tenho medo até de me perder”. Dentro da lógica da natureza vem o medo; mas da Graça, a coragem. Com o Rosário nas mãos, joelhos dobrados diante do Santíssimo, testemunho de vida, sede pela salvação de todos e enorme disponibilidade para catequizar, o santo não só atende ao povo local como também ao de fora no Sacramento da Reconciliação.

Dessa forma, consumiu-se durante 40 anos por causa dos demais (chegando a permanecer 18 horas dentro de um Confessionário alimentando-se de batata e pão). Portanto, São João Maria Vianney, que viveu até aos 73 anos, tornou-se para o povo não somente exemplo de progresso e construção de uma ferrovia – que servia para a visita dos peregrinos – mas principalmente, e antes de tudo, exemplo de santidade, de dedicação e perseverança na construção do caminho da salvação e progresso do Reino de Deus para uma multidão, pois, como padre teve tudo de homem e ao mesmo tempo tudo de Deus.

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Pastoral Familiar disponibiliza subsídio “Hora da Família”

A Comissão Nacional da Pastoral Familiar (CNPF) disponibilizou o subsídio “Hora da Família” 2017, com temas para os encontros da Semana Nacional da Família, que neste ano acontece de 13 a 19 de agosto.


A temática de reflexão do material, a partir do tema “Família, uma luz para a vida em sociedade” está em sintonia com o impulso da Igreja no Brasil para que seja percebida a importância das ações dos cristãos leigos e leigas na sociedade.

Os encontros para a Semana Nacional da Família são compostos de orações, momentos de escuta da Palavra de Deus e de partilha. Em cada um destes, a reflexão da temática é direcionada a partir de textos bíblicos, de trechos de documentos do Magistério da Igreja e de pequenas histórias.


O subsídio propõe sete temas:

1º Encontro: O perfil mariano da Igreja;
2º Encontro: A família;
3º Encontro: A necessária mudança de mentalidade e de estrutura;
4º Encontro: Igreja, comunhão na diversidade;
5º Encontro: O perdão na família: fonte de reconciliação e libertação;
6º Encontro: Serviço cristão no mundo;
7º Encontro: A família promotora da misericórdia na sociedade.

“Desejamos que, ao refletir sobre os sete temas propostos, nossas famílias cresçam na harmonia e na disposição de Servir melhor a Deus sendo realmente uma luz para a sociedade”, espera o assessor nacional da Comissão para a Vida e Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e secretário executivo da CNPF, padre Jorge Alves Filho.

Além dos tradicionais encontros celebrativos para o Dia das Mães e o Dia dos Pais, o Hora da Família 2017 apresenta uma sugestão de Leitura Orante com o tema “Valor e virtude do amor”, a partir do texto bíblico de I Coríntios, 13.

Outra novidade é a Consagração à Sagrada Família, que deve ser feita no dia 31 de dezembro. Para este momento, as famílias poderão utilizar o encarte com a imagem da Sagrada Família para consagração da casa como compromisso de fé, amor e missão.

Como adquirir

O subsídio “Hora da Família” é vendido no valor de R$ 3,00 pela Secretaria Executiva Nacional da Pastoral Familiar (Secren). Encomendas podem ser feitas pela Loja virtual , pelo telefone (61) 3443-2900 ou ainda pelo e-mail: vendas@cnpf.org.br.

O material também é distribuído pelos casais coordenadores e agentes da Pastoral Familiar nos regionais e dioceses.